Detectado um novo sinal, foram enviados aviões e navios para se determinar se é o submarino desaparecido.
Duas fontes diferentes revelaram ao Clarín que um sinal foi detectado e um novo perímetro de buscas foi estabelecido no Atlântico Sul. Perto da meia-noite, uma frota liderada pela corveta ARA Drummond estava indo para o local para tentar verificar se esse sinal corresponde ao submarino procurado desde a semana passada, após perder toda a comunicação com as bases em terra.
A versão coincide com outra que surgiu da Marinha dos Estados Unidos que teria localizado com um de seus aviões uma “mancha quente”, que corresponderia a um objeto metálico, a cerca de 300Km da costa de Puerto Madryn e a 70 metros de profundidade no Atlântico Sul.
O sinal, no entanto, não seria suficiente para determinar se o objeto detectado é, de fato o submarino ou os restos de outros naufrágios que possam ter ocorrido na área.
De qualquer forma, as fontes reconheceram que o pedido enviado era para se dirigirem “a toda velocidade” diante da possibilidade de que fosse o ARA San Juan.
Os porta-vozes da Marinha e do Ministério da Defesa disseram que a informação ainda não está confirmada. Uma vez verificado esse sinal e se for verificado que é o submarino, a operação de resgate começaria a tentar retirar os 44 tripulantes.
O ARA San Juan era esperado para chegar no domingo na sua Base de Mar del Plata. A última comunicação ocorreu na quarta-feira da semana passada às 7h30.
Cerca de 4.000 pessoas de vários países, entre eles Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Brasil, Chile, Peru, Colômbia e Uruguai, bem como da Argentina, participam da operação de busca e resgate no mar.
FONTE: Clarin