O submarino teria sofrido um defeito técnico na quarta-feira de manhã. Existem 40 tripulantes a bordo.
O subamrino ARA San Juan estava realizando exercício de vigilância na zona econômica exclusiva na altura de Puerto Madryn, teria sofrido uma falha à 36 horas atrás, e posterior incêndio no banco de baterias, sistema responsável por armazenar energia a bordo. Esse seria o motivo pelo qual, o contato entre o submarino (que levava uma tripulação de 40 pessoas, incluindo a primeira submarinista) e Puerto Belgrano foi interrompido.
“Nós não encontramos o submarino”, disse o porta-voz da Aramada Argentina, Enrique Balbi, em meio a relatos que informavam que o submarino havia sido localizado e que estava sendo transportado para um porto.
As declarações do porta-voz quebrou o sigilo que permanecia até ontem à noite. “A última comunicação foi na quarta-feira”, disse ele, assegurando que um plano resgate ao submarino foi implantado. “A versão do incêndio a bordo não é informação oficial, pode ter havido uma falha técnica”, disse Balbi. “Eu não tenho nenhuma comunicação ainda”, disse ele.
Para conseguir localizar o submarino, uma operação de Busca e Salvamento (SAR) foi montada com a participação de duas corvetas e aviões militares.
ARA San Juan (S-42) é um submarino tipo TR-1700 fabricado na Alemanha, que serve a Marinha Argentina desde 1985. Possui propulsão diesel-elétrico projetado para ataques contra forças de superfície.
De 2007 a 2014 o submarino deixou a sua base em Mar del Plata para uma modernização de “meia-vida”, a fim de prolongar a sua vida útil por 30 anos. Entre os trabalhos realizados, foi feita a troca dos 960 elementos de suas baterias, área onde provavelmente tenha ocorrido a falha que causou o incidente de quarta-feira.
FONTE: Clarin
FOTO: ARA