Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Artigos

Radar Artisan 3D da BAE Systems Maritime é pré-selecionado para equipar a Classe ‘Tamandaré’ da Marinha do Brasil

Luiz Padilha por Luiz Padilha
21/07/2019 - 10:04
em Artigos
43
38
compartilhamentos
5k
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Por Luiz Padilha

Após um longo processo para selecionar um consórcio vencedor de sua nova classe de escoltas, a Marinha do Brasil (MB) declarou o consórcio Águas Azuis como vencedor. O consórcio capitaneado pela Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer e estaleiro Oceana, apresentou um projeto derivado da MEKO A100 para a classe Tamandaré, onde nele está inserido o radar Artisan 3D da BAE Systems Maritime (BAE SM).

Ilustração do futuro Navio Classe Tamandaré da Marinha do Brasil

Durante a Euronaval de 2014, a Marinha do Brasil havia selecionado o radar naval Artisan 3D para equipar as Corvetas Classe Tamandaré (atualmente Navio Classe Tamandaré), prevendo uma parceria tecnológica entre a BAE Systems Maritime e a Bradar, uma empresa da Embraer Defesa e Segurança. Clique aqui para ver o anúncio!   

Anos se passaram entre o anúncio feito em 2014 até 2019, quando finalmente a Marinha do Brasil irá assinar o contrato para a construção de 4 navios classe Tamandaré, totalmente construídos no Brasil. Nesse período, muitas opções foram apresentadas à MB através dos consórcios participantes da concorrência internacional para o programa à época CCT (Corveta Classe Tamandaré), hoje NCT (Navio Classe Tamandaré), e o radar naval Artisan 3D estava incluído em mais de uma proposta.

Para conhecer onde o radar naval Artisan 3D é produzido, o Defesa Aérea & Naval (DAN), procurou o Sr. Marco Antonio Caffe, Gerente Geral da BAE Systems no Brasil e graças ao seu empenho, conseguimos a autorização para visitar a fábrica da BAE Systems Maritime no Reino Unido.

A fábrica onde são produzidos os radares navais da BAE Systems Maritime fica na cidade de Cowes na Ilha de Wight, localizada ao sul de Southampton, costa sul da Inglaterra. É lá que são produzidos os radares mais modernos utilizados pelos navios da Royal Navy (RN) atualmente, e o Artisan 3D é um deles.

Os destróiers Type 45 da RN utilizam o poderoso radar multifunção SAMPSON que com sua antena phased array, pode detectar alvos até 400km e acompanhar centenas deles ao mesmo tempo, mas nosso foco é outro radar, o Artisan 3D que equipa todas as fragatas Type 23 e os dois porta aviões classe Queen Elizabeth, e que também equipará o novo Global Combat Ship Type 26.

BAE Systems Maritime em Cowes

Instalações da BAE Systems Maritime em Cowes – UK

Após uma rápida travessia de ferryboat entre Southampton e a ilha de Wight, seguimos de carro para a fábrica da BAE Systems Maritime, onde fomos recebidos por Chris Jones, Chefe da Área de Radares e por Charles Vertigen, Gerente de Desenvolvimento de Negócios, que nos deram as boas vindas. A fábrica está instalada em uma enorme área, necessária para a instalação de torres com todos os radares produzidos pela empresa, em Cowes. Engenheiros de diferentes sistemas navais, fizeram uma apresentação sobre a empresa, seus produtos e seu processo de fabricação, afim de nos familizarmos com o que ainda veriamos de perto. Na oportunidade, fomos apresentados aos engenheiros responsáveis pelos radares Artisan 3D e AWS-10.

Radar Naval Artisan 3D

Radar Artisan 3D em testes

O radar Artisan 3D é um radar construído com módulos de transmissão em estado sólido e opera nas Bandas E/F. O engenheiro Geoff Downer, System Design Authority, nos apresentou as características do Artisan 3D, com destaque para a tecnologia de transmissão por rádio frequência através de fibra óptica e do sistema de refrigeração do radar, que o tornam atualmente a melhor opção para vigilância aérea e de superfície, gerenciamento de tráfego aéreo e designação de alvos a médio e longo alcance, para Marinhas modernas.

Novo radar 3D Artisan com estabilização mecânica para a Marinha Real Britânica

Perguntado sobre a capacidade de detecção de alvos aéreos (distância e altitude), Geoff respondeu que os números são classificados, mas que eram acima de 200Km de distância, provendo uma cobertura de altura maior que 70º, ressaltando ainda que o radar fornece ao navio a capacidade de detecção de mísseis a distâncias superiores a 50 Km e podendo detectar e acompanhar mais de 800 alvos no ar e no mar ao mesmo tempo.

YouTube video

 

Atualmente as 13 fragatas Type 23 e os 2 porta aviões classe Queen Elizabeth são equipados com o Artisan 3D na versão equipada com estabilização mecânica. A BAE Systems Maritime desenvolveu uma nova versão do radar equipada com um sistema de estabilização eletrônica, que tem como benefícios, uma estabilização mais rápida, menor peso e menor custo de manutenção. Esta versão irá equipar os novos Global Combat Ship Type 26 da Royal Navy, e também a nova classe Tamandaré da Marinha do Brasil, caso o Artisan 3D venha a ser confirmado.

Novo sistema de estabilização eletrônica sendo montado

A BAE Systems Maritime criou o sistema de estabilização eletrônica para reduzir os custos de suporte a longo prazo, e comprovou à Royal Navy, através de testes e ensaios em mar conduzidos em junho de 2016, que está em conformidade com a Especificação de Requisitos da Royal Navy, alcançando a prontidão de combate no mar.

A fábrica em Cowes possui esse laboratório que capta as emissões para testar e otimizar o radar Artisan 3D

Centrado em software com tecnologia Beamforming digital com processamento Doppler (feixes criados através de pulsos digitais), o Artisan 3D possui qualidade superior em prontidão situacional tática como sensor primário,  rastreamento e detecção automáticos, suporte de IFF – Identification Friend or Foe, proteção eletrônica contra Jammers e capacidade de integrar diferentes sistemas de armas de defesa.

Míssil Sea Ceptor sendo lançado da fragata Type 23 HMS Argyll

Algumas fragatas Type 23 já  estão equipadas com o míssil Sea Ceptor, totalmente integrado e comprovado com o Artisan 3D. Esse é um dado importante já que o Sea Ceptor será o míssil de defesa anti-aérea da futura classe Tamandaré.

Manutenção

A BAE Systems Maritime face a tendência mundial de redução de custos, buscou soluções para que o seu radar naval tenha um baixo custo de manutenção, aumentando de maneira significativa, sua vida útil. Os sistemas navais atuais são recheados de alta tecnologia e isso em alguns casos significa preços de aquisição e de manutenção bem altos, por isso a BAE Systems Maritime projetou o Artisan 3D com componentes comerciais, conferindo ao radar alta confiabilidade e disponibilidade operacional.

Artisan 3D na Marinha do Brasil

Engenheiro Geoff Downer mostrando ao editor do DAN, Sistema de radiofrequência por fibra ótica

Para a Marinha do Brasil, a BAE Systems Maritime tem um plano de manutenção para o ciclo de vida do radar igual ao que está sendo proposto para o PHM Atlântico, que inclui inclusive a proposta para a troca do sistema de estabilização mecânica pelo sistema eletrônico, o que tornaria o radar do Atlântico igual ao dos futuros navios da classe Tamandaré e da corveta Barroso, que receberá o mesmo modelo através do off-set do programa, e assim ter o mesmo processo de manutenção, reduzindo custos e aumentando o tempo de vida útil do equipamento.

Esse painel é onde se pode definir áreas de inibição de transmissão radar. É o mesmo em todos os navios que possuem o radar Artisan 3D, inclusive o PHM Atlântico

Radar Naval AWS-10

Em nossa visita o engenheiro Dale Songhurst, System Design Authority, nos apresentou ao novíssimo radar naval AWS-10. Este sofisticado radar de vigilância 2D, possui módulo de transmissão em estado sólido/Banda E/F e possui um desempenho superior para operar em ambientes exigentes, provendo ao navio uma cobertura aérea e de superfície de médio alcance.

Radar AWS-10 em testes na fábrica de Cowes

A indicação para a utilização desse moderno  radar, em navios atuais e futuros da Marinha do Brasil, se baseia na sua capacidade de integração a sistemas de combates existentes, integrando radares de navegação, sensores eletro-óticos e IFF (antena compatível com Modo S).

Com seu processamento de pulso digital, o AWS-10 é capaz de detectar pequenas e velozes embarcações mesmo em condições ECM hostis. Possui excelente capacidade para gerenciamento de tráfego aéreo de helicópteros, permitindo a operações 24h a bordo dos nossos Navios Patrulha Oceânico classe Amazonas e do NDM Bahia, por exemplo. O AWS10 usa os mesmos gabinetes e um ou mais módulos de transmissão / recepção do Artisan 3D para realizar suas operações de vigilância, assim a comunhão de equipamentos é mantida e os custos de suporte são minimizados.

NPaOc Amazonas sem o problemático radar Therma Scanter

Com uma antena leve pesando menos de 800 Kg, o AWS-10 é de fácil instalação, podendo ser instalado durante períodos normais de manutenção dos navios. Seu excelente desempenho se caracteriza pelo alcance instrumentado máximo de 180 Km, uma cobertura aérea superior a 40º e capacidade de rastrear mais de 800 alvos aéreos e de superfície, o que o torna um sério candidato para equipar os futuros OPVs classe River Batch II e os futuros OPVs do programa que a Marinha do Brasil ainda está para iniciar.

HMNB Portsmouth

O DAN foi convidado a conhecer o escritório da BAE Systems Maritime dentro da HMNB Portsmouth, local onde a Sra Claudia Roberts, é a COM (Class Output Management), gerenciando diversas atividades, incluindo gerenciamento de projetos, equipamentos, atualização e manutenção dos destróiers Type 45, das fragatas Type 23 e dos caça minas classe Hunt.

O desenvolvimento dessa infraestrutura permite fornecer uma solução única de engenharia, logística e manutenção para esses navios de guerra durante toda a sua vida operacional.

Este modelo de manutenção terceirizada pela Royal Navy, pode ser uma opção a ser adotada no futuro pela Marinha do Brasil.

Devido a óbvias restrições para fotografias, me foi permitido realizar apenas duas fotos onde aparecem o destróier Type 45 HMS Dragon e o OPV HMS Medway. Neste dia infelizmente não havia nenhuma fragata Type 23 na base.

Almoçamos no HMS Nelson Wardroom que fica em frente a uma das entradas da HMNB Portsmouth, dois lugares com muita história para contar, mas a agenda é apertada e fica para uma outra oportunidade. Após o almoço, fomos visitar o centro de realidade virtual da BAE Systems Maritime que fica dentro da base naval. Neste centro, a BAE Systems Maritime realiza todos os planejamentos em 3D para a construção de futuras embarcações ou como foi apresentado, a realização de modernização de navios com a captura de imagens 3D e a consequente digitalização das imagens, permitindo que se faça o estudo detalhado das modificações que o cliente deseja implantar.

Estudo da BAE Systems Maritime para um possível requisito da Marinha Brasileira no futuro

Durante minha visita me foi apresentado o OPV classe River Batch II com hangar e um canhão de 40mm. O navio é semelhante a nossa classe Amazonas, e o design apresentado mostra a capacidade para hangarar as aeronaves IH-6B (Esquadrão HI-1), UH-12 (Esquadrão HU-1) e AH-11B (Esquadrão HA-1), permitindo ao navio operar dia e noite. Quando a Marinha der início ao programa para os novos Navios de Patrulha Oceânico, essa é uma excelente opção dado o histórico positivo da classe Amazonas na MB.

MISC – Maritime Integration & Support Centre

Instalações do MISC – Maritime Integration & Support Centre no alto da montanha Portsdown
Em nosso último dia em Portsmouth, fomos ao MISC, localizado no topo da montanha Portsdown. Nessas instalações, foram construídas réplicas perfeitas dos mastros dos navios para testes de todos os sistemas navais embarcados, e assim poder testar com precisão as condições reais do navio usando a mesma tecnologia de sistema de combate encontrada na frota da Royal Navy. A instalação permite que engenheiros altamente qualificados desenvolvam e testem os principais elementos dos sistemas de combate antes de serem instalados em navios e, uma vez em serviço, forneçam suporte durante o ciclo de vida útil do navio.

 

A BAE Systems Maritime investe em jovens engenheiros para se manter sempre na vanguarda na área de radares e sistemas de combate

Também foi possível ver o desenvolvimento do novo INTeACT Combat Management System, que utilizando uma arquitetura de sistemas abertos, permitirá que Marinhas implantem rapidamente novas tecnologias e aprimorem os recursos de envio de informações, assegurando que estejam preparados para ameaças em rápida evolução.

Mastro da fragata Type 23 com o radar Artisan 3D
O INTeACT é baseado no sistema DNA (2) em uso pelas fragatas Type 23, LPDs, OPVs River Class Batch II, destróiers Type 45 e os porta-aviões da classe Queen Elizabeth (QEC). A BAE Sustems Maritime, em continua evolução, pesquisa novas tecnologias como inteligência artificial, informação, guerra eletrônica, veículos não tripulados e novos armamentos, para poder oferecer aos clientes, sempre soluções de ponta.

 

Andy Darlington, Radar Specialist (SME), Serviços de Suporte à Integração do Sistema de Combate Naval (NCSISS) mostrando as capacidades da BAE Systems Maritime
Radar Artisan 3D instalado no porta aviões classe Queen Elizabeth – Foto: Trevor Sheehan
Pelo que vimos o MISC é vital para garantir que os equipamentos de combate a bordo da frota da Royal Navy tenham o máximo desempenho operacional. O MISC também possui integrado o  sistema de combate do HMS Prince of Wales, promovendo o mesmo desenvolvimento para a evolução dos novos sistemas para a Royal Navy.

 

Luiz Padilha, editor do DAN junto a equipe da BAE Systems Maritime em Cowes-UK
Notícia Anterior

Aeroporto lotado de Boeings 737 MAX é descoberto na Califórnia

Próxima Notícia

Blindado alemão PUMA se tornou em 'poço sem fundo', segundo mídia alemã

Luiz Padilha

Luiz Padilha

Notícias Relacionadas 

Foto: Gustavo Andrade/Líder
COVID-19

ANAC autoriza a Líder a realizar transporte de oxigênio por helicópteros

19/01/2021 - 16:16
Infantaria aerotransportada do Irã participando de um exercício militar na região costeira de Makran, no sudeste do Irã. AFP/Exército Iraniano
Internacional

“Eqtedar 99” – Exército iraniano realizou exercícios perto da foz do Golfo Pérsico

19/01/2021 - 11:59
Nova metralhadora de combate Okhotnik instalada no véiculo Taifun-K
Indústria de Defesa

Nova metralhadora com módulo de combate Okhotnik é testada com sucesso na Rússia

19/01/2021 - 11:45
Carregar mais
Próxima Notícia
Carro de combate PUMA alemão

Blindado alemão PUMA se tornou em 'poço sem fundo', segundo mídia alemã

Comentários 43

  1. Gabriel BR says:
    2 anos atrás

    BAE Systems é TOP!

    Responder
  2. Gallito says:
    2 anos atrás

    Excelente Matéria Padilha bastante esclarecedora, Parabéns !

    Gostaria de levantar uma questão aqui, visto que a MB possui o direito de produção dos NPaOcs da Classe Amazonas em estaleiros Nacionais ou no AMRJ, não seria mais interessante renegociar esse direito com esse novo design maior e com Hangar demonstrada na matéria ? Claro existindo o interesse pelo mesmo é claro por parte da MB.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado. Respondendo a sua pergunta, eu não sei se realmente possuímos os direitos para construir o classe River Batch I, como foi divulgado anteriormente. Vou checar essa informação. O que temos é que a MB está muito satisfeita com a classe Amazonas e isso pode sim, indicar que quando a MB optar por mais OPVs, essa classe seja uma das opções.
      O que sei é que o navio recebeu muitas melhorias comparando com os nossos. Enfim, como não teremos tão cedo uma concorrência para OPVs, vamos curtir nossas Tamandares e nossos submarinos, porque é o que temos pra hoje.

      Responder
      • Gallito says:
        2 anos atrás

        Em relação aos direitos de fabricação, eu li aqui.
        https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/euronaval-2014-emgepron-promove-o-npaoc-br

        Responder
        • Luiz Padilha says:
          2 anos atrás

          Pois é. Entao deixa eu contar uma coisa. Na MB até o passado muda. Logo, naquela época isso fora divulgado, porém, nunca demonstrado.

          Responder
  3. Marcio says:
    2 anos atrás

    Excelente matéria! Parabéns

    Responder
  4. Ricardo Santos says:
    2 anos atrás

    Uma grande pena, pois a classe Tamandaré não passará do lote inicial! Perfazendo e incorrendo no mesmo erro das Inhauma, somente 4 unidades! O resto serão xompras de oportunidade, isso se, por um milagre da natureza acontecerem! Prova inequicoca da incompetência e visão obtusa de nosso almirantado e nossos governantes!!! Tenho que dar o braço a torcer a De Gaule: o Brasil nunca foi e nunca será um país sério!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Responder
    • wilson says:
      2 anos atrás

      A classe Inhaúma veio em um período muito ruim, afinal foi a época da hiperinflação e outra coisa que levou ao cancelamento da continuidade da classe foi o desempenho dos navios em alto mar, a Barroso foi feita visando corrigir estes problemas e só não foram feitas mais por problemas econômicos.
      Não duvido da Marinha construir mais 4 Tamandarés só que com algumas melhorias.

      Por fim De Gaule nunca disse esta frase (ela foi dita, só não sei por quem) e o Brasil teve sim períodos em que foi um país sério como o 2º Reinado, nas guerras mundias e de certa forma o governo FHC (apesar de tudo).

      Responder
      • Fernando Turatti says:
        2 anos atrás

        Wilson, o Brasil não terá um momento econômico melhor que a década passada quando a Barroso após muito tempo foi concluída. O Boom dos commodities já era, agora mesmo que nós retomemos o crescimento, dificilmente chegaremos aos patamares ridículos daquele ponto, logo, se nem ali deram continuidade na subclasse Barroso, acho que nunca passará muito disso.

        Responder
        • wilson says:
          2 anos atrás

          O Brasil já teve ao longo da sua história vários boons econômicos, a maioria sendo desperdiçado pelas crises que vieram depois.
          Você tem razão ao afirmar que o boom das commodities já passou, mas agora com o cenário de guerra comercial entre EUA e China várias empresas de alta tecnologia estão estudando a retirada parcial ou total de suas cadeias de produções da China e se o Brasil, no caso o governo reduzir muito os impostos neste segmento (como está tentando fazer) poder ser que algumas venham para cá, isso pode ser um novo momento para a economia brasileira.

          Responder
  5. Luciano Andrade says:
    2 anos atrás

    Caro Padilha, mais uma vez obrigado pela atenção.
    Abs.
    PS: continuo sem conseguir responder abaixo de sua resposta, tanto no Chrome quanto no Firefox.

    Responder
  6. kleber says:
    2 anos atrás

    Parabens Padilha muito boa materia

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado.

      Responder
  7. XO says:
    2 anos atrás

    Bela reportagem, Padilha… e pensar que eu usei o AWS-4 quando cheguei na Esquadra, a bordo da saudosa V-33… o tempo passa… abraço…

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado XO mas não diga isso que assim vc revela sua idade. rsrsrsrsrsrs

      Responder
      • XO says:
        2 anos atrás

        Hahahaha… too late, my friend… abraço…

        Responder
        • Luiz Padilha says:
          2 anos atrás

          Kkkkkk

          Responder
  8. Luciano Andrade says:
    2 anos atrás

    Caro Padilha, não estou conseguindo postar utilizando o campo ‘responder’, logo abaixo do que me respondeu, assim vou por aqui mesmo:
    Obrigado pela atenção. Abusando um pouco mais de sua paciência, na legenda está: “NPaOc Amazonas sem o problemático radar Therma Scanter” então simplesmente o retiraram e não instalaram nada no lugar?
    Abs.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Luciano, a utilização deste tipo de radar não é impeditivo para as operações do navio. O mesmo foi retirado devido a um defeito na chegada ao Brasil de difícil e cara solução, por esta razão, e você sabe das restrições orçamentárias, optou-se por não consertar. Se a MB vir a abrir uma concorrência para uma nova série de OPVs, a classe River batch II com Hangar estará sendo oferecida com o novíssimo AWS-10, proporcionando a capacidade de operações noturnas, capacidade esta que a classe Amazonas não possui.

      Responder
  9. Vagner Belarmino says:
    2 anos atrás

    Parabéns Padilha!
    Excelente matéria, padrão DAN.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado Belarmino.

      Responder
  10. india-mike says:
    2 anos atrás

    Excelente matéria Padilha, parabéns. Achei particularmente interessante o possível projeto da BAES para o futuro RFP de NPaOc da MB e a sugestão da padronização do AWS-10 como radar básico para nossos atuais e futuros patrulhas oceânicos assim como o Bahia. Se esse for realmente o caso, acharia interessante sua adoção tb na Barroso, fazendo uma modernização um pouco mais simples e barata, sabendo que ela dificilmente poderá operar os Sea Ceptor devido a questões de espaço físico.

    Agora, não acredito que vcs perderam a oportunidade de fazer a travessia da Isle of Wight pra Portsmouth de hovercraft… é um dos poucos lugares do mundo onde hovercrafts fazem um serviço regular de passageiros…

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      india-mike, a corveta Barroso receberá o mesmo radar da classe Tamandaré. Isso faz parte do off-set do programa. Fiz a travessia através do RED JET. Veja aqui ele é muito rápido, silencioso e seguro.
      https://www.youtube.com/watch?v=729csXRH4Nk

      https://www.youtube.com/watch?v=0PhsF0bGVxI

      Responder
      • MMerlin says:
        2 anos atrás

        Ótimo artigo Padilha.
        Para conhecer a BAE Systems no Reino Unido tem que fazer por merecer.
        Você comentou em off-set do programa…
        Quais são atualizações que serão aplicadas já planejadas para a Barroso?
        Abraços.

        Responder
        • Luiz Padilha says:
          2 anos atrás

          Não sei todos, mas o radar, o CMS e outros itens que prefiro esperar o contrato ser assinado em dezembro.

          Responder
  11. Eugênio Luiz dos Santos says:
    2 anos atrás

    BRAVO ZULU! Excelente matéria!

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado

      Responder
    • Douglas Melo says:
      2 anos atrás

      Acredito que as Napaocs que serão adquiridos , poderiam inserir o radar gaivota x , de produção nacional , além das Amazonas através de um off set receber os mesmos sistemas e armamentos das futuras Napaocs , excelente matéria !

      Responder
  12. GFC_RJ says:
    2 anos atrás

    Que belíssima oportunidade e privilégio esta visita às instalações da BAE naval na Inglaterra. Deve ser a situação “pinto no lixo”. Parabéns pela matéria.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado.

      Responder
  13. Vicente Jr. says:
    2 anos atrás

    Excelente reportagem! Alguns andavam fazendo lobby para o radar alemão TRS 4D nas Tamandarés… Mas, pelo vídeo e pela reportagem do site, o Artisan 3D parece ser muito difícil de ser superado.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Vicente o TRS4D chegou tarde. Ele não pode ser incluído pois não esteve em nenhuma proposta, logo é carta fora do baralho.

      Responder
  14. Alexandre Thibaut says:
    2 anos atrás

    Muito boa e esclarecedora a materia. Não sei se é possível com o processamento de pulso digital, o AWS-10 ser capaz de detectar pequenas e velozes embarcações de polietileno – PEAD chamados barcos de plástico de engenharia. Valeria uma consultar.

    Responder
  15. Mercenário says:
    2 anos atrás

    Em tempo, os River batch II, salvo engano, utilizam o Terma Scanter 2D. Há informação de que será substituído nos últimos da classe pelo AWS-10?

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      O radar AWS-10 ficou pronto depois que a RN bateu o martelo. Por isso a opção pelo Terma.

      Responder
  16. Mercenário says:
    2 anos atrás

    Parabéns pela matéria.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado

      Responder
  17. Luciano Andrade says:
    2 anos atrás

    Mais um show de reportagem, parabéns Padilha.
    Aproveitando, poderia me esclarecer essa questão do radar Therma Scanter: ele foi ou será substituido nos navios classe Amazonas pelo AWS-10? Esse último já está no NDM Bahia? Ou tudo é apenas uma boa sugestão de aplicação desse equipamento na MB?
    Abs.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      A classe Amazonas possui o Terma Scanter que não funciona a contento. Os ingleses devem instalar o AWS-10 em um futuro lote de OPVs.No NDM Bahia é apenas uma opção.

      Responder
  18. Samuel Gregório says:
    2 anos atrás

    Matéria excelente.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado

      Responder
  19. Tomcat4.0 says:
    2 anos atrás

    Excelente matéria, parabéns. Bacana a questão do “possível” requisito da MB .

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      2 anos atrás

      Obrigado

      Responder

Deixe uma resposta para Gallito Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.




Redes Sociais

Facebook Instagram Twitter Youtube

Comentários

  • OSEIAS em Nova metralhadora com módulo de combate Okhotnik é testada com sucesso na Rússia
  • Hellen em “Eqtedar 99” – Exército iraniano realizou exercícios perto da foz do Golfo Pérsico
  • Pawel em Nova metralhadora com módulo de combate Okhotnik é testada com sucesso na Rússia
  • José de Paula em NPaOc “Araguari” realiza ações de presença nos Arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo
  • Satyricon em ASPIRANTEX 2021: O A-4 Skyhawk da Marinha em ação
  • Gustavo Afonso em ASPIRANTEX 2021: O A-4 Skyhawk da Marinha em ação
  • ENEAS RIBEIRO DE AGUIAR em NPaOc Apa (P 121) parte hoje de Santos com um cilindro de Oxigênio para Belém-PA




Publicações DAN

  •  
  • Artigos

Dia do Marinheiro é comemorado com dois importantes marcos do Prosub

Operação Poseidon: Exército, Marinha e Aeronáutica operam juntos pela primeira vez a partir do PHM ‘Atlântico’

Esquadrão HS-1 realiza o primeiro pouso a bordo com OVN na Marinha do Brasil

EXOP Tápio 2020 – Cenários de guerra durante exercício simulado

Por dentro do NApLog BAC Cantabria (A 15) da Marinha Espanhola

Docksta CB90 HSM – Uma embarcação multifunção para diferentes Marinhas

Privatização da Nuclep: o PROSUB corre risco?











  • Home
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval

© 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval