Aeroporto de Manaus tem cemitério de aviões

Sete empresas de aviação são responsáveis pelos aviões que estão abandonados no aeroporto. Foto: Patrick Marques/G1 AM

Por Patrick Marques

Há pelo menos 17 anos, a pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, também passou a ser um “estacionamento” para aviões abandonados. Até os dias de hoje, quem olha para a pista, mesmo do lado de fora do aeroporto, consegue ver as aeronaves abandonadas e com as marcas do tempo.

As aeronaves estão ao lado da pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Foto: Patrick Marques/G1 Amazonas

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no total, 11 aeronaves estão abandonadas atualmente no aeroporto. Os aviões que estão abandonados no Aeroporto de Manaus são dos modelos Boeing 707-300 e 737-200, DC-8 F, Learjet 35, Cessna 210, ATR-42 e Citation-J2.

Marcas do tempo podem ser vistas nas aeronaves abandonadas no aeroporto de Manaus. Foto: Patrick Marques/G1 AM

Sete empresas de aviação são responsáveis pelos aviões que estão abandonados no aeroporto. Segundo a Infraero, as aeronaves foram deixadas no local após a falência de empresas, após as aeronaves terem o certificado de aeronavegabilidade cancelado ou terem sido acidentadas.

Aviões são dos modelos Boeing 707-300 e 737-200, DC-8 F, Learjet 35, Cessna 210, ATR-42 e Citation-J2. Foto: Patrick Marques/G1 AM

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ao G1 que cabe ao operador aeroportuário notificar o proprietário para retirada e pagamento de eventuais taxas de estacionamento das aeronaves no local.

Caso haja dificuldades, o administrador deve recorrer à Justiça para que o bem seja removido. A Anac disse ainda que, em muitos casos, as aeronaves acabam indo para leilão por determinação judicial.

Segundo Infraero, a empresa apenas recebe as aeronaves que estão na pista do aeroporto como depositária do Poder Judiciário. Foto: Patrick Marques/G1 AM

Segundo a Infraero, a empresa apenas recebe as 11 aeronaves que estão na pista do aeroporto como depositária do Poder Judiciário, e as coloca em áreas que evitem interferência nas operações regulares do aeroporto.

Quando ocorre essa decisão e as aeronaves ficam a cargo da Justiça, a Anac informou que pode ser chamada para avaliar as condições técnicas e operacionais da aeronave e peças a fim de direcionar o bem para uso ou sucata. O G1 entrou em contato com as empresas responsáveis pelas aeronaves, mas não obteve retorno.

FONTE: G1

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