CHC Brasil reuniu membros importantes do setor aéreo e de óleo e gás para discutir sobre segurança

O evento que contou com presenças nacionais e internacionais, tratou de CRM e LOSA, entre outros. O Brasil adere às melhores práticas

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2014 – Discutir e compartilhar as melhores práticas de segurança operacional aérea. Esse é o objetivo do 2014 CHC Brasil Safety & Quality Summit – que foi cumprido, segundo a BHS (Brazilian Helicopter Services), e que se encerrou no início da tarde desta sexta-feira, em Copacabana, Rio de Janeiro. A BHS é a subsidiária brasileira da canadense CHC Helicopter, líder global em serviços de helicópteros, e da empresa operadora do CHC Group Ltd.

O evento, que começou ontem (25/set), reuniu cerca de 150 profissionais da indústria de transporte aéreo e óleo e gás como: lideranças das empresas de transporte aéreo comercial e offshore, fabricantes de helicópteros nacionais e internacionais, líderes de empresas petroleiras, fornecedores de materiais e serviços, e membros de agências reguladoras, como Agência Nacional de Aviação (ANAC). O ponto focal foram as melhores práticas de segurança operacional aérea.

“A presença de representantes tão importantes da indústria e o alto nível de discussões, debates e compartilhamento de experiência foram ao encontro do que queríamos e beneficia toda a cadeia. Formar alianças é fundamental, já que todos visam à segurança. Trazer ao Brasil profissionais expoentes em seus campos de estudo e atuação agrega valor e eleva o padrão dos serviços de todos os elos da cadeia”, comenta o gerente geral de operações da BHS, Ricardo Maltez.

Bill Amelio (ao fundo), presidente e CEO da CHC, fala aos participantes durante o 2014 CHC Brazil Safety & Quality Summit

O executivo conta que o evento começou com a visão da ANAC, que é a agência que regula o setor, o que demonstra o pleno apoio da entidade às causas comuns. “Depois, o presidente e CEO da CHC Helicopter, Bill Amelio, chamou a todos para “enfrentarmos a realidade de nossa realidade” e destacou que o uso de tecnologias e práticas transformadoras é uma promessa dessa indústria – e deu como exemplos Flight Data Monitoring (FDM – tecnologia para monitorar os dados de voos), o CRM (Crew Resource Management) e o Line Operations Safety Audits (LOSA, Auditorias de Segurança nas Operações de Linha)”, conta.

Bill Amelio também registrou os avanços dos trabalhos conjuntos dos operadores em busca de melhorias na segurança, além de anunciar a fundação da entidade HeliOffshore, que tem como fundadores, além da CHC, outros principais operadores em nível mundial (Bristow, PPI, ERA e Bond). A HeliOffshore tem o tema segurança como seu único foco, fomentando a disseminação de melhores práticas, inovações e tecnologias mundialmente.

O superintendente de segurança operacional da ANAC, Wagner Moraes, falou da criação de redes colaborativas para melhorar a segurança no setor, colocando a entidade à disposição de todos os membros da indústria. Moraes enfatizou a importância do evento para o calendário brasileiro.

O vice-presidente de segurança e qualidade da CHC, Duncan Trapp, que intermediou todo o 2014 CHC Brasil Safety & Quality Summit, destacou a maturidade da indústria da aviação brasileira, justamente porque o evento reuniu seus representantes para discutir um assunto comum.

Em sua apresentação, a gerente regional de segurança e qualidade da CHC, Ana Claudia Galvão, destacou a importância da disseminação de informações entre todos os operadores. “O compartilhamento de conhecimento e colaboração visa aos seguintes objetivos: motivar, acompanhar e influenciar mudanças nas regulamentações. E essa difusão de conhecimento das praticas levará a todos da cadeia a um ambiente mais seguro, o que rompe a fronteira comercial”, disse.

Jon Woodrow, principal executivo da Travelers Syndicate, que reúne 13 mil funcionários em diversos países, falou dos desafios da indústria de seguros da aviação, evidenciando, ainda, que “a cultura da segurança deve ser disseminada do topo à base”.

O professor e membro do departamento de fatores humanos e sistemas da Embry-Riddle Aeronautical University, Dr. Scott A. Shappell, falou de avançados estudos sobre fadiga e sono, resumindo, em sua apresentação, que é fundamental mantermos a rotina, para melhorar a qualidade do sono, que costuma ser insuficiente entre as pessoas. “Há momentos em que estamos mais suscetíveis a riscos e é importante atentar para isso”, alertou.

Mike Pilgrim, diretor da Helinalysis Ltd., tratou, entre outros pontos, dos desafios de redução de riscos e da melhoria de procedimentos. “Segurança é um problema de toda a indústria”, pontuou.

Já o Dr. Arnoud Franken, consultor e pesquisador da Cranfield School of Management, discorreu sobre como estabelecer o entusiasmo entre pessoas, de forma a que todos se sintam engajados e, assim, cheguem ao que ele chamou de perigo zero (Zero Harm).

E George Santos, instrutor/examinador licenciado da United Kingdom Civil Aviation Authority (UK CAA), especialista em CRM, falou sobre a importância de as equipes seguirem procedimentos não apenas porque as organizações demandam, mas principalmente porque acreditam nos mesmos.

O CHC Safety & Quality Summit é realizado pela CHC há 10 anos em Vancouver, Canadá, onde fica a sede da empresa, e essa foi a 2ª edição em solo brasileiro. Além de permitir a troca de experiências, o S&Q Summit também proporciona oportunidade de aprendizagem, debates e de networking entre todos os membros da cadeia de serviços.

FONTE: G&A  Comunicação Corporativa

 

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