Defesa apoia Eleições 2014 em logística e garantia de votação e apuração

Brasília, 01/10/2014 – Cerca de 30 mil homens da Marinha, do Exército e da Força Aérea vão atuar no apoio à realização das eleições gerais de 2014, marcada para próximo domingo (5/10). Os militares vão auxiliar a Justiça Eleitoral no apoio logístico, levando equipamentos e pessoal a locais longínquos e isolados, e também assegurando a normalidade na votação e apuração do pleito em municípios indicados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelo menos 342 localidades de 15 estados contarão com o suporte das Forças Armadas.

Em 254 municípios de 11 estados haverá operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Já em 88 localidades de cinco estados haverá apoio logístico, inclusive com o emprego de aeronaves, helicópteros, embarcações leves e médias, caminhões e veículos leves.

“Nosso apoio se dá em locais de difícil acesso, principalmente na região amazônica, onde não há como chegar os meios do TSE. As Forças Armadas usarão de seus meios, principalmente aéreos e fluviais, para levar as urnas e o pessoal da Justiça Eleitoral a esses locais para que os eleitores tenham condições de votar”, explicou o adjunto da Subchefia de Operações do Ministério da Defesa, Paulo Sérgio Ribeiro.

O apoio militar à realização das eleições é prevista constitucionalmente e pela legislação ordinária (ver infografia). As regras de engajamento das Forças Armadas foram definidas em julho último, quando o ministro da Defesa, Celso Amorim, e presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, assinaram acordo de cooperação com as regras de engajamento dos militares no pleito de 2014.

Tanto o apoio logístico como o de segurança são solicitados pela Justiça Eleitoral nos estados. Os pedidos são submetidos à análise do TSE e, caso aprovadas, encaminhadas ao Ministério da Defesa. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) é o órgão responsável pelo planejamento e execução das operações nas eleições de 2014.

Arte: Pedro Dutra
Fotos: Conselho Nacional de Justiça, Marinha do Brasil e Agência Força Aérea
FONTE:Asscom

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