Dimensão 22: Aeronaves da FAB recebem adesivos da campanha

A Ala 12, situada em Santa Cruz (RJ), iniciou, nessa quinta-feira (19), o procedimento de disposição do adesivo da campanha Dimensão 22 da Força Aérea Brasileira (FAB). Nesta etapa, foram elencadas as aeronaves P3-Orion, da Aviação de Patrulha; o C-95 Bandeirante, da Aviação de Transporte; o F-5, da Aviação de Caça; e o H-36 Caracal, da Aviação de Asas Rotativas. As aeronaves pertencem, respectivamente, ao Esquadrão Orugan (1º/7º GAV), ao Esquadrão Pioneiro (3º ETA), ao Esquadrão Jambock (1º GAVCA) e ao Esquadrão Puma (3º/8º GAV).



O Chefe do Estado-Maior da Ala 12, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Santos de Faria, destacou a relevância da Organização Militar para o início deste trabalho. “Nós temos vetores das diversas aviações. Juntos, eles cumprem as ações da FAB de Controlar, Defender e Integrar o território nacional, dentro de um cenário tridimensional de 22 milhões de km²”, afirma.

O Comandante do 3º ETA, Major Aviador Fábio Ferreira Silva, observa que a Aviação de Transporte também está ligada diretamente à integração do território nacional. “O Esquadrão tem se caracterizado por operar em todo o país, inclusive em cidades de difícil acesso, onde somente aeronaves da FAB conseguem chegar. Esta é uma peculiaridade do Bandeirante que, além disso, também consegue oferecer apoio às missões de controlar e defender o nosso território”, disse.

O Capitão Aviador Kaê Miranda Silva, piloto do 1º/7º GAV, explica como a Aviação de Patrulha se enquadra no conceito da Dimensão 22. “O avião P3-Orion, que está inserido na Aviação de Patrulha, é uma aeronave multimissão, o que possibilita cumprir as diversas ações de Força Aérea, como reconhecimento aéreo, apoio em buscas e defesa, além de patrulha marítima”, diz.

Já o piloto do 1° GAVCA, Tenente Aviador Luca Centurione Scotto, fala do papel importante da Aviação de Caça na defesa, ação instituída na missão constitucional da FAB. “O 1° Grupo de Aviação de Caça realiza missões complexas de defesa aérea, inseridas em um cenário de guerra moderno, em todos os 22 milhões km² do espaço aéreo nacional”, afirma.

O Tenente Aviador Airton Camara de Medeiros Junior, piloto do 3º/8º GAV, observa que o helicóptero é uma aeronave de grande versatilidade,, cumprindo bem a missão da FAB. “As aeronaves de asas rotativas estão habilitadas para diversas ações, como busca e salvamento, combate e resgate, além de evacuação aeromédica e transporte de tropa para outras partes do país. Enquanto uma aeronave de asa fixa precisa pousar em uma pista, nós podemos realizar evacuação para dentro da aeronave ou para um lugar de difícil acesso, sem precisar pousar. Por tudo isto, acredito que Esquadrão está inserido de forma plena na Dimensão 22”, diz.

Segundo o Chefe da Divisão de Engenharia de Manutenção da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), Tenente Engenheiro Elival Rodrigues Dos Santos, todas as aeronaves da FAB estarão com o novo adesivo até o final de 2018. A DIRMAB é quem tem coordenado, juntamente com os Parques Centrais de manutenção, a distribuição dos materiais necessários para o serviço. Já a fixação está a cargo dos Grupos Logísticos (GLOG) de cada Ala com o apoio das próprias unidades operadoras.

Controlar, Defender e Integrar

A colocação do selo nas aeronaves integra a Campanha Dimensão 22, lançada em 2017, que reúne diversos produtos, dentre eles a página especial, vídeo institucional e o selo postal comemorativo, que sintetizam a responsabilidade de atuação da FAB, de Controlar, Defender e Integrar.

A Força Aérea é responsável por realizar o controle de voos nos 22 milhões de km², além de cumprir missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar. Para isso, conta com Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo, diversas Torres de Controle de Aeródromo, vários Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo e profissionais atuando no controle de tráfego 24 horas por dia, 365 dias por ano.

O Defender refere-se à garantia da soberania do espaço aéreo que inclui toda a extensão do território nacional e a zona econômica exclusiva. A FAB defende essa área com Unidades Operacionais em regiões estratégicas por meio das aviações de Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento Aéreo e Alerta Aéreo Antecipado, além das ações terrestres de Contraterrorismo, Garantia da Lei e da Ordem e Defesa Antiaérea.

Já o Integrar faz referência às diversas missões da FAB em todo o território nacional. São ações de transporte de órgãos, evacuação aeromédica, transporte aéreo logístico, transporte de urnas eleitorais, construção e recuperação de aeroportos e ações cívico-sociais nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, entre outras, que levam direitos fundamentais à população carente em regiões de difícil acesso do País.

FONTE e FOTOS: FAB



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