Embraer: Suspensão de negócio com os EUA é ‘procedimento padrão’

A-29 Super Tucano

A interrupção temporária do negócio entre a Força Aérea americana e a Embraer é um procedimento padrão, afirmou o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar. O executivo disse que não houve cancelamento do contrato de venda das aeronaves Super Tucano.

A suspensão ocorreu após a empresa americana Beechcraft Corporation contestar o resultado da licitação. A Força Aérea Americana, com subsídio da Embraer, desenvolverá um trabalho interno para apresentar argumentos para anular o questionamento. Aguiar acredita que não há nenhuma falha no processo.

“A Embraer está tranquila, porque o processo é robusto e muito benfeito. Achamos que é natural passar por isso, a Beechcraft pode processar, é um direito que ela tem”, disse o executivo. Para Aguiar, a empresa americana está com uma complicada situação financeira, tentando se reerguer. A Beechcraft deixou de produzir alguns modelos de aeronaves e demitiu 5 mil pessoas desde 2008, segundo ele.

Um dos argumentos a ser usado pela Força Aérea americana, na opinião de Aguiar, é que se trata de um contrato de interesse de segurança nacional do país. Na sexta-feira, a Embraer divulgou uma nota onde classificava como “lamentável” o novo recurso da Beechcraft.

A Embraer já havia vencido outra concorrência, para a mesma compra, em dezembro de 2011, mas o governo americano decidiu cancelar o processo após questionamento do concorrente americano.

FONTE: Valor Econômico

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