O 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) celebrou o marco das 70.000 horas de voo, no mês de janeiro, dedicadas à Defesa Nacional e à projeção do Poder Naval Brasileiro.
Em seus 45 anos de história, “os olhos e ouvidos da Esquadra” consolidaram-se como unidade aérea de excelência, demonstrando versatilidade e eficácia em missões complexas, tanto nacionais quanto internacionais, contribuindo para o incremento da operatividade da Esquadra, bem como para a interoperabilidade do binômio Navio-Aeronave.

Fundado em 15 de maio de 1978, o EsqdHA-1, inicialmente designado como 1° Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Antissubmarino, integrou-se às Fragatas Classe “Niterói”, sendo uma extensão dos seus sensores e sistemas de armas, operando com os helicópteros SAH-11 Lynx (Lynx Mk21) e introduzindo capacidades inovadoras à Aviação Naval, como a integração de Mísseis Ar-Superfície, que revolucionaram o cenário das Operações Navais.
A substituição do SAH-11 Lynx pelo AH-11A Super Lynx (Super Lynx Mk21A), em 1996, marcou o início da modernização do Esquadrão, resultando na sua renomeação para a atual designação: 1° Esquadrão de Helicópteros de Esclareci-mento e Ataque (HA-1).
A incorporação de sistemas eletro-ópticos/infravermelhos (FLIR) e metralhadoras laterais calibre .50, ampliou ainda mais a versatilidade da unidade, comprovada em operações realizadas durante a UNIFIL (United Nations Interim Force in Lebanon) no Mediterrâneo.
A atualização para o AH-11B Super Lynx (Super Lynx Mk21B), em 2014, trouxe novos motores, aviônica digital, sensores de última geração e equipamentos de Guerra Eletrônica, incluindo capacidade de voo com Óculos de Visão Noturna (OVN).
Preparados para integrar as Fragatas Classe “Tamandaré”, o Super Lynx garante maior segurança, precisão e eficiência nas operações de esclarecimento e ataque, evacuação aeromédica (EVAM), busca e salvamento (SAR) e apoio logístico, assegurando a soberania e a defesa da Amazônia Azul.
As 70.000 horas de voo refletem o comprometimento e a expertise acumulados ao longo de décadas de operações complexas e desafiadoras. Através de inúmeras operações as quais o Esquadrão participou ativamente, como a “Fraterno”, que reforçou a interoperabilidade com a Armada Argentina; a Operação “Poseidon”, que aprimorou as capacidades de guerra naval em exercícios conjuntos; o “Lançamento de Armas”, que avaliou e aperfeiçoou a prontidão combativa das aeronaves e tripulações; a Operação “UNITAS”, que fortaleceu a cooperação multilateral com Marinhas de diversas nações, além do primeiro exercício de Evacuação Aeromédica (EVAM) em submarinos da Classe “Riachuelo”, tornando-se evidente toda a versatilidade e capacidade de adaptação em diferentes cenários operacionais.
Este marco é um símbolo do compromisso, da dedicação e do profissionalismo dos militares que, ao longo do tempo, integraram e continuam a integrar o Esquadrão, sendo fonte de inspiração para as futuras gerações.
Salvo engano serão apenas 5 (cinco) “Super Lynx”, para até o momento 4 (quatro) Tamandaré, sendo que não operam mais nenhum míssil Ar-Superfície.
É inegável que nesse sentido o binômio Niterói/Lynx (estado da arte para o período) foi superior ao binômio Tamandaré/Super Lynx, considerando o momento da implantação.
Infelizmente, aparentemente, involuímos.
Reduziu para 6 helicópteros.
Realmente, uma lamentável redução de 08 para 06 aeronaves AH-11B, além do fato de estarem sem MAS Sea Skua ou outro tipo.
Por qual motivo da redução das unidades modernizada?
Essa modernização também está se arrastando já por uma década! Impressionante
Pois é… 6 Lynx,6 Sea Hawk. Vergonhoso o estado da MB!
Pior é nao3vee ninguém tomando uma atitude pra mudar isso. As FA’s reclaman da situação mas não fazem nada pra resolver .