Esquadrão Poti (2º/8º GAV) comemora 39 anos

A Base Aérea de Porto Velho (BAPV) realizou nesta sexta-feira (27/07) cerimônia militar alusiva ao 39º aniversário de criação do Esquadrão Poti (2°/8° GAV). O evento contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, dentre outras autoridades civis e militares.

Na ocasião, foram homenageados o piloto mais eficiente do esquadrão, o Capitão-Aviador Andre Luis Vidal Agostini, o Graduado Padrão, Suboficial Luis Antonio Martins, e a Praça Padrão, Soldado de 1ª Classe Rodrigo Rodrigues Cavalcante. No evento, foram entregues ainda os Prêmios de Segurança de Voo ao Tenente-Aviador Carlos Siqueira Besch e o 2° Sargento QSS BMA Laercio Antonio Farias Souza.

Logo após a solenidade, foi realizada a cerimônia de inauguração do hangar, na qual o Comandante da Aeronáutica, acompanhado pelos Comandantes do I COMAR e Presidente da COMARA, Major-Brigadeiro do Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos, da Segunda Força Aérea, Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos, da Base Aérea de Porto Velho (BAPV), Coronel-Aviador Augusto Cesar Abreu dos Santos , e do 2°/8° GAV, Tenente-Coronel-Aviador Cláudio Wilson Saturnino Alves, realizaram o descerramento da placa.

Histórico do Esquadrão Poti

O Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV), Esquadrão Poti, tem suas origens no Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM) no Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAv), na Base Aérea de Natal. A unidade operava os bimotores Douglas B-26 Invader e foi transferido no início de 1971 para a Base Aérea do Recife. Por meio da Portaria nº R-004/GM3, de 17 de abril de 1973, foi determinada a desativação do 1º/5º GAV e a ativação do Segundo Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (2º EMRA), subordinado ao Comando Aerotático, adotando como símbolo a figura do índio Poti.

Inicialmente o 2º EMRA foi equipado com aeronaves North American T-6D/G Texan, Neiva L-42 Regente e helicópteros Bell OH-4 Jet Ranger, estes depois substituídos ao final de 1974 pelos Bell UH-1H Iroquois. Contou também em sua dotação com aeronaves Neiva T-25 Universal e Embraer U-7 Seneca.

A denominação Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV) foi adotada a partir da Portaria nº R-239/GM3, de 9 de setembro de 1980. A sua principal missão era formar e treinar pilotos e tripulantes de helicópteros em diversas missões, mantendo o preparo técnico-profissional de suas equipagens, permitindo o cumprimento de missões na Tarefa Operacional de Superioridade Aérea: Interceptação, Ataque, Escolta, PAC (Patrulha Aérea de Combate) e demais missões da Tarefa Operacional de Apoio ao Combate, além de executar as chamadas operações especiais: infiltração e exfiltração de tropas (utilizando as técnicas de rapel, pouso de assalto e McGuire), busca e salvamento (SAR) e busca e salvamento em combate (C-SAR) tanto na selva como no mar.

Em meados dos anos 80 o Esquadrão Poti foi equipado com helicópteros Helibrás H-50 Esquilo, montados no Brasil sob licença da Aerospatiale, atual Eurocopter. Essas aeronaves eram armadas com para lançadores de foguetes SBAT 70/7 de 70 mm e metralhadoras MAG calibre 7,62 mm ou FN Herstal calibre 12,7 mm.

No final de 2009, o Esquadrão Poti foi transferido da Base Aérea de Recife para a Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia, passando a operar os helicópteros russos de ataque Mil Mi-35M Hind, denominados AH-2 Sabre na FAB. As três primeiras aeronaves chegaram em dezembro de 2009, chegando mais três em outubro do mesmo ano.

Atualmente, com os Sabres, o Esquadrão Poti cumpre missões de interceptação, combate aéreo, ataque, escolta e apoio aéreo aproximado a partir da Amazônia Ocidental.

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