F-X2: Caças suecos são melhor opção para o Brasil, afirma Agripino

Gripen D taxiando em Linköping.

Após visita à Suécia na semana passada para conhecer o caça Gripen NG, da empresa Saab, um dos concorrentes que tentam fechar um contrato com o governo brasileiro com o objetivo de reequipar as Forças Armadas, o senador José Agripino (DEM-RN) disse nesta sexta-feira (13) que aquele país está mais apto que os Estados Unidos e a França para atender a demanda brasileira pela compra de 36 caças.

O parlamentar viajou ao país escandinavo a convite do governo sueco em uma comitiva formada por parlamentares integrantes das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado. O grupo vai elaborar um relatório que será enviado à presidente Dilma Rousseff, a quem caberá a decisão final sobre a compra.

Para Agripino, o avião sueco é o ideal para a realidade brasileira em razão de seu custo mais baixo em comparação com os concorrentes F-18 Super Hornet, fabricado pela norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.

Maquete do Sea Gripen no convoo do NAe São Paulo – Caso o Brasil opte pelo Gripen, o desenvolvimento da versão naval poderá se tornar realidade.

O custo de operação do Gripen é mais ou menos um terço do custo de operação de um Rafale e de um F-18. O Brasil é um país pacifista. O que precisa é ter aviões supersônicos para se estabelecer no plano internacional como um país que dispõe de mecanismos de defesa – avaliou o parlamentar.

Além disso, o senador destacou a garantia dada pela Saab de participação da indústria nacional no processo de desenvolvimento tecnológico.

A sensação que trago é de que a operação com o Gripen deve ser vista com lente de aumento tendo em vista o interesse imediato e o interesse permanente que o Brasil pode retirar de uma compra que resultará de uma parceria para a indústria aeronáutica – defendeu.

Também viajaram para a Suécia os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e os deputados Nelson Pelegrino (PT-BA), Leonardo Gadelha (PSC-PB) e Carlos Zarattini (PT-SP).

FONTE: Agência Senado

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