Fire Scout e Seahawk embarcam juntos pela primeira vez em um LCS

MQ-8B Fire Scout unmanned autonomous helicopter from the “Magicians” of Helicopter Maritime Strike Squadron (HSM) 35 Detachment 1 is prepared for flight operations aboard the littoral combat ship USS Fort Worth

Um helicóptero MH-60R Seahawk e um MQ-8B Fire Scout estão embarcados como uma unidade composta no mesmo navio, a primeira vez para a integração de aeronaves tripuladas e não tripuladas a bordo de um LCS (Littoral Combat Ship).

Um Destacamento Aéreo Embarcado (DAE), que incluiu um Seahawk e um Fire Scout do “Magicians” of Helicopter Maritime Strike Squadron (HSM) 35, embarcou no USS Fort Worth (LCS 3) para uma deployment de 16 meses pelo Pacífico Ocidental, baseado em Singapura.

O DAE, composto por 24 homens, vai embarcar durante aproximadamente quatro meses, sendo rendido por um segundo DAE. O 3º e o 4º DAE seguirão até os 16 meses estiverem completos. Autoridades disseram que Fire Scout e o Seahawk também terão uma programação semelhante de quatro meses em outras embarcações da US Navy.

O DAE inclui três pilotos, quatro tripulantes, um senior chief e 16 mecânicos, que serão trocados após quatro meses de operação, permanecendo as mesmas duas aeronaves embarcadas.

O conceito de destacamento composto no LCS foi testado entre 25.04 e 16.05 a bordo do USS Freedom (LCS 1), enquanto eram realizadas várias avaliações no mar.

O Seahawk é o helicóptero multimissão da US Navy, sendo utilizado principalmente para missões de guerra antissubmarina (ASW) e antissuperfície (ASuW). O Fire Scout tem um alcance de mais de 100 milhas e pode permanecer “on station” por durante cerca de três horas, para missões como de vigilância.

Ter as duas aeronaves em um deployment é possível porque os marinheiros são treinados em ambas as plataformas. O oficial de manutenção disse que o básico de manutenção e reparação entre as duas plataformas são semelhantes, possibilitando manter tanto o Fire Scout quanto o Seahawk funcionando sem problemas. Se houver algum problema de manutenção mais difícil, eles podem entrar em contato com especialistas em terra para a solução do problema.

Este modelo de embarque significa que alguns pilotos não registrarão horas de voo exclusivamente no cockpit da aeronave, mas também em uma cabine de controle no navio. Os Aviadores Navais norte-americanos são favoráveis ​​a este conceito, mesmo que isso signifique menos tempo nos controles do cíclico, do coletivo e do pedal do helicóptero.

FONTE e FOTOS: US Navy

TRADUÇÃO E ADAPATAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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