Gripen não vai disputar contrato dinamarquês

Governo sueco trabalha para finalizar o acordo de venda de caças ao Brasil

A Saab AB não vai mais disputar o contrato de caças de combate na Dinamarca, informou o governo sueco nesta segunda-feira.

A FXM (Swedish Defense and Security Export Agency), informou que não iria responder ao convite da Dinamarca para apresentar seus custos na licitação para compra de novos caças.

“Estamos gratos pelo convite para a apresentação de proposta, mas, como em todas as ocasiões como esta, desenvolvemos uma análise da situação e optamos por não responder ao convite”, disse Ulf Hammarström, diretor-geral da FXM. “A conclusão de não apresentar uma proposta é o resultado de uma avaliação abrangente que o Estado e a fabricante fizeram juntos”.

O governo sueco está trabalhando para concluir este ano o acordo com o Brasil, sobre a venda de 36 caças Gripen, cujo modelo a Suécia também está comprando. A Suíça também tinha planejado comprar 22 caças Gripen E, antes do gasto ser vetado em um referendo nacional.

A Saab disse que vê potencial de exportação de 300 Gripen, da atual e da nova versão, ao longo das próximas duas décadas. As entregas do Gripen E devem começar em 2018.

A Dinamarca também pediu ao consórcio Eurofighter para apresentar uma proposta do seu caça Typhoon e também aos candidatos dos EUA, que incluem a Boeing com o F/A-18 Super Hornet e a Lockheed Martin com o F-35 Joint Strike Fighter. A Dinamarca é um parceiro do programa de desenvolvimento multi-nacional do F-35.

O governo dinamarquês disse que pretende tomar uma decisão sobre a substituição da sua atual frota de caças F-16, da Lockheed Martin, no próximo ano.

FONTE: The Wall Street Journal
TRADUÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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