TEERÃ – O comandante da Marinha Almirante Hossein Khanzadi disse que o Irã está de posse para desarmar as tensões do Golfo Pérsico, de drones intercontinentais e definitivamente irá colocá-los se a necessidade de uma missão de longa distância surgir.
Elaborando as capacidades de drones do Irã em uma entrevista com o Clube de Jovens Jornalistas (YJC) publicou na terça-feira, Khanzadi disse que o país monitora navios americanos no Golfo Pérsico e tem “imagens completas e um grande arquivo de movimentos diários e momentâneos dos navios pertencentes aos EUA e seus aliados.
“Podemos declarar bravamente que observamos todos os inimigos navios, particularmente americanos, ponto-a-ponto da sua origem até o momento em que entram na região”, disse ele, acrescentando que as Forças Armadas do Irã também possuem informações sobre o tipo de suas missões e suas condutas na região.
Khanzadi também reclamou que os navios inimigos criam “insegurança severa” por navegar sem rumo na região. “Nossos drones monitoram seus navios mercantes e navios de guerra, desde seu momento de entrada e o processo de monitoramento continua até que eles naveguem para o Golfo Pérsico e o Mar de Omã. Seu comportamento no Golfo Pérsico, nosso quintal, está totalmente sob vigilância com base no direito internacional”, disse ele.
Hoje, ele acrescentou, o Irã fabrica drones como um equipamento militar de baixo custo para vigiar a região. Questionado sobre os UAVs para missões intercontinentais, o chefe da Marinha iraniana disse: “Sim, agora temos esse tipo de drones e definitivamente os usaremos, se necessário”. Ele também criticou a apreensão britânica do navio-tanque de propriedade iraniana Grace 1 no Estreito de Gibraltar em 4 de junho, acrescentando que a era do “bullying” no mar acabou e que os interesses e a soberania de todas as nações devem ser respeitados. Ele também se referiu à manobra insegura de 19 de junho do navio-tanque Stena Impero, de bandeira britânica, no Estreito de Ormuz, que levou à sua detenção pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã.
Um alto funcionário iraniano disse que o Irã está conduzindo uma investigação sobre a insegurança marítima em uma manobra insegura do petroleiro de bandeira britânica apreendido no Estreito de Ormuz. O petroleiro britânico, disse Khanzadi, violou a lei marítima iraniana e internacional, entrou no Estreito de Ormuz a partir de uma movimentada faixa de saída, desligou seus rastreadores e tinha documentação incompleta.
“Ao contrário dos britânicos, as Forças Armadas iranianas, incluindo a Marinha, agiram dentro da lei marítima do Irã e das regras marítimas internacionais” nas detenções mútuas de navios, observou ele. “O inimigo nos observa em alguns locais, mas não é capaz de fazer isso em outros lugares. O inimigo deve esperar por uma surpresa em áreas onde não pode nos ver ”, alertou.
FONTE: Iran News
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
É impressionante a capacidade de resiliência do Irã.
Seu aparato militar não é nada sofisticado, mas aparentemente funciona com total operacionalidade.
Não é a toa que a Arabia Saudita e demais monarquias do golfo temem o país persa.
Não deixa de ser admirável, a capacidade industrial militar desse pais.
Sorte do Brasil não tê-lo como vizinho, pois certamente levaria uma surra num eventual confronto militar.
O Brasil tem judiciário.