LAAD 2013 – FAB terceiriza a manutenção de frota para a Embraer

A-29 Super Tucano

Contratos assinados preveem diferentes serviços ao custo total de R$ 268 milhões

Nos próximos cinco anos, toda a manutenção da frota de 92 aeronaves Super Tucano A-29 da Força Aérea Brasileira (FAB) será feita pelo próprio fabricante das aeronaves. O contrato de R$ 252 milhões foi divulgado durante um evento de defesa e segurança no Rio de Janeiro.

A soma inclui todos os materiais para as manutenções programadas ou não, reparo e revisão geral de componentes, suporte aos conjuntos de trem de pouso e hélice, suporte técnico especializado e logística de materiais. Está previsto ainda uma reserva de R$ 29 milhões para a cobertura de serviços extraordinários, ou seja, que não estão previstos no contrato.

Segundo o Tenente-Brigadeiro do Ar Helio Paes de Barros Junior, Comandante Geral de Apoio da FAB, isso permitirá ao órgão a utilização mais eficiente e econômica da frota.

Os primeiros Super Tucanos começaram a ser entregues à FAB em 2007. A frota é usada na defesa do espaço aéreo brasileiro, das fronteiras e ainda em exercícios de instrução avançada dos pilotos da Força Aérea.

A empresa de São José dos Campos firmou um segundo contrato com a Força Aérea, para adequar 12 Super Tucanos para o Esquadrão de Demonstração Aérea, mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça.

Esse pacote inclui projeto, serviços aeronáuticos de engenharia, pintura, modificação e reconfiguração, e cobertura de serviços adicionais, entre outros, ao custo de R$ 16 milhões.

Depois da conversão, que deve acontecer ainda em 2013, as aeronaves da Esquadrilha da Fumaça passam a ser cobertas pelo contrato de manutenção da frota.

No ano passado, a fabricante e a FAB já haviam formado um contrato de suporte logístico e serviços para 24 aeronaves dos modelos ERJ-145, ERJ-135, Legacy 600, RS e AEW&C. Os valores estimados da operação eram estimados entre US$ 98 milhões e US$ 130 milhões por conta de serviços especiais, que nesse novo formato de contrato passou a ter cobertura.

FONTE: Brasil Econômico – Flavia Galembeck

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