Revestimentos “Furtivo” do F-35 estão ‘mais fáceis de manter’ do que em jatos mais antigos

4 F-35 em vôo de formação
4 F-35 em vôo de formação

Os especialistas em manutenção da Força Aérea dos EUA que trabalham no Lockheed Martin F-35A em Eglin AFB, Florida, dizem que os revestimentos furtivos usados na nova aeronave de quinta geração estão se mostrando mais fáceis de manter do que aqueles em plataformas anteriores de baixa observação (LO – Low Observance em Inglês) .

Manter os revestimentos LO sobre a nova aeronave apresentam “uma melhora significativa”, diz o Sargento Mestre Senior Eric Wheeler, um mantenedor (“graxeiro” como dizem no Brasil) servindo na Fighter Wing 33 na base de Eglin. “O novo revestimento não está afetando muito a disponibilidade dos nossos jatos.”

Como o pessoal da manutenção ficando mais acostumado a trabalhar no F-35, o processo também tornou-se muito mais fácil. “No ínicio o funcionamento do motor era um grande evento para nós, [e progrediu] para disponibilizar missões simultâneas de 4 aeronaves”, diz Wheeler, referindo-se neste último caso a um cenário em que um elemento (grupo) de 4 aeronaves retorna a partir de uma surtida e é rapidamente preparado para decolar novamente.

Embora tenha havido alterações de design entre os diferentes Lotes de produção do F-35 na Base Aérea de Eglin, existem apenas algumas diferenças de hardware visíveis para os mantenedores, diz Wheeler. A maioria são modificações de software.

É um processo de aprendizagem constante, diz Wheeler, mas os mantenedores da USAF estão fazendo progresso. “Nós ainda dependemos bastante da Lockheed para o sucesso que temos aqui, mas temos minimizado o apoio deles na linha de vôo de 20 mantenedores para 8, só nas últimas duas semanas”, diz ele.

Um recente desenvolvimento em Eglin AFB é que a manutenção está atualizando o sistema de informação logística autônomo (ALIS), para a versão 1.03, com a entrega do primeiro F-35 Bloco 2A.

O novo sistema, que também está sendo usado em MCAS Yuma, no Arizona, em Edwards AFB na Califórnia e na Base Aérea Nellis, Nevada, é capaz de lidar com dados “secretos”, ao contrário da versão anterior ALIS.

FONTE: FlightGlobal

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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