“Teremos foco na inteligência” diz ministro da Defesa sobre atuação das Forças Armadas no Rio

Por Adriana Fortes

“Inteligência”. Foi essa palavra que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, usou para definir o trabalho das Forças Armadas em apoio ao Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa realizada na sede do Comando Militar do Leste, no centro do Rio de Janeiro (RJ). O ministro participou também da abertura dos trabalhos da primeira reunião do Estado Maior Conjunto, o grupo responsável pela integração e coordenação das ações militares na capital carioca.

Segundo Jungmann, as operações não serão de patrulhamento ostensivo, mas de inteligência e integração, com operações específicas que deverão ser deflagradas após detalhado trabalho de planejamento. “Teremos foco na inteligência, na integração e no trabalho policial. Tudo isso com total e integral apoio das Forças Armadas, que participarão de formas diferentes nas diversas ações”, disse o ministro.

Ele também destacou a importância do apoio da sociedade para o sucesso da missão : “Peço que a sociedade do Rio dê um crédito às forças militares e policiais que vão estar nesse trabalho. É um trabalho sério que está sendo feito desde o início do ano. Precisamos de compreensão, apoio e participação ativa da sociedade”, afirmou o ministro.

A redução efetiva da insegurança na cidade também foi citada pelo titular da Defesa: “Quando você utiliza as Forças Armadas, quando você, extensivamente, desdobra contingente na cidade, você tem sensação de conforto. Entretanto, não basta só inibir. A nossa grande preocupação é reduzir a criminalidade”, completou ele.

Jungmann anunciou também que durante o período de atuação das Forças Armadas, na capital carioca, deverão ser realizadas trabalho de assistência social nas comunidades em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social.

A agenda do ministro no Rio de Janeiro continuará amanhã com visitas ao arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta; à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro; à Procuradoria Geral do Estado e ao Tribunal de Justiça.

FONTE: Ascom

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