Radar do Queen Elizabeth é instalado

O HMS Rainha Elizabeth a Nau Capitânia da Marinha de amanhã – é agora mais alto que a Coluna de Nelson, com a adição do principal radar do navio. O radar de longo alcance de 8.4 toneladas foi colocado no topo da primeira ilha do porta-aviões pelo guindaste Goliath.

Quanto ao radar, ele pode rastrear até 1.000 contatos a um alcance de 400 km (250 milhas) do navio.

A grande laje negra agora fica no topo do maior navio de guerra da Grã-Bretanha com a enorme antena de radar montada na superestrutura da HMS Rainha Elizabeth.

O radar – semelhante aos instalados nos destróiers Tipo 45 – chegou com segurança em Rosyth com o seu suporte e o topo do mastro, a partir de Hengelo, na Holanda em setembro.

Desde então, um trabalho febril vem acontecendo em torno do Queen Elizabeth para completar seu casco (terminado no início de novembro, com a adição de sua rampa de auxílio à decolagem).

Com a adição do topo do mastro e a antena de radar (a placa preta), todas os principais blocos da estrutura do navio já estão no seu devido lugar.

O radar, que fornece uma imagem tridimensional de longo alcance não apenas dos céus em torno da Queen Elizabeth, mas também das águas, fica a 27 metros (88 pés) acima do convés de vôo, 50 metros (164 pés) acima do mar.

E esse ainda não é o ponto mais alto da rainha Elizabeth. Quando o mastro de comunicação mastro for montado no próximo ano ele terá 70 metros (230 pés) de ponta a quilha – o que é quase tão longo quanto um navio de patrulha da classe River.

Com isso, se acionado em Rosyth ele poderia rastrear todos os aviões nos céus do Reino Unido até o sul de Birmingham e Nottingham.

Ou a partir da base do Queen Elizabeth em Portsmouth (aonde chega durante o inverno de 2016-17 ) os olhos do radar pode ver tão ao norte quanto o Lake District, tão ao sul quanto Nantes e leste até Bruxelas.

Cabe agora ao departamento de engenharia e armamentos e técnicos do Aircraft Carrier Alliance terminar a instalação do radar e integrá-lo com o resto dos sistemas de bordo.

É a primeira vez que engenheiros civis e da RN tem trabalhado lado a lado em um projeto de construção naval; tradicionalmente, o estaleiro contratado conclui a instalação dos componentes do navio, e então, entrega o produto acabado para a Marinha .

O grupo de trabalho conta com 50 profissionais sendo que 21 são do departamento de engenharia e armamentos, e esse número irá aumentar lentamente até atingir 94 profissionais em 2015.

Dado o tamanho do Queen Elizabeth e a complexidade de seus sistemas – tido como o maior e mais desafiante projeto de engenharia da Marinha – os engenheiros fazem questão de incentivar os seus irmãos e irmãs do ramo a juntar a eles nesse projeto.

FONTE: Royal Navy

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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