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Home Coluna Política Internacional

Coluna Política Internacional-Tendências Globais: a visão das Forças Armadas Britânicas

Luiz Padilha por Luiz Padilha
29/06/2015 - 08:03
em Coluna Política Internacional
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UK-Armed-Forces-flags

Por Leonardo Dutra

A atuação e o preparo das Forças Armadas no continente Europeu são delimitados por dois grandes períodos nas últimas décadas. Primeiramente, pela estabilidade estratégica provida pela certeza da existência de um inimigo a combater durante a Guerra Fria. E em segundo lugar, pela incerteza a respeito do espaço internacional em constante processo de mudança desde a década de 1990.

Neste contexto, merece atenção o esforço das Forças Armadas do Reino Unido em buscar antecipar tendências. Em última análise, demonstrando uma elevada capacidade de planejamento, preparo e adaptabilidade frente ao espaço internacional.

Army UK
Photo: Tobias Schwarz / Reuters

Após uma longa e problemática operação militar no Afeganistão, o governo britânico demonstra ter aprendido com os próprios erros.

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o Reino Unido juntamente com os Estados Unidos e outros países implantaram uma operação no Estado Afegão. No entanto, os britânicos subestimaram o campo de atuação de suas Forças Armadas. Descobriram que possuíam equipamentos insuficientes e defasados para deflagrar os objetivos da operação. Desde a perspectiva britânica, pagaram este equívoco com a vida de mais de 450 militares e civis oriundos do Reino Unido no conflito.

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Em que pese elementos como a artificialidade da ligação entre os ataques de 11/09 e a guerra do Afeganistão possam ser amplamente discutidos. Bem como, possam ser questionadas a legalidade e a legitimidade desta guerra. Ou ainda, embora possam ser largamente debatidos os resultados efetivos desta operação, a guerra efetivamente aconteceu. Envolvendo civis e militares em um conflito que modificou os rumos da estratégia das Forças Armadas britânicas.

Tais modificações são assinaladas pelo planejamento e aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento das Forças Armadas daquele país após estes episódios.

Neste contexto, merece destaque a clareza dos documentos produzidos pelo Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido. Um dos principais documentos, a Estratégia Nacional de Defesa (A Strong Britain in an Age of Uncertainty), deixa claro os objetivos das Forças Armadas: ações de contraterrorismo, operações contra agressões cibernéticas, estabilização de crises militares, e atuação em situações de desastres naturais no país (inundações).

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A lucidez apresentada nestes documentos sobre o papel do MoD britânico é igualmente replicada em diversos outras publicações, a exemplo da Doutrina Conjunta das Forças Armadas (UK Defense Doctrine) e do Documento de Tendências para os Espaço Internacional em 2045 (Global Strategic Trends – out to 2045).

Nesta última publicação (Global Strategic Trends), o Centro de Conceitos e Doutrinas do MoD apresenta um minucioso desenho do espaço internacional em 2045, bem como, orienta as Forças Armadas britânicas para atuação neste ambiente hipotético.

O documento chama atenção para a mudança das características do combate nos próximos 30 anos. As guerras não serão travadas somente por homens e mulheres. As máquinas (não tripuladas) tendem a ocupar um espaço cada vez maior nos combates. Neste ambiente, a dúvida do MoD reside na problemática da tomada de decisão em combate.

Pois enquanto os governos ocidentais tendem a manter o processo de decisão em combate sob responsabilidade humana, organizações criminais e terroristas podem delegar parte do processo de decisão na guerra para as máquinas.

Reaper

Correndo o risco de parecer irreal para alguns, porém, figurando como uma importante ferramenta para o preparo das Forças Armadas britânicas, o documento ainda aponta a problemática da escassez de água potável e outros recursos naturais até 2045.

Neste ambiente, embora o continente africano possa lograr um grande desenvolvimento econômico nos próximos anos, a falta de recursos naturais deve marcar a região com contínuos conflitos no mesmo período.

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Entre outros pontos, a publicação também sugere a possibilidade de alteração da atual caracterização do Estado: um número significativo de pessoas tenderá a não mais devotar lealdade ao seu Estado de origem em 2045. A fidelidade destas pessoas poderá estar relacionada a grupos virtuais sobre assuntos específicos ou a corporações não estatais.

Ainda, o Oriente Médio e o norte da África possivelmente continuarão em ebulição em 2045, e igualmente, segundo o documento, China e EUA disputarão um delicado jogo de interesses no espaço internacional: China deve ser economicamente mais forte neste espaço e os EUA militarmente mais robusto.

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As incertezas do espaço internacional e as necessidades de atuação das Forças Armadas no século XXI exigem um esforço de inteligência e preparo cognitivo por parte dos envolvidos nas atividades de segurança e defesa.

Neste contexto, o Reino Unido fornece exemplos de preparação e clareza do papel de suas instituições militares diante da sociedade. E ainda, diante do incerto, tende a estar mais bem preparado para as atividades de contingência no enredado século XXI.

Mais informações (documentos oficiais do MoD Britânico):

Tendências Globais para 2045:
http://www.globalsecurity.org/military/library/report/2014/global-strategic-trends-2045_uk-mod.pdf

Estratégia Nacional de Defesa Britânica:
https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/61936/national-security-strategy.pdf

Doutrina Conjunta das Forças Armadas Britânica:
https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/389755/20141208-JDP_0_01_Ed_5_UK_Defence_Doctrine.pdf

Tags: UK Armed Forces
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Comentários 14

  1. Scalier says:
    7 anos atrás

    Caro Padilha… eu não trouxe rancores de sites antigos

    só acho sem sentido uns e outros aqui quererem transformar este espaço num hospicio “anti-comunista” como ja fizeram alhures…

    alem do mais, eu quero q esse rapaz saiba q eu não quero q ele puxe assunto comigo… eu não quero contato com ele e não me interessa o que ele acha a respeito da minha pessoa

    saudações

    Responder
  2. Luiz Padilha says:
    7 anos atrás

    Prezado. Vc não viu e não verá a mesma aqui. Era educada sim mas desnecessária e resolvi encerrar.
    Toca o barco e aqui o que defendemos é o bom andamento dos comentários.

    Não vamos criar polêmica e nem trazer de outros sites rancores antigos.

    Abraços

    Responder
  3. Scalier says:
    7 anos atrás

    No mais, os chineses investiram 50 bilhões aqui… E hj são o nosso principal parceiro comercial… Os chinas estão entrando na economias europeia e daqui a pouco irão dominá-la….

    Responder
  4. Scalier says:
    7 anos atrás

    Sem contar q os EUA tem a Shield… Batman… o Homem Aranha… a Liga da Justiça…. o Capitão Planeta… e tudo o mais que Hollywood pode inventar

    sem brincadeira….

    é questão de tempo até a China ultrapassa-los… e sem apoio de filmes e fantasias cinematograficas….

    Sem falar q a Russia esta à frente em varios aspectos

    Gente… é só vcs pensarem q até hj os EUA dependem dos velhos motores Russos pra NASA poder voar… sem os Russos os foguetes americanos não saem do chão

    Saudações

    Responder
    • HMS_TIRELESS says:
      7 anos atrás

      Ah Claro! Os EUA são uma terra povoada por imbecis e chineses e russos são os grandes sábios da humanidade, portadores de toda a sabedoria universal que estão fazendo um enorme favor aceitando Banânia “Nuzbriqui”…..

      Pobre do nosso Ministro de ciência e tecnologia Aldo Rebelo (ironicamente filiado ao PC do B) que disse textualmente que os EUA são o país mais inovador do mundo. Está procurando inovação no local errado indo ao vale do silício. Talvez ele devesse ir visitar os gloriosos laboratórios e empresas (todos eles estatais) dos nosso “cúmpanhêros” russos e chineses….

      E o que dizer da nossa presidente, que prometeu “abrir a economia” para investidores e banqueiros norteamericanos agora em sua visita aos EUA? Talvez ela ainda esteja com ressaca do “homo e mulher sapiens” ou da “saudação à mandioca”….Para quê abrir a economia para os dólares “duzmericanú mau” se ela pode receber gloriosos rublos e Yuanes diretamente das mãos dos “cúmpanhêros” Putin e Xi Jinping?

      Na boa meu amigo, essa prosa de grêmio acadêmico , de reunião do Foro de São Paulo cansa né?

      Responder
  5. Proud says:
    7 anos atrás

    A Inglaterra tem o tamanho similar ao estado de MG e anda fazendo certinho a lição de casa e praticamente em tudo.
    Em quanto isso no meu país varonil oque foi roubado pagaria as 2000 unidades do Guarani ou o projeto do KC 390.
    Lastimável.

    Responder
    • jose carlos mendonça says:
      7 anos atrás

      negativo, a grã Bretanha,que é a Inglaterra mais a escocia mais o pais de gales é menor que minas gerais ,eles são equivalentes ao estado de São Paulo.

      Responder
  6. Gabriel says:
    7 anos atrás

    O Reino Unido é um exemplo de país em todos os aspectos inclusive na politica de defesa

    Responder
  7. Leonardo says:
    7 anos atrás

    O Reino Unido pode dormir tranquilo. Um país do tamanho do estado de Minas Gerais, com economia um pouco mais rica que Brasil. Tem 1 porta avião em ótimo estado, e 2 porta helipcopteros, e está quase terminando seu 2 porta avião, Rainha Elizabeth, e já construindo o 3 porta avião. Fazendo dela, não se deixar perder a visão da Rússia e China, dizendo, oi caras, estou no mesmo pelotão de vocês, Estados Unidos não, mas no mesma fila de vocês.
    Sds

    Responder
  8. Adriano RCC says:
    7 anos atrás

    Só uma coisa não ficou clara, a China economicamente mais forte porém os EUA militarmente mais robusto? As contas aí não batem, os EUA vão ter de regredir bastantes as suas forças até 2045. Onde eles querem que a bagunça continue no mundo, norte africano e oriente médio, vai ficar na bagunça. Jogos de cartas marcadas. Só essa fé nos militares estadunidenses q eles tanto tem é que não tem muito futuro!

    Responder
    • yuri says:
      7 anos atrás

      os americanos são fortes economicamente tambem, o texto só não especificou que os EUA ainda estão se recuperando da crise.

      Responder
      • Aurélio says:
        7 anos atrás

        Os EUA , poderão até diminuírem , suas forças em número de aviões e navios, mas o poder de fogo, continuará crescendo. Cada vez que os EUA lançam um novo avião, ou navio, ele é sempre mais poderoso que o anterior.

        Responder
        • Scalier says:
          7 anos atrás

          Falta só aprenderem a fazer um motor que preste

          Responder
    • yuri says:
      7 anos atrás

      o exercito britanico em si nunca foi um exercito muito poderoso, eles possuem um bom efetivo é um bom preparo militar , mas quando enfrentaram uma nação com um grande potencial como a alemanha nazista , eles logo pedem arrego aos americanos,..

      Responder

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