Transporte de respiradores em regiões remotas é possibilitado com apoio das FFAA




Brasília (DF), 05/05/2020 – A parceria do Ministério da Defesa, por meio das três Forças Armadas, com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem sido fundamental para viabilizar a manutenção de respiradores, equipamentos essenciais no combate à COVID-19, especialmente nas regiões mais remotas do Brasil. A avaliação é do diretor adjunto de Educação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sérgio Moreira.

A iniciativa envolve as unidades do Senai em diversos Estados. “Sozinhos, não tínhamos condição de fazer essa logística. Além disso, o atendimento tem sido mais do que imaginávamos. Havíamos solicitado apoio aéreo, mas também recebemos transporte terrestre e até mesmo por água. Somente com este apoio é que conseguimos atender às demandas de estados como Amapá, Roraima e Amazonas”, avaliou o diretor adjunto Sérgio Moreira.

O Senai está envolvido com recuperação dos respiradores e atende não só as solicitações do Ministério da Defesa, que envolve diretamente a Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), como de outros órgãos governamentais. De acordo com levantamento da SEPROD, entre os aparelhos transportados estão 17 que foram coletados em hospitais da capital do Amapá e outros sete coletados em Boa Vista, Roraima.

A ação, que integra a atividades desenvolvidas no âmbito da Operação COVID-19, conta com participação da Chefia de Logística e Mobilização (CHELOG) por intermédio da Subchefia de Coordenação de Logística e Mobilização (SUBCLM).

O transporte de respiradores não se restringe à parceria com a CNI. A pedido do Gabinete de Crise, coordenado pela Casa Civil, também são transportados respiradores doados. De acordo com dados do Ministério da Defesa, até o momento 126 respiradores foram transportados pelas Forças Armadas, tanto pela Força Aérea Brasileira quanto por modal terrestre.

Operação COVID-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate à COVID-19. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando Aeroespacial (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia que recebeu o nome de Operação COVID-19.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.

FONTE: MD

FOTOS: FAB

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