Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Indústria de Defesa

Boeing não quer controle da Embraer, diz Ozires Silva

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
27/12/2017 - 18:05
em Indústria de Defesa
7
0
compartilhamentos
189
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Por Virgínia Silveira

O ex-presidente e um dos fundadores da Embraer, Ozires Silva, foi convidado pela direção da fabricante brasileira para avaliar a proposta de uma potencial combinação de negócios feita pela americana Boeing, iniciativa classificada por ele como “muito elegante”. As negociações tornaram-se públicas na semana passada. Sem dar detalhes das conversas entre as duas empresas, Silva afirmou que a Boeing está disposta a encontrar uma solução que atenda aos interesses das duas empresas e, ao mesmo tempo, tenha o aval do governo brasileiro e dos acionistas.

O objetivo, segundo ele, é aumentar o poder de competição das duas empresas no mercado mundial de aviação. Silva lembrou que o processo de privatização da Embraer também enfrentou desafios e oposição, mas que se não tivesse sido feito, a Embraer não teria sobrevivido. Veja a seguir os principais trechos da entrevista concedida ao Valor.

Valor: Como o senhor avalia as discussões entre a Embraer e a Boeing sobre uma potencial combinação de negócios?

Ozires Silva: Embora não tenha nenhum cargo na Embraer, fui chamado pelo presidente Paulo Cesar [de Souza e Silva] e o presidente do conselho de administração da empresa, Alexandre Gonçalves Silva, para conversar sobre a proposta feita pela Boeing. Eu li a carta que a empresa enviou à Embraer e considerei a proposta muito elegante. Apesar de haver uma exploração contrária a esse processo, principalmente por parte do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, lembro que o mesmo aconteceu no processo de privatização da empresa, em 1994, mas se ele não tivesse sido feito a Embraer não teria sobrevivido.

Valor: A Boeing tem interesse em adquirir o controle da Embraer?

Silva: O controle não está em discussão. A ideia é continuar como está. Existe um novo posicionamento no mercado de aviação mundial e os grandes fabricantes como a Boeing, Airbus, Bombardier e Embraer têm que responder a isso. A aproximação entre a Boeing e a Embraer também é uma reação natural à compra que a Airbus fez das operações de jatos regionais da canadense Bombardier. O governo brasileiro não é contra essa parceria e os acionistas da Embraer estão conversando com as autoridades, que entendem que a empresa precisa buscar o mercado dela.

Valor: Que tipo de parceria está sendo avaliada entre as duas empresas?

Silva: O que está sendo discutido é a questão mercadológica, que vem mudando bastante e de forma acelerada. Os custos de operação das aeronaves estão subindo muito e, por outro lado, aviões muito grandes, como o Airbus A380 não estão atendendo às expectativas do mercado. Os passageiros querem mais frequência de voos e os modelos na faixa de 250 a 350 lugares têm se mostrado mais lucrativos para essa nova demanda e devem se tornar o mercado dominante num futuro previsível.

Valor: Quais os benefícios que essa composição traria tanto para a Embraer e como para a Boeing?

Silva: Não se trata de uma composição entre uma empresa grande com uma empresa pequena. As duas companhias decidiram se unir movidas por interesses diferentes, mas que se somam. A soma é maior que a diferença entre elas. A Boeing, por exemplo, tem enfrentado problemas com suas equipes técnicas, com vários colaboradores experientes se aposentando. Ela avalia que seria necessário mais cinco anos para fazer a reposição tecnológica que ela tinha no passado. A Embraer, por sua vez, possui uma equipe técnica ágil, jovem e muito competente. Os aviões precisam ser adaptados às novas tecnologias para reduzirem seus custos operacionais. O inimigo do avião é o peso e os materiais compostos tem se tornado cada vez mais uma opção interessante. As empresas podem somar forças e trabalhar nisso juntas.

Valor: A liderança da Embraer no mercado mundial de aviação regional é o principal fator de interesse da Boeing nessa possível composição?

Silva: Aviação regional é o maior mercado do mundo, mas a lucratividade desse segmento depende de custos laterais, como infraestrutura aeroportuária e combustíveis. No Brasil as oportunidades são imensas, pois o país só atende a 100, das suas 5.500 cidades com transporte aéreo. A China é outro mercado gigante e muitas de suas cidades não tem transporte aéreo porque os aviões que operam no país são muito grandes. A ideia é que as duas empresas tenham flexibilidade para atender a toda a demanda do mercado. A Boeing, por outro lado, ajudaria a Embraer a entrar no mercado que ela não está, de aviões de maior porte, na faixa de 250 a 350 passageiros, por exemplo, com uma solução que pode ser desenvolvida em parceria.

FONTE: Valor

Tags: Aviação CivilAviação Civil e ComercialBoeingEmbraerOzires Silva
Notícia Anterior

Um ano de provocações entre Trump e "Homem-Foguete"

Próxima Notícia

Opinião: O Brasil e a MINUSCA

Guilherme Wiltgen

Guilherme Wiltgen

Notícias Relacionadas 

Aviação

Vídeo – Boeing F/A-18 Super Hornet na avaliação da Marinha da Índia decolando com o “Ski Jump”

20/07/2022 - 16:57
Aviação

Exército australiano recebe mais dois Boeing CH-47F Chinook

25/06/2022 - 07:02
Caça Super Hornet do esquadrão VFA 25
Aviação

Marinha dos EUA demonstra capacidade do Super Hornet operar com Ski-Jump na Índia

31/05/2022 - 16:35
Carregar mais
Próxima Notícia

Opinião: O Brasil e a MINUSCA

Comentários 7

  1. Helio Henrique says:
    5 anos atrás

    Eu acho que o governo deve manter o poder de veto mas passar a direção dos jatos regionais para a Boeing, porque se não fosse a privatização essa quadrilha que governam o país quando acabou o regime militar a Embraer não existiria mais.

    Responder
  2. Alexandre says:
    5 anos atrás

    Devemos lembrar que este homem mentiroso foi presidente da Varig e como ex funcionario fomos todos enganados com sua conversa mole.
    Esperem e verao que a embraer sera engolida pela Boeing.

    Responder
  3. Marcelo Hceh says:
    5 anos atrás

    O Brasil que abra o olho muitas empresas já deixaram de existir após essas fusões, sou a favor de somar forças para competir no mercado internacional, mas tem que manter a soberania de desenvolvimento, produção e é claro a marca.

    Responder
  4. Leonardo Costa da Fonte says:
    5 anos atrás

    É engraçado como os comunistas de plantão, falam mal dos EUA, mas se esquecem que sem o mercado e a tecnologia americana a EMBRAER jamais teria sobrevivido. A Embraer é basicamente uma integradora de tecnologias americanas. Mérito dela. Isto é muito bom.

    Responder
  5. finger@gmail.com says:
    5 anos atrás

    Vou ser direto. Se a Embrear não se aliar a Boing será o fim dela no ramo civil em alguns anos ou décadas. Não tem condições economicas para competir contra Airbus ou mesmo a Boing caso ambos queiram se aventurar no mercado em da Embrear. Airbus já deu seus passos, cabe a Embraer entender onde ela esta pisando.

    Responder
    • Ivan BC says:
      5 anos atrás

      Exatamente! Mas como explicar isso para pessoas em uma país onde 99% jamais tiveram sequer 1 aula de economia ou gestão? Onde 50% da população está endividada com cartão de crédito e cheque especial? País onde sites de cunho totalmente ideológico/politiqueiros dão voz em temas técnicos.

      Responder
  6. César Pereira says:
    5 anos atrás

    Se a Boeng não quer o controle da Embraer,então oque ela quer realmente? Ozires Silva fala,fala e não diz nada nessa entrevista ,é óbvio que os EUA querem o controle da EMBRAER e ainda há muita coisa que nós não sabemos á respeito dessa negociata !

    Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.




Redes Sociais

Facebook Instagram Twitter Youtube

Comentários

  • Carlos Eduardo kwitkoski em PEC proíbe bloqueio de verbas para projetos estratégicos das Forças Armadas
  • Bardini em PEC proíbe bloqueio de verbas para projetos estratégicos das Forças Armadas
  • ADM em Submarino Riachuelo será comissionado em 1° de Setembro
  • ADM em Submarino Riachuelo será comissionado em 1° de Setembro
  • ADM em China escala novos exercícios militares em torno de Taiwan
  • Liuber em PEC proíbe bloqueio de verbas para projetos estratégicos das Forças Armadas
  • Celso em PEC proíbe bloqueio de verbas para projetos estratégicos das Forças Armadas




Publicações DAN

  •  
  • Artigos

O NAe ‘São Paulo’ na Marinha do Brasil

Marinha do Brasil ativa seu primeiro Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Poseidon 2022 – Chegou a vez do NDM ‘Bahia’

NAM ‘Atlântico’ adestra sua capacidade expedicionária com o Esquadrão HU-2

Primeiro pouso a bordo do AH-15B Super Cougar (H225M Naval)

ADEREX-Aeronaval 2022: Força Aeronaval se adestra com o Capitânia da Esquadra

Especial DAN 10 anos: Lyon Air Museum, e seus raros e autênticos “warbirds” da 2ª Guerra Mundial











  • Home
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval

© 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval