Embraer tenta tranquilizar funcionários

Por Virgínia Silveira

Em comunicado interno distribuído aos empregados da Embraer na quinta-feira, quando a imprensa começou a veicular que haviam negociações para uma possível combinação de negócios com a americana Boeing, o presidente da fabricante brasileira, Paulo Cesar de Souza e Silva, tentou tranquilizar seus funcionários. O executivo destacou que embora não haja garantia de que as duas empresas fechem um acordo, acredita que haverá benefícios muito positivos para as duas companhias, se elas vierem a se unir.

“A combinação da Boeing com a Embraer é uma evolução natural de uma longa história de colaboração entre dois líderes aeroespaciais globais com legados de inovação e excelência”, diz no comunicado. Silva lembrou que a Boeing e a Embraer têm produtos e serviços complementares e que poderão alavancar o know-how em engenharia e tecnologia e os esforços em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, além de expandir a capacidade de produção e a força global de vendas.

O comunicado diz ainda que a Boeing tem um interesse genuíno em intensificar a sua atuação no Brasil e que a parceria com a Embraer seria uma forma de crescimento e expansão. “Qualquer que seja o formado, combinação ou parceria, o objetivo será o sucesso e o crescimento da companhia e a preservação dos empregos”.

Já o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região enviou uma carta, na sexta-feira, ao presidente da Embraer pedindo uma reunião para discutir o assunto. O sindicato defende que a venda da companhia “é motivo de transtorno e preocupação tanto para os trabalhadores como para toda a sociedade brasileira”. Outra carta foi enviada ao presidente da Embraer pedindo uma reunião para discutir o assunto. O sindicato defende que a venda da companhia “é motivo de transtorno e preocupação tanto para os trabalhadores como para toda a sociedade brasileira”. Outra carta foi enviada ao presidente Michel Temer cobrando uma posição do governo. (com colaboração de Stella Fontes, de São Paulo)

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FONTE: Valor Econômico

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