EURONAVAL – DCNS apresenta a próxima geração de CIC para navios e submarinos

 

Com o crescente aumento do conjunto de dados e de sensores, tornando os teatros de operações cada vez mais complexos e a revolução digital avançando numa velocidade inferior, a DCNS passou a auxiliar as Marinhas( seus clientes), a lidar com os desafios através do desenvolvimento de novos sistemas para exibir informações operacionais e auxiliares na tomada de decisão. O principal objetivo é colocar operadores completamente ‘orientados’ para facilitar a tomada de decisão nas situações mais complexas. Este novo conceito é um excelente exemplo de um sistema naval da DCNS, projetado para lidar com as novas ameaças, assegurando a supremacia das informações em combate.

Nesta Euronaval, a DCNS demonstrou a ação dentro do CIC de uma corveta Gowind, simulando como será a próxima geração, ilustrando como a DCNS prevê os sistemas de comando naval no futuro. A DCNS está bem ciente das novas ameaças emergentes, como mísseis balísticos e ameaças assimétricas e da crescente complexidade dos sistemas de combate. O fluxo de informação é cada vez maior, enquanto os marinheiros existentes em todo o mundo estão sendo gradualmente substituídos por uma nova geração (pessoas nascidas entre 1980 e 2000).  O conceito de CIC  Next Gen apresentado pela DCNS na Euronaval, leva em consideração todos esses fatores, a fim de oferecer um CIC com consoles mais ergonômicos e sistemas de fácil utilização para a nova geração. Ele apresenta um certo número de breaktroughs em termos de:

– O trabalho colaborativo

– estações de trabalho multi-tarefa

– Tecnologias.

A apresentação das informações do CIC NextGen é cercado por uma tela panorâmica, que permite que qualquer operador dentro do CIC possa compartilhar informações relevantes com todo mundo.

As estações de trabalho podem ser usadas por vários operadores, dependendo do nível de ameaça e permite o controle de UAVa partir de outra plataforma. A corveta Gowind pode solicitar apoio VTOL UAV de uma fragata e assumir o controle deste UAV para identificar um navio hostil. Neste cenário, a vista panorâmica é útil para exibir um vídeo ao vivo a partir do UAV, uma vista panorâmica dos arredores do navio, a situação tática, e o plano de engajamento de uma só vez. 

A zona de planificação gira em torno de um tabela colaborativa (semelhante a uma mesa Microsoft Surface), que apresenta informações detalhadas sobre cada faixa e permite a repetição da situação tática anterior. No CIC NextGen, o centro de operação e de planificação não são separados a fim de manter a continuidade entre o “tempo real” (operação centro) e tempo de reflexão (zona de planificação).

Um problema crescente que afeta tanto os navios de superfície quanto os submarinos é o crescente fluxo de dados (por causa do aumento do número e qualidade dos sensores), enquanto que a tripulação dos navios modernos estão ficando menores. 

Para esta questão, a DCNS está envolvida em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia focada na ergonomia e interface homem-máquina. A DCNS revelou um conceito (ainda em desenvolvimento) na forma de uma representação da situação tática de um teatro em 3D.

A ideia é, que um operador num navio ou num submarino ganhe rapidamente  conhecimento da situação tática, a partir de vários ângulos. O operador poderá obter informações sobre cada uma das faixas, graças a um ponteiro. Espera-se que este conceito venha a facilitar a compreensão global da situação tática. Esta tecnologia poderá estar presente nos submarinos de nova geração.

FONTE: NavyRecognition

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

 

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