Marinha do Brasil e Cotecmar vão assinar contrato para compra de lanchas LPR-40

Por AV Suarez

A Colombiana Cotecmar aguarda nos próximos dias a assinatura do contrato para fornecer ao Brasil, quatro barcos de patrulha fluvial rápido LPR-40 (Lancha Patrullera de Río), um dos marcos mais importantes de uma empresa pública, pertencente à Marinha Nacional de Colombia, mas de regime privado, que alcançou reconhecimento internacional com os navios de guerra fluvial.

Além desse contrato, que a Cotecmar prefere aguardar a sua assinatura para dar mais detalhes, a empresa de construção naval lembrou de outro projeto importante com o Brasil, o desenvolvimento do patrulheiro Amazônico baseado no PAF-P, onde, além da Cotecmar, também estão trabalhando no projeto as Marinhas da Colombia e do Brasil. Segundo a Cotecmar, o patrulheiro amazônico vai iniciar a sua execução no final de 2013.

Junto com a estreita relação com a Marinha do Brasil, o Equador tem mostrado grande interesse em seus produtos, principalmente nas embarcações fluviais leves, e o Peru. Cabe destacar o interesse demonstrado pelos Estados Unidos, um país com o qual se está negociando licenciar o processo para construção de algumas embarcações. Cotecmar também está tendo contatos comerciais com o Paraguai, Jamaica e Trinidad e Tobago.

Dentro do portfólio de construção naval, manutenção e serviços industriais da Cotecmar, ela possui três modelos de navios patrulha fluviais que atendem a tamanhos e capacidades de penetração em diferentes níveis de água: O PAF-P, projetado para operar em locais remotos, servindo de base operacional móvel com capacidade de transportar sistemas de comunicação e de comando e controle, possuindo armas e convoo para helicóptero; o LPR, projetado para vigilância, reconhecimento, comunicações e centro de controle, possui armas leves e proteção balística, ideal para operar em águas mais rasas; e finalmente o PAF-L, projetado como plataforma de comunicação, inteligência, apoio logístico e missões de patrulha e controle em águas rasas, possuindo uma maior proteção balística e mais poder combatente.

FONTE: Infodefensa

Sair da versão mobile