“O Rio será uma cidade segura durante a realização dos Jogos Olímpicos”, diz ministro da Defesa

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As Forças Armadas assumiram nas primeiras horas deste domingo (24) a segurança e defesa do Rio de Janeiro. Dentro dos próximos 64 dias, cerca de 22 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira estarão patrulhando as principais vias e orla da capital fluminense, setores que estejam voltados para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralimpicos Rio 2016.

Numa cerimônia simbólica, ocorrida no pátio do Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste (CML), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, teve contato com cerca de 150 militares das três Foras – uma representação do efetivo a ser empregado no grande evento. Para o tropa, o ministro Jugmann fez um discurso no qual destacou a importância de cada um na missão de permitir que o Rio seja uma das cidades mais seguras.

“Hoje, ao término de um longo trabalho de preparação, se inicia uma nova etapa. Quando as Forças Armadas estarão assegurando a defesa e segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Todos chegaram até aqui por meio de um grande esforço logístico. É importante dizer que as atenções do mundo estarão voltadas para os atletas, os recordes, mas está em vossas mãos permitir que isso tudo aconteça em paz e com segurança”, disse o ministro.

Jungmann pediu as tropas que assim que chegarem aos locais onde irão atuar que transmitam aos demais militares as orientações de atuação. “Dias exaustivos virão, mas sobretudo com trabalho integrado conseguiremos que os jogos transcorram na paz”, afirmou.

Cerimônia no CML

Para marcar o início das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, foram perfiladas no pátio do CML tropas representando os efetivos das três Forças. O chefe do CML e coordenador Geral de Defesa de Área (CGDA), general Fernando Azevedo e Silva, em discurso para os militares fez um balanço dos preparativos para que se realize a segurança e defesa da capital do estado do Rio.

De acordo com o general Fernando, a partir deste domingo, o que deve prevalecer são as competições. “Se conseguirmos fazer com que isso ocorra, teremos cumprido com nossa missão”, esclareceu.

Para esta operação, os militares estarão em vias como as Linhas Vermelha e Amarela, Transolímpica e parte da Avenida Brasil. Além disso, tomarão conta de sete estações ferroviárias, a orla do Rio e algumas estruturas estratégicas de energia elétrica, telecomunicações, água e abastecimento.

Segundo explicou o general Fernando, as comunidades como por exemplo Rocinha, Maré e demais locais ficarão a cargo da Polícia Militar fluminense. O ministro Jungmann comentou que “as áreas ficarão por conta da PM, pois a policia estadual tem mais expertise no lidar com este tipo de atividade”.

Após a cerimônia no pátio, o ministro Jungmann, o general Fernando, o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sergio Etchegoyen, o comandante do Exército, Eduardo Dias Villas Boas, o comandante da Aeronáutica, Nivaldo Luiz Rossato, o comandante de operações Navais, almirante Sergio Roberto Fernandes dos Santos, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, e o diretor da Abin, Wilson Trezza, participaram de entrevista coletiva.

Durante a entrevista, o ministro Jungmann disse que dos cerca de 22 mil militares, 4.713 em Deodoro, 2.169 no Maracanã, 5.847 em Copacabana, 2.002 na Barra. Além disso teremos 530 militares da FAB e outros 146 militares no Parque Nacional da Tijuca. Serão utilizadas 60 navios e embarcações, 1.169 viaturas, 70 blindados, 34 helicópteros e 174 motocicletas.

Participaram também comandantes de diversos organizações militares como o chefe do III Comar, brigadeiro José Euclides da Silva Gonçalves, e o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino, além do comandante da 1ª Divisão de Exército, general Luiz Ramos, do comandante da 1ª Região Militar, general Walter Souza Braga Netto.

FONTE e FOTO: MD

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