Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
O Defesa Aérea & Naval (DAN) entrevistou o Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, Diretor Geral do Material da Marinha (DGMM), onde abordamos assuntos importantes sobre o futuro dos meios da Marinha. Nossos leitores diariamente solicitam informações sobre diferentes assuntos ligados à Marinha do Brasil (MB) e, nesta entrevista, o DGMM gentilmente posicionou como a MB está trabalhando para se manter atualizada.
DAN – Atualmente a Marinha do Brasil (MB) possui navios equipados com radares de diferentes fabricantes, desde o Capitânia da Esquadra até os Navios de Patrulha Oceânica, o que certamente demanda uma logística complexa para mantê-los operacionais, gerada por uma despadronização. Qual o plano da MB para resolver essa questão?
AE Edgar – A Marinha do Brasil (MB) vem envidando esforços no sentido de padronizar os equipamentos por capacidades, o que trará uma série de vantagens logísticas, como a possibilidade de intercambiar equipamentos entre navios, reduzir a quantidade de recursos empregados em estoques de sobressalentes e melhorar a posição da instituição na negociação com potenciais fornecedores. No ano passado, por exemplo, foram iniciados dois processos de padronização de equipamentos. O primeiro foi o do armamento de navios de até 1.200T e o segundo foi o de agulhas giroscópicas.
DAN – Alguns navios atualmente estão com seus radares principais defasados ou inoperantes. A MB estuda realizar um upgrade nos radares desses navios?
Abaixo o NPaOc Amazonas e seu radar inoperante.
AE Edgar – A MB possui planejamento para modernização de seus meios e capacidades, executado conforme as prioridades, observada a disponibilidade orçamentária e o dimensionamento da força naval brasileira segundo a estratégia de defesa marítima adotada pela MB.
DAN – A MB pretende equipar o NDM Bahia com um radar principal moderno, seja 2D ou 3D disponíveis no mercado, em substituição ao Thomson-CSF TRS-301 que equipa o navio desde sua incorporação junto à Marinha Francesa?
AE Edgar – A MB possui planejamento para modernização de seus meios e capacidades, executado conforme as prioridades, observada a disponibilidade orçamentária e o dimensionamento da força naval brasileira segundo a estratégia de defesa marítima adotada pela MB.
DAN – Ainda sobre o NDM Bahia, o mesmo poderia ser equipado com um radar 3D e um COC atualizado com um sistema de combate moderno? Seria possível elevar ao padrão do NAM Atlântico, preferencialmente padronizando os sensores?
AE Edgar – A MB possui planejamento para modernização de seus meios e capacidades, executado conforme as prioridades, observada a disponibilidade orçamentária e o dimensionamento da força naval brasileira segundo a estratégia de defesa marítima adotada pela MB.
DAN – A Saab oferece o radar Sea Giraffe 3D, a Thales o NS110 e o NS50, a Hensoldt o TRS-4D e a BAE Systems a família Artisan 3D, que já equipa o NAM Atlântico. Todos são de primeira linha e possuem diferentes condições de aquisição. A MB possui a intenção de realizar o upgrade dos radares do NDM Bahia, da classe Amazonas e possivelmente do NE Brasil, visando esse último preparar os futuros oficiais para a Classe Tamandaré?
AE Edgar – Existe o foco permanente em padronizar as tecnologias por capacidades, de modo a otimizar esforços em termos de treinamento, manutenção e operação. A escolha tecnológica de radares representa desafio devido à rápida obsolescência das tecnologias, em curto prazo.
DAN – Recentemente surgiu na mídia Britânica que a Royal Navy tem planos de descomissionar os navios da classe Albion e que a Marinha do Brasil teria interesse em adquirir o HMS Bulwark. Essa notícia repercutiu tanto dentro quanto fora do Brasil, sendo dada como verdadeira. O senhor poderia esclarecer se existe realmente o interesse da MB neste navio e, caso exista, qual o atual estágio dessa possível aquisição?

AE Edgar – A Marinha do Brasil avalia diversas propostas de obtenção por oportunidade, para suprir as lacunas de capacidade que não podem ser atendidas, a curto prazo, por meio de projetos de construção. Dentre essas propostas, estão incluídos os Navios Anfíbios da Marinha do Reino Unido.

DAN – O fato da MB já possuir um contrato de manutenção ativo para o radar Artisan 3D da BAE Systems, caso a aquisição do HMS Bulwark se concretize, seria uma opção para a MB padronizar o do NDM Bahia? Quais seriam as vantagens para a Marinha?
AE Edgar – Quando há várias unidades de determinado modelo de equipamento em operação nos meios da MB, a padronização pode ser vantajosa, a depender da previsão de tempo que o modelo do equipamento ainda permaneça em produção, do custo-benefício da tecnologia e da robustez da cadeia de suprimentos. As vantagens da padronização são a possibilidade de intercambiar equipamentos entre navios, reduzir a quantidade de recursos empregados em estoques de sobressalentes e reduzir o esforço em treinamento, manutenção e operação.
DAN – O radar TRS-4D da Hensoldt vai equipar as quatro fragatas classe Tamandaré. Esses modernos radares também poderiam ser uma opção para realizar o upgrade em outros navios da Esquadra ou apenas para as fragatas?

AE Edgar – O emprego de equipamentos com desempenho e custo elevados deve ser mensurado à medida das capacidades desejadas pela MB no cumprimento de suas tarefas de acordo com a estratégia de defesa marítima da MB.
DAN – O radar Sea Giraffe 3D da Saab é compacto e possui ótimo desempenho, tanto em alcance quanto na capacidade de detecção de alvos. Dado a essas características, poderia se tornar uma opção para equipar os atuais e futuros Navios de Patrulha Oceânico?

AE Edgar – O desempenho é um fator muito importante para os meios navais e soluções com grande desempenho devem ser sempre consideradas.
DAN – A Thales possui o radar NS50, menor e mais leve que o NS110, selecionado pela Royal Navy para equipar as Fragatas Type 31. O fato da manutenção poder ser executada no Brasil, através da sua subsidiária Omnisys, em São Bernardo do Campo, se constitui em uma opção vantajosa para a Marinha?

AE Edgar – Um dos quesitos logísticos a serem considerados é a robustez da cadeia de suprimentos. Quando a manutenção de 4º escalão pode ser executada no Brasil, há a vantagem permanente de manter o equipamento operacional.
DAN – Em abril de 2024, Marinha e Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em Pesquisa para Desenvolvimento de Radares de Busca de Superfície Embarcados e de Vigilância Costeira com o incremento da maturidade do Radar Gaivota X. O Radar Gaivota já está há alguns anos em desenvolvimento. Quem conduziu o desenvolvimento do Gaivota? Foi o IPqM?
Qual é o status atual deste importante radar? Já tem protótipo finalizado e operando em plataforma de teste?
Qual a previsão para o emprego operacional considerando as atuais ameaças, principalmente os diferentes tipos e tamanhos de perigosos drones?
AE Edgar – O Radar Gaivota continua em desenvolvimento, sendo que, na MB, o assunto é conduzido pela Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. O Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ) é o líder do projeto e, de acordo com a sua evolução, os novos projetos de obtenção de meios navais e sistemas estratégicos poderão contemplar este novo sensor como forma de ampliação do índice de conteúdo local.
DAN – Recentemente a DIM divulgou uma Consulta Pública relacionada a um possível arredamento da parte do Arsenal dedicada à construção. Existe realmente a ideia de formar alguma SPE ou PPP para construir os futuros NPa 500 e OPV utilizando esta estrutura do Arsenal, ainda que por um estaleiro privado?

AE Edgar – O Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a EMGEPRON e a DIM (Diretoria Industrial da Marinha), em março de 2024, visa estruturar modelos de negócios relacionados ao ciclo de vida dos meios da MB referentes à manutenção, reparo e desfazimento dos meios navais e embarcações, bem como a criação de iniciativas associadas à melhoria da capacidade de construção, modernização e reparação naval das Organizações Militares prestadoras de Serviços.
Uma das ações constantes do plano de trabalho do Acordo elenca possibilidades para utilização de ativos industriais do AMRJ por cessão de uso onerosa que, expressa inicialmente por um Pedido de Manifestação de Interesse (Request for Information) permitirá prospectar o interesse de empresas para explorar, operar, manutenir e preservar esses ativos do Complexo Naval da Ilha das Cobras (CNIC) com novas oportunidades de negócios tanto para a carteira da MB, quanto para outros clientes.
No momento, não existe qualquer alteração da estratégia construtiva dos NPa Classe Macaé, ou seja, tanto o NPa Mangaratiba quanto o NPa Miramar permanecem com suas construções sob a gerência do AMRJ. Contudo, caso existam indicações positivas da RFI que indiquem a viabilidade para um processo de concorrência pública para cessão de uso onerosa dos ativos do CNIC, os programas do NPa-500BR e NPaOc poderão ser parte dos produtos ofertados pelos futuros concessionários, desde que a MB avalie como vantajoso.
DAN – O Corveta Barroso vem passando por extenso período de manutenção, mas voltado para os sistemas de propulsão e auxiliares. Até o momento, o Siconta da Barroso ainda é o original, não tendo sido implementada a evolução para o Fenix. O que está sendo planejado para o sistema (CMS) da Barroso? Está prevista alguma substituição de equipamentos do sistema?

AE Edgar – A MB possui planejamento para modernização de seus meios e capacidades, executado conforme as prioridades, observada a disponibilidade orçamentária e o dimensionamento da força naval brasileira segundo a estratégia de defesa marítima adotada pela MB.
DAN – Como estão os estudos para a aquisição de mais um lote de quatro Fragatas da Classe Tamandaré, tendo em vista que no infográfico liberado pela MB, por ocasião do batismo da Tamandaré trazia a imagem de mais quatro navios com as designações F 204 à F 207?
AE Edgar – Durante o processo de dimensionamento da Força, orientado pela Sistemática de Planejamento de Alto Nível da Marinha (SPAN) e derivado do Conceito Estratégico e das Diretrizes Estratégicas de Preparo e Emprego, foram identificados os quantitativos dos sistemas e meios necessários para o cumprimento da missão da Marinha. A Estratégia de Defesa Marítima (2023) estabelece a necessidade de dotarmos a MB de uma Força de Intervenção Marítima, capaz de proteger as Linhas de Comunicações Marítimas e as Infraestruturas Críticas do Poder Marítimo, defender nossas ilhas oceânicas e controlar área marítima de interesse, em especial a Foz do Rio Amazonas e a região da Elevação do Rio Grande. Para tal, esta Força deverá possuir pelo menos 8 escoltas, ratificando a necessidade de construção de mais quatro FCT, considerando o tempo média de vida dos atuais meios da MB.
DAN – Foi noticiado que os NPa500BR serão utilizados como navios mãe para as medidas de contramedidas de minagem. Olhando o que se passa no mundo observa-se que estão sendo utilizados como navios mãe embarcações de grande porte (tonelagem) ou construídas com aço amagnético ou mesmo de compósitos. Há algum planejamento para no futuro, adotarmos navios mãe maiores e mais especializados que o NPa?

AE Edgar – A Guerra de Minas pressupõe ações ofensivas e defensivas, com ou sem oposição, que definirão os meios navais e aeronavais mais aceitáveis para a condução de operações de contramedidas de minagem. Conforme descrito na Estratégia de Defesa Marítima, as capacidades de guerra de minas da MB foram dimensionadas para a minagem defensiva e contramedidas de minagem sem oposição, não incluindo, inicialmente, navio-mãe na composição da Força de Guerra de Minas.
DAN – A Marinha já tem definido os ROV e AUV que farão parte do sistema transportável para bordo dos navios?
AE Edgar – A MB reconhece a importância crescente dos Veículos Submarinos Não Tripulados, que englobam os Veículos de Operação Remota (ROV) e os Veículos Autônomos Submarinos (AUV), para as operações de Contramedidas de Minagem (CMM). A utilização desses sistemas expande significativamente o alcance e a eficácia das nossas ações, permitindo operar em áreas de difícil acesso e reduzir o risco para o pessoal.
A Marinha tem direcionado esforços para o desenvolvimento e aquisição de ROV e AUV que atendam às necessidades específicas das nossas operações de CMM, considerando os diferentes tipos de ameaças e os variados ambientes operacionais em que atuamos.
DAN – Já está definido qual será este sistema específico para as contramedidas de minagem, que vai integrar os ROV AUV ou ele vai ser desenvolvido pela Marinha? O sistema estará fixo a bordo dos navios ou estará em algum tipo de contêiner com facilidades para ser conectado aos dados fornecidos pelo navio, tais como sinais do navio e de radar?

AE Edgar – A Marinha está avançando, de forma consistente, na busca por soluções eficientes e flexíveis para integrar ROV e AUV em suas operações de CMM. Priorizamos uma abordagem modular, que permita adaptar os sistemas a diferentes plataformas e necessidades, e incentivamos o desenvolvimento nacional de tecnologias relevantes. A integração com os dados do navio é um aspecto fundamental, e a utilização de contêineres oferece uma opção versátil para a implantação dos sistemas.
DAN – Qual o futuro do Esquadrão VF-1? A MB tem estudo para o substituto dos caças A-4 Skyhawk?
AE Edgar – Estão sendo realizados estudos para definir pela preservação das aeronaves presentes ou pela substituição das mesmas por um modelo a ser definido.

DAN – Até o momento foram recebidos cinco dos oito helicópteros Super Lynx modernizados no Reino Unido. Qual a previsão de recebimento dos três últimos helicópteros?
AE Edgar – Serão seis aeronaves modernizadas. A previsão de recebimento da sexta aeronave (N-4012) em São Pedro da Aldeia é em outubro de 2025.

DAN – A Marinha vai iniciar o recebimento dos novos helicópteros H125 para Instrução de Voo. Quando será recebido o primeiro IH-18 e qual é o cronograma de entrega das demais?
AE Edgar – A primeira aeronave será recebida pela MB em abril de 2025. O cronograma de entrega prevê: três aeronaves em 2025; cinco em 2026; e sete em 2027.
DAN – O programa TH-X prevê 17 helicópteros H125 para Instrução. Parte desses helicópteros poderá ser destinado para outro Esquadrão, como o HU-1?
AE Edgar – Para a MB, o Programa TH-X prevê o recebimento de 15 helicópteros H125. Após o recebimento, a MB poderá decidir pela destinação de parcela destas aeronaves para outro Esquadrão.
DAN – Em 2021 a Marinha deu o primeiro passo no emprego de Sistemas Aéreos Remotamente Pilotados Embarcados (SARP-E) Scan Eagle e, recentemente, recebeu o primeiro SARP de fabricação nacional, o NAURU 500C. A MB tem intenção de aumentar a quantidade e diversidade dos modelos de SARP e SARP-E?
AE Edgar – Sim. Estão em curso pesquisas no mercado nacional e internacional voltadas à identificação de modelos que atendam às demandas operacionais da MB em conformidade com o previsto na Estratégia de Defesa Marítima.
DAN – Recentemente, a versão modernizada do helicóptero Super Lynx realizou o primeiro lançamento de um torpedo Mk46, readquirindo a capacidade de ataque antissubmarino. Será realizado o lançamento do míssil Sea Skua também?
AE Edgar – Não, pois o míssil Sea Skua encontra-se descontinuado pelo fabricante.

DAN – Tendo em vista o Wild Lynx ser a provável aeronave orgânica das Fragatas Tamandaré, a Marinha já definiu qual será o sucessor do Sea Skua, a fim de prover a aeronave dos novos Escoltas de capacidade antissuperfície?
AE Edgar – Não. A MB está estudando o assunto.
A MB sendo MB. Esperar o que de uma instituição que infelizmente por culpa dos desmando de vários comandos, a excessão do Com.Leal Ferreira transformaram a outrora melhor Marinha do hemisfério sul em uma guarda costeira terrestre, jogando bilhões do contribuinte na lata de lixo.
Os problemas da MB vão muito além da classe política. Contrataram um ex oficial a peso de ouro como marketeiro, mas não tem dinheiro para comprar peças para o radar do Napaoc Amazonas.
O dia do acerto de contas está chegando e a presença daqueles navios Iranianos vai custar, muito caro……..
Gostaria de sugerir ao Dan, se “pro silvio”, entrevistar o ministro da defesa, o Mucio, e antes de entrevista lo, recolherá e selecionará algumas perguntas e enganações do leitores do site.
Abraço
???????
“O Brasil merece coisa melhor!….”
O Brasil precisa comprar equipamentos e armar militares novas, modernas e atualizadas e fugir ou esquivas de sucatas e velharias militares…..
A turma fica se escorando nos eia, e nas desculpas esfarrapada q não tem ameaças, e agora com o “patu ” no governo do Império vai arrumar confusão aos baldes…., e procurar novos caminhos, amigos e parceiros é solução natural.
Abraço
Gostaria de lembrar e citar q o Brasil faz parte do grupo brics, e a maioria dos países membros possuem bons equipamentos militares, e os militares brasileiros poderiam sentir vergonha em exercícios militares em conjuntos…..
Falando em exercícios conjuntos, há previsão dos países do brics, fazerem um grande exercício militar?!…
Abraço
Diante dos fatos e da nossa realidade, as ffaa e o governo precisam urgentemente de reformas administrativas, (civil, militar e politica), p exercer suas funções primárias.
Entram no Google e digita dívida pública do governo, e verão q grande parte do valor vem de salários, aposentadorias, pensões e o pagamentos de juros da taxa selic aos investidores…..
Desburocratização e redução do efetivo ou quadro de funcionários, q nas forças armadas, seriam a redução do número de oficias, auxiliaria em muito a ter dinheiro em caixa, carteira ou bolso p compras e execucao de suas tarefas….
Abraço
Parabéns a iniciativa, atitude e comprometimento do ” Dan”, ao fazer a reportagem.
Abraço
O ideal seria a força aeronaval focar em mais aeronaves de asas rotativas e drones, desde q haja orçamento disponível, com destaque para o H-145M com HForce e drones como o Nauru 500 e o Nauru 1000, assim como a distribuição igualitária em todas as bases navais no Brasil e não somente a concentração na de base principal de São Pedro da Aldeia.
Quanto a fabricação dos NaPa e NaPaOc, é imperiosa a parceria com alguma multinacional como a ADSB para modernização do AMRJ, para construção acelerada, porque no ritmo que está, um NaPa a cada 4 anos, em 80 anos a MB atingirá a meta de 20 navios do plano estratégico de defesa.
Boa noite Padilha vc sabe se as type 23 foram oferecidas a MB?
Obrigado
Abs.
A Fragata HMS Argyll Type-23 será vendida para o Chile .
https://www.navylookout.com/royal-navy-frigate-hms-argyll-could-be-sold-to-chile-instead-of-becoming-a-training-ship/
Prezado Padilha,
A MB sabe dizer se a MB também está negociando os 2 navios da Classe Wave?
Segundo informações, a classe Wave não interessaria por ser “over” para nossa Marinha. Traduzindo: muito grande para o que precisamos. Eu não concordo, mas….como jornalista, só posso lamentar.
A gestão da Marinha é esquizofrênica. Acha um necessário classe Wave “over”, mas tem caças obsoletos e fala de navios aeródromos.
Pelo o que esta saindo na mídia britânica apareceu vários compradores para os navios da classe Albion e Wave.
Agora virou leilão, quem pagar mais leva os navios.
Acho que ficou ruim para a MB.
Quando eu trabalhei na MB, há mais de 15 anos, havia em sargento em fim de carreira que sempre conversava comigo. O que ele mais falava, qdo apontava para o Mocanguê, Arsenal de Marinha e outras OMs da Baía de Guanabara era exatamente isso:
-Tá vendo tudo isso, professor? É tudo mentira… Tudo mentira…
Um visionário ou um realista? Os 2!
A MB sendo a pior força a título de administração. Infelizmente em decadência.
Que entrevista foi essa!?
Botaram o chatgpt pra responder querido Padilha…mas valeu a intenção..forte abraço.
Para 4 perguntas completamente diferentes, a resposta foi exatamente a mesma, padronizada. Isso demonstra a pouca importância que o serviço público no Brasil dá para a opinião dos pagadores de impostos.
Ademais, de todas as perguntas, somente 2, relativas a SARPs e Sea Skua, tiveram respostas objetivas.
Eita, Brasil que não muda nada.
Vocês tentaram e é o que importa.
Já que o entrevistado não falou, direi com todas as letras como serão os próximos anos da MB:
4 Tamandarés. Se tivermos muita, muita sorte, 8. E só.
4 submarinos Classe Riachuelo.
Álvaro Alberto, se o azar não estiver com sorte, em 2040 sai.
Essa será nossa esquadra na próxima década.
Que não façamos inimigos até lá, porque a coisa estará feia pro nosso lado.
Respostas superficial ! Pelo visto a MB vai encolher mais ainda …
Dificil uma entrevista quando entrevistado nao quer responder. A marinha é de longe a pior administrada.
Porem foi revelada a redução dos linx.
Poderia ter sido questionada a produçao do mansup e de mais submarinos.
Boas , o Dan sempre no topo da notícia, parabéns porém as respostas sem compromisso neuma sem anexo
Iniciativa excelente do DAN, parabéns! Mas, as respostas, em sua grande maioria, totalmente evasivas e, em 4 das delas, o texto foi um “copia e cola” que nada diz. A MB, como sempre, fechada sobre si mesma, como se vivesse em um mundo à parte. Além disso, como se a demora nas entregas dos Wild Lynx já não fosse ruim, o almirante informou que, ao invés das 8 células do helicóptero que seriam modernizadas, a MB vai receber apenas 6 (seis). Nada de informações sobre Tamandarés adicionais (só confirma minha descrença sobre o prosseguimento deste programa). A MB, ao que parece, vai prosseguir com a ideia de manter aeronaves de caça, mesmo não tendo porta-aviões…sem comentários. Ao ver e ler entrevistas assim, só tenho certeza que minha descrença na MB não é sem fundamento. Parabéns mais uma vez e obrigado, DAN!
Eu acho que várias perguntas sua as resposta para elas era classificadas (secreta).
Mais mesmo assim ele respondeu sem revelar nada !!!
Boa noite parabéns Padilha e Guilherme pela entrevista com o DGMM.
2 não entendi se a MB vai comprar navios caça minas usados?
Obrigado
Abs
Nem nós!
Nao duvido da MB comprar 3 navios caça minas da Royal Navy que estão para venda .
A MB adquirindo 1 navio de desembarque Bulwark,1 navio tanque Wave e 3 caça minas Sandown da Royal Navy já seria um grande reforço para a esquadra para os próximos anos.
Torço pros estrelas continuarem fazendo compras de oportunidade como as do Bahia e do Atlantico e a desses dois outros aí que estão sendo conversados, mantenham as construções dos navios patrulha claasse Macaé e Amazonas e as Tamandarés em passo de tartaruga e que o substituto dos A 4 Sky Hawks sejam os Gripenns NG’s, e que dote cada batalhão litorâneo e ribeirinho do CFN de 2 baterias de Astros FN, sem perder o foco no prosub.
Respostas, na sua maioria, muito subjetivas…sem verba…sem planejamento…estudos intermináveis…ou seja, mais do mesmo. Deprimente para os apaixonados e entusiastas pela defesa deste país.
Fizemos a nossa parte.
Com certeza, pois vocês são por demais profissionais e devem ter o mesmo sentimento.