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NDM ‘Bahia’ – Entrevista com Franck Bouffety da DCNS em Toulon

Luiz Padilha por Luiz Padilha
07/04/2016 - 10:39
em Entrevistas
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NDM-Bahia-11
Sr Franck Bouffety – Chefe do Projeto de Manutenção da DCNS para o NDM Bahia

exclusivoA aquisição do ex TCD Siroco, agora NDM Bahia (G 40), irá preencher uma lacuna operacional muito importante na Marinha do Brasil, mas para que isso ocorra, é necessário que o navio esteja em condições operacionais ideais para atuar junto à Esquadra.

Por esta razão, Luiz Padilha, editor do Defesa Aérea & Naval veio à Toulon a convite da DCNS, conversar com o Sr. Franck Bouffety, chefe do projeto de manutenção do NDM Bahia para saber sobre o trabalho executado no arsenal de Toulon.

O Sr. Bouffety dá início a nossa conversa, expondo alguns detalhes interessantes sobre o projeto.

“O navio tem 15 anos e, em agosto de 2015 o Brasil e a França acordaram a compra do navio. A partir de setembro de 2015 foram realizadas reuniões na embaixada do Brasil entre a DCNS e a DGMM (Diretoria Geral de Material da Marinha),e em 22 de dezembro, foi realizada a assinatura do contrato em Londres, definindo os serviços necessários no navio para que o mesmo possa operar por aproximadamente 2 anos, sem a necessidade de manutenções de grande monta.

O navio se encontrava na condição “Safe to Sailing”, para aproximadamente 76 dias de mar. Antes da docagem do navio no Brasil, o navio terá 18 meses para operar sem necessidade de grandes revisões, com entendimento de que haverá ainda pouca manutenção.”

DAN – A DCNS sugeriu a MB a troca dos motores de propulsão SEMT Pielstick?

Franck Bouffety – Não. Os motores do Bahia equipam vários outros navios mundo afora e apesar de não serem mais fabricados, não existe nenhuma dificuldade com relação a peças de reposição. A DCNS gerenciou a manutenção dos motores (MCPs e MCAs) e eles podem operar por mais de 20 anos. Os MCAs são Wartsilla e temos contratos de sobressalentes para décadas.

DAN – Após o fim do contrato o navio estará 100% para seguir ao Brasil?

FB –  Absolutamente. O navio realizou testes de mar, onde levamos os motores à potência máxima e tudo correu muito bem. Os motores possuem um TBO de 12.000 horas e ainda faltava um pouco para a revisão. A MB queria ter certeza de ter 18 meses de navegação sem problemas, e então, decidiu fazer a revisão dos motores aqui na França para ganhar tempo, pois os sobressalentes necessários para executar o serviço, chegaram rapidamente, evitando assim, problemas de entrega e de alfândega, caso deixasse para executar os serviços no Brasil. Foi realizado também um serviço de reparo estrutural nas portas do Hangar, e ficamos muito orgulhosos, pois não foi um trabalho fácil de ser realizado.

DAN – O NDM Bahia, ex TCD Siroco operava com aeronaves à noite?

FB – Sim, o navio tem esta capacidade e opera com o mesmo equipamento que as fragatas francesas usam. O GPI (Glide Position Indicator) atua com indicadores de balanço e caturro, além do radar de aproximação para auxílio aos pilotos na aproximação.

DAN – Com relação aos armamentos, quais equipam o NDM Bahia?

FB – O navio possui 2 lançadores Simbad para mísseis Mistral, 3 metralhadoras de 20mm e 2 metralhadoras de 12,7mm. O navio irá com alguns mísseis à bordo.

DAN – Dentro do projeto foi realizada alguma manutenção nos sistemas eletrônicos de comunicação e no radar do navio?

FB – Não, a Marinha do Brasil decidiu dar prioridade à plataforma e irá instalar no Brasil equipamentos de comunicação brasileiros. Os radares do navio estão funcionando perfeitamente, com manutenção prevista para daqui há 2 anos. Caberá a DEM (Diretoria de Engenharia da Marinha) e a DSAM (Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha), escolher quais equipamentos serão instalados no navio, pois não há urgência neste sentido. Em reuniões com a Marinha do Brasil no final de 2015, DCNS apresentou os elementos técnicos necessários para o conhecimento da Marinha do Brasil, que determinou as prioridades do projeto e o envelope do trabalho necessário.

NDM-Bahia-10
Sr Franck Bouffety – Chefe do Projeto de Manutenção da DCNS para o NDM Bahia

DAN – A compra do navio veio num momento importante para a MB, pois ela precisava deste tipo de navio e, como haviam outros países interessados, foi preciso uma atuação determinante do Ministro da Defesa para o sucesso na aquisição do navio. Como DCNS viu o interesse de outros países além do Brasil para adquirir o Siroco?

FB –  DCNS queria muito trabalhar com a Marinha do Brasil e ficamos muito felizes com a compra, pois é um navio que pode realizar variadas missões. Ele possui uma doca imensa, com 120 metros “indoor”, possui um hospital, opera com diferentes tipos de helicópteros, tem condições de operar na função de Comando e Controle, pode levar uma força de 450 fuzileiros navais equipados e atuar em situações calamitosas, onde sua presença será muito útil e com bastante visibilidade.

DAN – Quais equipamentos foram retirados do navio pela Marine Nationale (MN)?

FB – Foram retirados os sistemas de comunicação satelitais, sistemas de encripitação e o sistema de comunicações ultra moderno desenvolvido pela OTAN e Marine Nationale chamado RIFAN, que é um sistema global entre todos os navios na MN. Mas foram deixados todos os outros sistemas de comunicações, inclusive as antenas e com certeza a MB irá instalar seus próprios sistemas de comunicação.

DAN – A DCNS realizou alguma manutenção nas embarcações que o NDM Bahia trará ao Brasil?

FB – Não. A prioridade era o NDM Bahia. As embarcações eram da MN e estão em bom estado. Quinze obras – algumas grandes – foram realizadas sob a gestão do projeto DCNS em diferentes partes do navio, como motores de propulsão, geradores diesel, compressor de ar, e no circuito de combate á incêndio. As pesadas portas do hangar sofreram um processamento anti-corrosão, também foi concluída com êxito..

DAN – Como a DCNS pretende, caso seja solicitada, prestar assistência no Brasil ao navio?

FB – Eu estive no Brasil e me apresentei a MB. Fui na DEN, na DGMM, na DSAM, para apresentar as tarefas de manutenção a serem feitas nesses 18 meses. Algumas são difíceis de alcançar e vamos colocar a nossa experiência à serviço da Marinha do Brasil para intervir no nível que desejar neste contexto. A MB já está planejando realizar as manutenções no AMRJ (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro), e poderá solicitar assistência técnica para a primeira docagem do navio.

O Sr Bouffety focado de que o Brasil possui infra-estrutura para realizar as manutenções no NDM Bahia, indicou que a coordenação com o comandante do NDM Bahia, CMG Serrão foi muito interessante, onde as muitas conversas permitiram o intercâmbio de informações sobre o trabalho de manutenção em andamento.

O Defesa Aérea & Naval, gostaria de agradecer a Sra. Marion Bonnet, a Sra Camille e ao Sr.Phillipe Missoffe da DCNS, pela realização desta entrevista.

DCNS logo

Tags: DCNSDCNS ManutençãoNDM Bahia (G 40)
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Comentários 9

  1. Cassio Fraccari says:
    6 anos atrás

    Parabéns Padilha e Wiltgen. Como sempre o DAN deu um show de informações, sempre com credibilidade.

    Responder
  2. Mateus Felipe Dias Barbosa says:
    6 anos atrás

    Defesa aérea e naval de parabéns como sempre!

    Responder
  3. mauricio matos says:
    6 anos atrás

    O DAN mata cobra e mostra o pau.

    Responder
  4. Augusto says:
    6 anos atrás

    DAN em Toulon, a convite da DCNS, é atestado de credibilidade. As informações dadas aqui são muito precisas e não deixam margem à dúvida sobre o estado em que o Bahia chega para a Marinha do Brasil. Parabéns ao pessoal do DAN pela grande cobertura!

    Responder
  5. Fernando Reis says:
    6 anos atrás

    Parabens nais uma vez ao DAN.

    Responder
  6. Guilherme Wiltgen says:
    6 anos atrás

    É exatamente isso que diferencia o DAN. Nós temos respeito e credibilidade, tanto no Brasil como no exterior, e essa entrevista mostra bem isso.

    Responder
  7. Topol says:
    6 anos atrás

    Então foram retirados os sistemas de comunicação e encriptação exclusivos dos países da OTAN… nada contra já que esses equipamentos são de propriedade da Marine Nationale e tidos como restritos, O Brasil não faz parte da aliança atlântica então não tem porquê ficar com equipamentos restritos deles… estão certos em retirar.

    Já o radar de busca aérea e os mísseis Mistral e os lançadores Simbad ficou claro que não foram retirados… tem gente por aí que terá que mudar de nome! rsrsrsrrsrsss, que tal Zeca Pimenteira… kkkkkkkkk

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      6 anos atrás

      Topol, a realidade está estampada. Para nós do DAN pouco importa se alguém se comprometeu a mudar de nome ou não. Isso para nós é IRRELEVANTE.

      O que nós fazemos é informar. Quem quiser DESINFORMAÇÃO ou palanque para malhar a Marinha, que procure outro local. Alguns se referem ao DAN como “chapa branca” porque não temos uma conduta de criticar. Isso é fato. Não criamos o DAN para isso, criamos para informar, e creio ser esta a razão de algumas pessoas acharem isso. Respeitamos o direito deles, mas DISCORDAMOS VEEMENTEMENTE!

      Você para informar não precisa criar um espaço ou palanque para achincalhar uma instituição. Quem permite isso que arque com o ônus disso.

      E isso posto, caro amigo, tenho muito material para editar para trazer INFORMAÇÃO aos nossos leitores. Deixe as fofocas para quem curte!

      Responder
      • Topol says:
        6 anos atrás

        Positivo Padilha… está certíssimo, eu é que não resisti, foi mal.

        Responder

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