UNITAS LXIII – Operação terá a participação de 21 aeronaves, 21 navios e 1 submarino nuclear

Por Luiz Padilha

Após um período de pandemia onde muitos exercícios nacionais e internacionais foram cancelados, finalmente teremos de volta uma edição da Operação UNITAS e, desta vez, no Brasil.

A 63ª edição da UNITAS, por ocorrer em seguida a comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil e da Esquadra brasileira, terá a participação de dezessete marinhas estrangeiras: Camarões, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Jamaica, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai.

Durante a abertura da operação, o Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso, comandante da 1ª Divisão da Esquadra, disse que a operação é uma oportunidade para trabalhar a interoperabilidade entre as Marinhas participantes, através de exercícios navais, aeronavais e anfíbios, estreitando assim, os laços de cooperação entre os países participantes.

Nesta edição, um dos exercícios será focado na segurança marítima, onde os Navios-Patrulha da Marinha do Brasil, de Camarões, da Namíbia e da Inglaterra, treinarão em conjunto missões antipirataria, por exemplo.

Navios da Marinha que participarão da UNITAS LXIII: Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico (A 140), Navio Doca Multipropósito Bahia (G 40); Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Sabóia (G 25); Fragata Constituição (F 42); Fragata Liberal (F 43); Fragata União (F 45); Embarcação de Desembarque de Carga Geral Camboriú (L 12); Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (P 120); Navio-Patrulha Macaé (P 70); Navio de Apoio Oceânico Purus (G 152); Navios-Varredor Aratu (M 15) e Araçatuba (M 18).

A Operação contará também com as aeronaves da Marinha do Brasil: Super Cougar (UH-15); Seahawk (SH-16); Super Linx (AH-11 A/B); Esquilo (UH-12); Skyhawk (AF-1), além das aeronaves P-8A Poseidon da US Navy,  P-3AM Orion e P-95 da Força Aérea Brasileira.

Em seu discurso, o Secretário da Marinha dos Estados Unidos, Carlos Del Toro, enfatizou os intensos exercícios com operações complexas testando a capacidade de ação conjunta internacional, exigindo alta coordenação em todos os domínios.

Durante uma rápida coletiva, o CA Cardoso pontuou que desde 2008, a UNITAS é realizada com uma fase anfíbia. Essa inclusão mostra a importância que a Marinha do Brasil atribui a preparação das Forças para realizar operações de ajuda humanitária e remediação de desastres. Uma das contribuições importantes desse tipo de treinamento é o aprendizado que nós tivemos na ajuda humanitária ao Haiti.

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