12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve realiza CFC

Por Rubens Barbosa Filho

A 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve (12ª Cia E Cmb L), tropa da Força de Atuação Estratégica (FAE) e que compõe a Guarnição Federal de Pindamonhangaba/SP, concluiu em Agosto a realização do Curso de Formação de Cabos (CFC), na Qualificação Militar Sapador Mineiro (QM 0501).

O CFC, que é considerado o início da progressão na hierarquia militar para quem ingressou como conscrito, conta com a participação dos soldados apresentados para o Serviço Militar Inicial, e de outros soldados com até um ano de engajados na Organização Militar (OM), que reúnam as condições necessárias para frequentar o Curso.

Entre outros parâmetros estabelecidos para a seleção dos alunos do CFC, são levados em conta o nível intelectual, a capacidade física, o caráter militar, a responsabilidade e a liderança, para que a Instrução atinja os seus objetivos.

(Foto: Cb Chaves – 12ª Cia E Cmb L)

No decorrer de 13 semanas, de intensas atividades militares, os soldados matriculados participaram de instrução teórica e prática, que visa aprimorar a formação do caráter militar, que engloba a criação de hábitos adequados a obtenção de padrões de procedimentos necessários à vida militar, a aquisição de conhecimentos necessários à formação e ao desempenho de funções e cargos específicos na OM e desenvolver habilitações técnicas de Engenharia como, por exemplo, a Construção de Armadilhas, Manuseio de Explosivos e Destruições, Fortificações de Campanha, Minas e Acionadores, Nós e Aparelhos de Força, e Reconhecimento de Engenharia entre outros, além de Técnicas Aeromóveis.

Em determinadas situações nas operações militares, os Cabos e soldados é quem estarão na “ponta da linha” de comando sob intensa pressão de fadiga, privação do sono e stress emocional. Para isto, é necessário que, além de conhecimentos técnicos e operacionais, eles adquiram e desenvolvam Atributos da Área Afetiva que farão com que tenham discernimento e iniciativa para pensar, reagir e definir soluções de maneira correta e eficaz em qualquer situação que se apresente.

Em intercambio operacional, uma Equipe do 3º BAEP (Batalhão de Ações Especiais) da Policia Militar do Estado de São Paulo, participou de algumas etapas do CFC junto a tropa da 12ª Cia E Cmb L.

O Defesa Aérea & Naval (DAN) acompanhou os militares em etapas do desenvolvimento prático da Instrução do CFC e na execução de algumas técnicas utilizadas no cumprimento das missões de Engenharia de Combate Leve Aeromóvel, que são atribuições da 12ª Cia.

Técnicas de Transposição de Cursos D’água

O objetivo de qualquer operação de transposição é levar o poder de combate através de um obstáculo aquático, assegurando a integridade e a impulsão das Forças. As travessias devem ser as mais rápidas, oportunas e sigilosas possíveis, sendo essencial que os cursos d’água sejam cruzados sem perda de tempo, dando continuidade às operações em curso.

O adestramento de travessia a nado foi realizado utilizando a “pelota”, que é uma forma de acondicionar e impermeabilizar o equipamento do militar (mochila, armamento e coturno) para que este material flutue durante a travessia, que normalmente é realizada em duplas.

     

O aspecto Segurança, é um dos mais importantes em todas as atividades da 12ª Cia. Durante todo o tempo do treinamento, um bote com mergulhadores está na água para atender a qualquer situação de emergência.

Aparelhos de Força

Nas fotos abaixo, é realizada a construção de um Trípode, que é um dispositivo que consiste de três longarinas amarradas ao topo e com pés equidistantes, usado para execução de manobras de força, utilizando-se técnicas de amarração e de nós, aprendidas em etapas anteriores do CFC.

     

Aparelhos de Força são equipamentos que aumentam consideravelmente o rendimento das manobras de força, através da aplicação de cabos de fibra, cabos de aço ou correntes, em diferentes combinações de talhas e alavancas, com a finalidade içar e movimentar cargas pesadas.

Rapel de Montanha

Foram colocadas em prática todas as instruções teóricas que o CFC ministrou aos alunos e que, em sua realização, aprimoram os reflexos necessários à execução de técnicas e táticas Aeromóveis de maneira sistemática e segura, com a execução do Adestramento de Rapel. A segurança nas operações é um dos pilares da Instrução.

     

Superação!

(Foto: Cb Chaves – 12ª Cia E Cmb L)

Antes de opor-se ao inimigo, o militar da área de Engenharia deve estar apto a superar-se constantemente, e a vencer as dificuldades inerentes ao ambiente em que atua, valendo-se de sua correta formação técnica e preparação teórica e prática.

NOTA do EDITOR: O DAN agradece a todos os militares envolvidos nesta Instrução, e que não pouparam esforços para contribuir na realização desta matéria.

 Engenharia!  Aeromóvel!  Brasil!

 

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