Rio de Janeiro (RJ) — No dia 12 de dezembro, ocorreu no Arsenal de Guerra do Rio (AGR), solenidade militar para marcar a entrega de materiais. Foram 33 morteiros 81 mm fabricados pela organização militar e três revitalizados, um moteiro 120 mm fabricado e seis revitalizados, cinco kits de adaptação da viatura Guarani para transporte de morteiro e munições, dois Equipamentos Rádio Falcom 3 e Intercom, além de 27 equipamentos de visão noturna manutenidos.
As entregas foram possíveis com grande investimento do Alto Comando do Exército para a obtenção de novos e mais atualizados processos industriais, aquisição de novos ferramentais e equipamentos industriais, readequação e melhoria na infraestrutura/planta industrial e capacitação de pessoal.
Os morteiros revitalizados demandaram intenso trabalho de manutenção e recuperação e readequação quanto a suas características técnicas. Por fim, foi entregue aos respectivos batalhões um armamento atualizado acompanhado de ferramental pronto para emprego.
Os materiais entregues na ocasião conferem poder de combate à Força Terrestre, notadamente poder de fogo (morteiros); mobilidade e proteção (kit ATMM); comunicação, comando e controle (equipamentos rádio); e consciência situacional (equipamentos de visão noturna).
O evento contou com a presença de diversas autoridades civis e militares, com destaque para o Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), General de Exército Achilles Fulan Neto, e para o Diretor de Fabricação, General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela.
O Arsenal de Guerra do Rio é uma Organização Militar Fabril bicentenária do Exército Brasileiro, cuja vocação é cumprir com celeridade, êxito e qualidade missões que visam ao aumento da capacidade operativa da Força Terrestre, com entregas como a realizada no dia 12.
FONTE e FOTOS: Arsenal de Guerra do Rio (AGR)
Muito pouco para um país de mais de 8,5 milhões de Km2. Enquanto outros países com economias muito menores que a nossa e muitas riquezas a menos que nosso território contém, falam em mísseis hipersônicos e tals, aqui em PUTÊNFIA (palavra POTÊNCIA falada na forma que o Nine sabe falar) nos vangloriamos por simples morteirinhos e em quantidades ínfimas para variar e mais umas poucas dezenas de OVN.
O exército BR tem capacidade de produção das peças e da munição?
Por que estás unidades industriais do exército como os arsenais do RJ, SP, Curitiba não passam a ser administrados pela IMBEL. Poderiam a prestar serviços para forças de outros países além de exportar equipamentos como morteiros. Da forma como atualmente não possuem enfoque comercial. Acredito que háveria um ganho de eficiência e maior flexibilidade para contratar. Além disso, como empresa pública e contratando via CLT o pessoal aposenta via INSS, já como unidade militar e pessoal 100% militar o pessoal vai para a reserva do EB com pensões integrais e vitalícias.
Para não falir.
Interessante, adquirimos capacidade de produzir morteiros eficientes para lutar contra a Alemanha da República de Weimar!