O Comandante Militar do Sul (CMS), General de Exército Hertz Pires do Nascimento, esteve esta semana na empresa de Defesa Leonardo, em La Spezia, na Itália.
A visita oficial teve o objetivo de tratar sobre as ações para a compra do blindado Centauro II pelo Exército Brasileiro.
A comitiva brasileira conheceu ainda outras oportunidades relacionadas aos Projetos Estratégicos do Exército.
O Comando Militar Sul tem como missão manter a soberania na região sul do Brasil, para tanto mantêm 50.000 militares, ou seja, um quarto do efetivo do Exército Brasileiro, 70% da força blindada existentes na força terrestre, 160 Organizações Militares e 20 Tiros de Guerra.
VBCCR Centauro II
O Centauro é uma viatura blindada 8×8 com sistema de armas principal equipado com um canhão de calibre de 120mm, utilizada para missões de reconhecimento e com capacidade de fogo para combater carros de combate pesados. Possui um motor Vector V8 20 litros com 750cv com transmissão automática de até 07 velocidades.
O Exército Brasileiro, por meio do Comando Logístico (COLOG) e da Diretoria de Material (DMat), escolheu o sistema Centauro II 120 mm no processo de aquisição da nova Viatura Blindada de Cavalaria Média Sobre Rodas (VBC Cav – MSR 8×8).
Caraca, o pessoal do Forças de Defesa vem aqui b, que m…….
A exemplo do Gepard seria possível equipa-lo com míssil Stinger, Guilherme? Isso aumentaria sensivelmente ou consideravelmente o peso dele? Um veículo dessa capacidade de ataque sem apoio aéreo precisa se proteger contra esse tipo de ameaça. Os Stukas alemães que o digam na Segunda Guerra.
50 mil soldados no Sul é muita tropa para uma região que tem pouca ou nenhuma ameaça. A Regiao Norte deveria ter entre 70-80 mil soldados. Mas de um exército que gasta 80% do seu orçamento com salários, pensões e aposentadorias, que paga R$ 5.625 bilhões a uma transnacional por 98 “blindados” de alumínio, nao e de se surpreender que concentre 25% do seu efetivo total em uma região tranqüila e de integração comercial com os primeiros países do Mercosul.
Olha a Unidos das Agulhas Negras aqui gente!!!!!!! Arrebenta na Sapucaí!!!
MD dormindo. EB dormindo..70% da força blindada no Sul. Está na hora de uma revisão séria, sem lagosta e champanhe, da distribuição das unidades militares do EB pelo Brasil, especialmente nos latifúndios urbanos que o exército tem na Vila Militar, no Rio de Janeiro. Imóveis imensos e ociosos. Ou vende ou doa.
Graças a Deus você não é general, o alto comando tem uma doutrina e vai seguir até que seja necessário revisar
Doutrina kkkkkkkkkkkk
Dudu,
O Centauro II é fabricado em aço balístico de alta resistência. Suporta calibre 20mm no setor frontal, o que está ótimo pra sua categoria. A estrutura também é apta contra IED. Some a isso a poderosa tração 8×8 e a sua monstruosa peça de 120/45 (monstruosa mesmo para esse tipo) e estamos falando da viatura que possui a melhor razão mobilidade x poder de fogo do EB.
E que fique pra registro… A solução para a VBC Cav que penso ser a ideal não é o Centauro II, e sim o – então planejado – derivado da família Guarani, que estava de acordo com os requisitos originais do EB, lá de 2011. Mas enfim… O timming para essa solução, assim como qualquer outra, já se esgotou… e o Centauro dá e sobra para a função.
Centro-oeste (planalto central) e sul são as regiões mais favoráveis para movimentação de forças motorizadas e outras mais pesadas. Aliás, assim também é para os outros daquelas plagas. Por isso o grosso das nossas forças blindadas está ali.
Na região norte, com sua geografia dominada por aquiferos e selvas tropicais, demanda a mobilidade aérea acima de tudo, vez que, exceção feita a região de Boa Vista, o espaço para manobra de forças terrestres é consideravelmente limitado. A única força blindada significativa no norte é a venezuelana, que teria que afunilar-se em precários eixos de avanço, caso se aventurassem. Aí, uma força mecanizada competente faz diferença, altamente móvel e que possa chegar rápido ao ponto de atrito, e o Centauro pode ser a cabeça deste dispositivo, somando outras forças aerotransportadas que poderiam ser mobilizadas rapidamente (24 horas ou menos para uma brigada paraquedista), dotadas de armamento anti-carro.
Necessidade maior para o norte é uma cobertura aérea mais eficaz. Bater os arqueiros antes que lancem suas flechas… Essa tem que ser a grande revolução, com a ativação de pelo menos mais um esquadrão de caça de alta perfomance em caráter permanente (que seja partir de Manaus, talvez…) e que seja capaz de desdobrar-se para qualquer campo de pouso alternativo na região, provendo dissuasão frente a qualquer dispositivo inimigo.
_RR_,
Você falou, falou, falou e não explicou a razão de 25% do efetivo do exército está em uma região tranqüila e de integração comercial com os nossos vizinhos, como a regiao Sul e tampouco justificou o gasto de R$ 5.625 bilhões na compra dos 98 Centauros 2.
A parceria com a IVECO e boa nos projetos do Guarani e dos Guaicurus. E nao se esqueça que os preços dos produtos são cotados em dólar estadunidense. Quando essa parceria foi fechada, o Real custava menos de R$ 1,50 e hoje está a R$ 6,00.
Com 35% do dinheiro que vai ser dado a IVECO, o projeto do EE 19 Sucuri, – que é propriedade do EB – poderia ser resgatado e integralmente fabricado no País com 2 versões: 6×6, dotado de canhão 105 mm e 8×8, dotado de canhão de 120 mm. Ambas portando os mísseis MAX. 1000 unidades dos dois modelos seriam produzidas com tais, a Força Terrestre teria uma força blindados realmente dissuasivo, acessível ao seu orçamento e industrial e tecnologicamente independes. Sem falar no dinheiro que sobraria para investir na industrialização do AV MTC 300, no desenvolvimento do Astros 3 e na encomendas de novas baterias de Astros 2020 .
E por último a conta não bate: Por que enquanto na região Sul o EB concentra 50.000 soldados, na região Norte tem apenas 30.000, quando o número ideal seria 70-80.000 ou 100.000 homens tanto pelas riquezas naturais incalculáveis que possui, quanto pelo fato de fazer fronteira com países instáveis que hospedam bases de potências problemáticas? Nao estou falando de armas. Às armas que os comandos do Norte e Amazônia precisam são infantaria, artilharia e cavalaria e cobertura aérea. Mas primeiro de tudo, vem o continente. O efetivo atual do EB sempre oscilou entre 220.000-240.000 tropas. Por que hoje está com apenas 200.000 ? Pra economizar dinheiro para pagar pelos Centauros 2?
Ressuscitar o Sucuri? Que bobagem, meu caro. Talvez tu queira ressuscitar também o Osório. O EB compra o melhor blindado do mundo em sua categoria e vocês reclamam. Se tivesse resolvido ressuscitar o Sucuri, vocês diriam que deveria ter comprado o Centauro.
Não tem “região tranquila”. A única “tranquilidade” é adquirida pela presença de força militar. Ponto.
Aliás, a história mostra que a região mais quente sempre foi o cone sul, onde ocorreram os piores conflitos os quais lutamos. E não poderia deixar de ser, já que é terreno favorável pra peleja. E quem é daquelas bandas também pensa assim, haja visto a cavalaria que possuem.
Já no norte… Qualquer exército que se aventurar ali, que não venha por Roraima, vai encontrar um verdadeiro inferno… uma selva densa com umidade a mais de 80% (pode chegar a 85-88%), sensação térmica acima de 40 graus, toda sorte de acidentes geográficos, vida selvagem letal. Nesse ambiente, qualquer grande concentração de força é extremamente difícil, pra não dizer impossível… Para cavalaria, há pouco terreno. Artilharia e Infantaria, só forças altamente móveis (aerotransportadas)… Ali é território para forças especiais ou treinadas de acordo, atuando em número limitado mesmo. É assim para nós, é assim para outros.
É absolutamente natural, portanto, que uma menor proporção das forças armadas esteja no norte…
Quanto ao EE-17… O parque fabril que o criou não existe mais e o material humano/intelectual que o projetou e construiu foi disperso faz anos… Qualquer tentativa de revive-lo e tentar atualiza-lo vai torrar uma grana absurda, quer seja para desenvolver novamente componentes que já não existem, ou adaptar a estrutura para novos componentes, ou ainda um novo chassis IED (o que é indispensável para os dias atuais e efetivamente faria um novo carro); muito mais caro que partir de um tipo ora em execução. E seja como for, como disse acima, não há tempo para uma nova solução. Fora isso, foi pensado para a realidade dos anos 80 e o mundo mudou desde então.
A única solução doméstica para a VBC Cav seria o derivado do Guarani. Que fosse a VBC Cav 6×6 com uma torre como a Cockerill + 90mm (tal qual nos requisitos originais…), seria algo muito mais fácil e barato de adquirir e manter que qualquer Sucuri (duvido que ficasse além dos 3 milhões de dólares mesmo hoje), e que poderia ser produzido as centenas (talvez 2×3 em relação ao Cascavel), além da alta comunalidade com o próprio Guarani.
O míssil MAX é um tipo AC beam rider. Ótimo para uma infantaria (força motorizada) e veículos leves, mas tem serventia limitada para um veículo pesado como uma VBC Cav. O tipo de guiamento, direto para a linha de visada, faria com que a enorme viatura ficasse perigosamente exposta a fogo de resposta.
Não tem “região tranquila”. A única “tranquilidade” é adquirida pela presença de força militar. Aliás, a história mostra que a região mais quente sempre foi o cone sul, onde ocorreram os piores conflitos os quais lutamos.”
Mais Uma vez sua conta não bate: A soma dos efetivos dos exercícios argentino ( 55.050), uruguaio (14.000) e paraguaio ( 10.000) é igual a 79.050 homens. O que dá uma proporção de 3 soldados para cada 1 dos lotados em unidades do Comando Militar do Sul.
Enquanto a soma dos contingentes dos exércitos peruano ( 92.500), colombiano ( 235.538), venezuelano ( 123.000) e guianes ( 3.400) chega a 454.438 homens, contra apenas 30.000 dos Comandos Miliatares do Norte e da Amazônia. O que dá uma proporção de 15 soldados para cada 1 soldado do EB na região Norte. A isso se junta o agravante do Peru possuir mais de 10 bases militares estadunidenses em seu territorrio, assim como a Colômbia ter 9 do mesmo hóspede e a Guiana também possuir um número desconhecido de instalações militares deste mesmo inquilino; enquanto a Venezuela abriga duas bases russas e uma iraniana, também dentro do seu território continental.
“E não poderia deixar de ser, já que é terreno favorável pra peleja. E quem é daquelas bandas também pensa assim, haja visto a cavalaria que possuem.”
Como sempre se fazendo de desentendido e misturando assuntos para desviar o foco da conversa. Nunca reclamei as unidades de cavalaria que estão no CMS, e sim alto contigente localizados em tal Comando sem que haja uma justificativa plausível para tal.
O Norte precisa do que o Sul nao precisa :Infantaria, artilharia e aviação de asas fixas e rotativas. O EB deveria trabalhar para no mínimo triplicar o continente dos Comandos da Amaazonia e do Norte, e reconstruir pelo menos 2-3 complexos subterrâneos secretos de artilharia nos moldes do Forte Santa Bárbara no CMA, assim como trabalhar para ativar dois esquadrões de Gripens NG neste mesmo Comando. E como todos já sabemos, o único Estado propício para o emprego de cavalaria é Roraima.
” Quanto ao EE-17… O parque fabril que o criou não existe mais e o material humano/intelectual que o projetou e construiu foi disperso faz anos…”
Mais uma vez escrevendo com desenvoltura para passar a ideia que tem alguma propriedade do assunto. Se isso te ajuda, é bom você saber que eu sou especialista em mecânica automotiva geral e industrial. Estudei no Senai e no IFAL e trabalhei um bom tempo em ambas áreas. E naoo existe nada de outro mundo no EE 19 Sucuri que impeça os recursos humanos e parque industrial que temos de ressuscitar o produto, o atualizar e o produzir em escala, que não seja a falta de interesse do próprio EB. O aço de um possível Sucuri NG seria o mesmo usado no Guarani, fabricado pela Usimimas. Componentes como motor, caixa de marcha, sistemas de transmissão, direção, freios e eixos podem ser facilmente encontrados no parque fabril brasileiro dedicado a peças para caminhão e caminhonetes. As únicas dificuldades seriam encontrar um sistema de suspensão antiminas ( que poderia ser a mesma usada no Guarani), o canhão e a torre. Estes dois últimos poderiam ser encontrados em países do Leste europeu, dispostos a licenciar a produção de tais.
A fase de atualização, projeto e desenvolvimento do produto não seria cara porque se trata de um produto que já existiu e também pelo fato de estarmos negociando com empresas brasileiras e em R$. A recompensa viria após os protótipos ficarem prontos, serem testados e avaliados : um contrato para a produção de 1.000 unidades das versões 6×6 e 8×8, respectivamente armadas com canhões de 105 e 120 mm.
Escala é o que anima a a indústria. É o que lhe dar perspectiva de novos negócios.
Enfim, com 35% dos R$ 5.625 bilhões que serão pagos a IVECO para montar 98 Centuros 2; poderíamos ter 1.000 Sucurris NG’s 6×6 e 8×8, totalmente pensado, projetado e fabricados no Brasil; enquanto os 65% restantes desse dinheiro poderia ser usado em uma compra conjunta com MB, na industrialização do AV MT 300, na encomenda de novas baterias de Astros 2020, no desenvolvimento do Astros 3 e de mais Astros FN, para resgatar uma empresa DO Brasil que pesquisa, projeta, desenvolve e fabrica produtos de alta tecnologia, provados nos teatros de operações mais quentes do planeta e dos quais nos quantitativamente precisamos muito para termos uma capacidade de dissuasão crível com os nossos vizinhos e sei seus hóspedes.
Mais uma vez você abusa da desenvoltura com a escrita para tentar vender fracasso e dependência.
Enfim: Não duvido nada que seja um “Oficial” de alguma da força terrestre dita “militar”, que na realidade é só mais um funcionário público que usa uniforme camuflado que vive em um mundo paralelo e no fundo acredita ser um membro das forças que vê na internet ou que conheceu em viagens internacionais.
“O melhor prato é aquela que você conhece a receita, sabe preparar e tem sempre os ingredientes por perto.”
Entendeu, _RR_? Eu tenho certeza que entendeu, só se faz de desentendido.
O Guarani e o Guaicuru são excelentes blindados. Nota 10 para os mesmos. Mas nem e bom uma força concentrar toda sua frota nas mãos de um só fornecedor e tampouco ficar dependente da tecnologia oriunda de transnacionais. Absorcemos uma expertise de 1° mundo com Guarani? Absorvemos. Então agora é hora de pegar essa expertise, juntar com a que tínhamos, resgatar projetos que deixamos pra trás, os atualizarmos e os produzir em escala para gerar mais empregos e capacidade dissuasiva.
Agora explica qual o beneficiário de pegar R$ 5.625.000.000,00 ( Cinco bilhões e seiscentos e vinte e cinco milhões de reais ) e dar para uma transnacional montar em 98 “blindados” de alumínio.
Capricha aí no malabarismo de palavras…
Correção:
Mais Uma vez sua conta não bate: A soma dos efetivos dos exercícios argentino ( 55.050), uruguaio (14.000) e paraguaio ( 10.000) é igual a 79.050 homens. O que dá uma proporção de 3 soldados para cada 2 dos lotados em unidades do Comando Militar do Sul.
Cvis…..
Meu amigo vc fala de uma forma de que militar não deveria receber salário mas se trabalha faz jus ao recebimento e se aposenta também faz jus ao salário.
A defasagem salarial é enorme em comparação a outras forças auxiliares. O salário de um sd bombeiro é maior do que um 3°sgt do exército sem contar 35 anos de serviço e só 3 promoções. A carreira militar não é mais tão atrativa como outras carreiras por exemplo no judiciário.
Me diz um blindado da mesma categoria do Centauro II que seja melhor que ele.