Exercício Poço Preto 2017, Operação Curimbatá

Pirassununga (SP) – O Exercício Poço Preto 2017, Operação Curimbatá, entrou em seu terceiro dia de operações, no dia 21 de setembro, com uma grande ação simulada de cerco e investimento em um bairro da Zona Rural de Pirassununga, no interior do estado de São Paulo. A ação contou com aproximadamente 600 militares da Força de Atuação Estratégica (FAE) Anhanguera, da 11ª Brigada de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L).

A movimentação das tropas iniciou ainda de madrugada, por volta de uma da manhã. A FAE Anhanguera acionou efetivos de suas quatro Subunidades de Força de Atuação Estratégica, que estavam atuando em Leme, Santa Cruz da Conceição, Analândia e Pirassununga. Após o cerco ser constituído, os militares entraram no bairro a pé e em viaturas de reconhecimento e blindadas, como o Urutu, oriundo do 13° Regimento de Cavalaria Mecanizado.

O objetivo dessa ação era simular a captura de líderes e colaboradores da milícia figurada Vanguarda Unida Paulista, além de realizar a apreensão de armas, drogas e munições, dentro de um contexto de treinamento.

Comando e Controle

O Estado-Maior da FAE Anhanguera acompanhou e monitorou as ações da operação de cerco e investimento de dentro da Viatura de Comando e Controle da 2ª Companhia de Comunicações Leve, onde tinham acesso ao Sistema Pacificador e a imagens de câmeras.

A concepção do Exercício

O Exercício Poço Preto está sendo dirigido pela 11ª Bda Inf L e conta com um efetivo superior a mil militares. O objetivo é adestrar as tropas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

A situação geral da atividade retrata um quadro de normalidade institucional com comprometimento da ordem pública. Em uma situação real, a mobilização das tropas federais ocorreria mediante a homologação de uma Diretriz Presidencial, motivada por solicitação do Governador, para cooperação na manutenção da segurança pública regional, em face da insuficiência dos meios disponíveis.

FONTE: 2º DE

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