Na fronteira oeste do País, Operação do Ministério da Defesa combate crime organizado e práticas ilícitas




Corumbá (MS) – No período de 2 a 5 de setembro, foi desencadeada a Operação Ágata Pantanal IX na faixa de fronteira oeste, envolvendo o Comando Militar do Oeste (CMO), o 6° Distrito Naval e a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (18ª Bda Inf Fron) em atividades conjuntas com os órgãos de segurança pública e fiscalização (OSPF) do Mato Grosso do Sul.

A Operação Ágata, coordenada pelo Ministério da Defesa, consiste na execução de atividades conjuntas das Forças Armadas, em apoio aos OSPF, federais e estaduais, visando intensificar a presença do Estado nas regiões da faixa de fronteira e fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, tais como drogas, armas e munições, bem como os crimes ambientais, contribuindo para promover o bem-estar da população da fronteira oeste.

A Força Naval Componente, da Marinha do Brasil, empregou o Navio Transporte Fluvial “Paraguassu” e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais (Ladário/MS). A Força Terrestre Componente, do Exército Brasileiro, empregou a 18ª Bda Inf Fron, por meio do 17º Batalhão de Fronteira (17º B Fron), em Corumbá; do 47º Batalhão de Infantaria, em Porto Morrinho; e da 2ª Companhia de Fronteira, em Porto Murtinho; além da 18ª Companhia de Comunicações e dos Pelotões Especiais de Fronteira de Porto Índio, de Forte de Coimbra e Barranco Branco, atuando em suas áreas de operações com lanchas de combate e com meios especiais recebidos do CMO, como os cães farejadores (Cães de Guerra). No total, a atuação contou com um efetivo de cerca de 811 militares.

Além desses meios, houve a imprescindível integração e colaboração dos OSPF, por meio de agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal do Brasil, da Força Nacional e de policiais militares do Estado do Mato Grosso do Sul, que atuaram sinergicamente com os militares das Forças Armadas.

Durante a Operação Ágata, foram realizadas operações preventivas e repressivas pontuais, tais como patrulhamentos terrestres e fluviais, estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais, revista em veículos e em embarcações e intensificação da fiscalização de produtos controlados. Todas as ações foram pautadas no trabalho integrado de inteligência e no rigoroso respeito aos diplomas legais nacionais.

O êxito alcançado ocorreu devido à plena integração e ao comprometimento, provenientes da união de esforços entre as Forças Armadas e os OSPF, no combate dos delitos transfronteiriços e no fortalecimento da presença do Estado brasileiro na fronteira oeste.

Fonte: 18ª Bda Inf Fron

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