Por Richard Sisk
Aviões de ataque A-29 Super Tucano tripulados por pilotos afegãos treinados nos EUA, realizaram as primeiras missões de apoio aéreo por aeronaves de asa fixa para a Força Aérea Afegã, informou um porta-voz militar dos EUA em Cabul.
“Eles estão começando a realizar seus primeiros ataques”, guiadas a alvos por controladores aéreos avançados afegãos em terra, disse o Brig. Gen. Charles Cleveland em uma coletiva de vídeo a partir de Cabul para o Pentágono.
Cleveland não disse onde ou quando os primeiros ataques com os A-29 ocorreram ou descrever a eficácia das missões, mas nos EUA e oficiais afegãos anteriormente tinham dito, que as missões de combate do caça turboélice eram esperadas para começar em abril.
Quatro dos A-29 chegaram ao Afeganistão em janeiro e outros quatro têm voado desde o aeroporto militar Hamid perto do Aeroporto Internacional de Karzai fora de Cabul, de acordo com Cleveland, o novo vice-chefe de pessoal para as comunicações para os EUA e a OTAN na Missão de Apoio no Afeganistão.
No mês passado, os A-29 iniciaram o trabalho com os controladores aéreos táticos afegãos, realizando exercícios de treinamento de tiro real fora de Cabul.
O ministro da Defesa afegão, Masoom Stanikzai disse no mês passado que as aeronaves provavelmente seriam usadas pela primeira vez na província sudoeste de Helmand, onde as Forças de Segurança Nacional afegãs têm-se esforçado para conter o Taliban na região , onde fica o centro do comércio de ópio do Afeganistão.
“Helmand não é um quadro róseo agora”, disse Cleveland.
Mesmo assim, ele contradisse notícias de que a capital da provincia de Lashkar Gah, antiga sede das forças britânicas na região, estava prestes a cair. Em fevereiro, 500 soldados da 10ª Divisão de Montanha do Exército foram enviados para Helmand como proteção para as tropas norte-americanas de operações especiais de aconselhamento e assistência aos afegãos.
Cleveland disse que as forças afegãs, apoiadas por ataques aéreos norte-americanos quase diários, estavam fazendo progresso contra o Estado Islâmico recém-emergente do Iraque e Síria, e os insurgentes afegãos aliados na província de Nangarhar oriental.
“Nós pensávamos que eles estavam sendo contidos no ano passado”, disse ele, mas “nós pensamos que eles ainda representam uma ameaça real. E com base no seu desempenho passado, eles têm a capacidade de lutar muito rapidamente. Então, nós queremos continuar a ter uma pressão constante sobre eles. “
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: MILITARY.COM