CRUZEX Flight 2013 – Brasileiros e colombianos trocam experiências em voo de reabastecimento

REVO colombia

Um dos principais ganhos da CRUZEX Flight 2013 é o intercâmbio entre os países. Interação e troca de experiências são as palavras mais ditas por todos os tripulantes que participam do exercício. Um grande exemplo são os voos feitos por pilotos brasileiros na aeronave de reabastecimento KC-767-200 Júpiter, da Força Aérea Colombiana. Desde o início da operação, pilotos do 2º/2º Grupo de Transporte (2º/2º GT) da Força Aérea Brasileira (FAB) têm acompanhado missões de reabastecimento de caças.

“Para nós esse intercâmbio que a CRUZEX possibilita é muito importante. Nossos pilotos estão aprendendo muito aqui. A FAB tem a intenção de adquirir uma aeronave semelhante à colombiana, por isso consideramos que estamos dando um passo a frente na preparação da nossa tripulação”, afirma o Tenente-coronel Aviador Rogelio Azevedo Ortiz, comandante do 2º/2º GT.

“Essa é a primeira vez que trazemos o KC-767 para a CRUZEX. A operação se torna cada vez mais importante no contexto internacional. Podermos ensinar e aprender métodos e doutrinas com os brasileiros nos motiva bastante”, disse o comandante da aeronave, Tenente-Coronel Aviador Osman González.

Reabastecimento

Nesta segunda (11/11), a aeronave KC-767 Júpiter da Colômbia decolou da Base Aérea de Recife e foi direto para o ponto de encontro previamente marcado. No exato horário, chegaram quatro caças F-2000 Mirage do Grupo de Defesa Aérea que haviam decolado da Base Aérea de Natal.

Seguindo os padrões da OTAN, a aproximação acontece pela esquerda. A aproximadamente 6 km de altura, duas aeronaves são reabastecidas de cada vez. Uma em cada asa. Após a transferência de cerca de dois mil litros de querosene, os quatro caças se afastam e rumam para uma nova missão de ataque ou interceptação.

Depois do reabastecimento, o KC-767 se mantém em uma órbita elíptica aguardando um novo acionamento. Com capacidade para levar cerca de 77 mil litros de combustível, o KC-767 pode repetir o procedimento diversas vezes.

“O reabastecimento em voo é muito importante porque confere uma autonomia muito maior aos caças. Sem o nosso apoio, a atuação deles ficaria restrita”, afirma o Capitão Aviador Sérgio Fontoura de Souza, piloto do 2º/2º GT.

FONTE: FAB

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