Engenheiros e técnicos brasileiros participarão do ensaio final do míssil A-Darter na África do Sul

A-Darter disparado por um Gripen

Gripen com o míssil A-Darter

Os testes finais desenvolvimento novo míssil Denel V3E A-Darter terá lugar nos próximos dias na África do Sul, com a participação de engenheiros e técnicos brasileiros. O míssil foi integrado ao caça Gripen C/D da SAAF, a Força Aérea Sul-Africana, e as condições climáticas são favoráveis para o teste. O primeiro lançamento experimental em um vôo com o Gripen ocorreu em 17 de junho de 2010.

Este é um projeto original da Denel, em que a Mectron brasileira já está integrada em conjunto Optoelectronics e a Avibras, originalmente desenvolvido na África do Sul. O investimento brasileiro como proprietário de parte da propriedade intelectual e industrial no programa foi de cerca de US$ 125 milhões, 20% do valor financiado pela Força Aérea Brasileira, apoiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), que facilitou a participação de engenheiros dos três empresas brasileiras.

A Denel e o governo Sul-Africano eram responsáveis ​​pelo fornecimento de mais de 200 milhões. O acordos inicial de industrialização do míssil atualmente negociado, deve ser assinado até o início de fevereiro no âmbito do contrato programa F-X2 (compra de 36 Gripen NG, armas e equipamento opcional), uma vez que o governo sueco irá financiar esta operação.

A Mectron, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia, foi escolhida para participar da integração de míssil A-Darter nos novos caças da FAB. Espera-se que a produção dos mesmos começe este ano, pelo processo de teste final para certificar sistemas. Não está descartado integrar o A-Darter em outros caças, como o F-5M (agora usando Pythoon IV e V) ou no AMX/A-1, e até mesmo no Hawk Sul-Africano. Este míssil permite uma cobertura de 360 graus para a aeronave de ataque, a partir de uma fase de combate num cenário de confrontação além do alcance visual por dispositivo HMD.

A ausência de pó de alumínio no motor de acionamento, inibe a produção de rastos de fumaça visível, o que significa que os avisos visuais suficientes para aviões inimigos não iria ocorrer.

FONTE: Defensa.com (Javier Bonilla)

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