França envia porta aviões ‘Charles de Gaulle’ para combater o Estado Islâmico no Iraque

Por Marine Pennetier e John Irish

PARIS (Reuters) – O porta-aviões francês Charles de Gaulle iniciou operações militares contra o Estado Islâmico no Iraque, disse uma fonte das Forças Armadas da França nesta segunda-feira.

“O porta-aviões e seu grupo naval começaram oficialmente missões como parte da operação Chammal no Iraque”, disse a fonte à Reuters, referindo-se ao nome da missão.

Uma segunda fonte disse que o porta-aviões ficará em operação por várias semanas.

O jornal Le Figaro, que acompanha o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, antes de um anúncio esperado para esta segunda-feira no porta-aviões, disse que os primeiros voos de reconhecimento e de possíveis ataques aéreos no Iraque aconteceram pela manhã.

A França foi o primeiro país a se juntar à coalizão liderada pelos Estados Unidos nos ataques aéreos no Iraque contra militantes do Estado Islâmico, que também tomou o controle de grande parte da vizinha Síria durante o curso de uma guerra civil no país. No entanto, o governo francês descartou atacar o grupo na Síria.

O porta-aviões é acompanhado por um submarino de ataque, várias fragatas, incluindo uma fragata britânica antissubmarinos e um navio de reabastecimento.

A França tem nove caças, uma aeronave de patrulha marítima e um avião de reabastecimento em uma base nos Emirados Árabes Unidos, como parte de sua missão no Iraque. O país também opera seis caças Mirage a partir da Jordânia.

Com Charles de Gaulle, agora há mais de 3.000 militares franceses envolvidos na operação.

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