General Mourão descarta mais verba para setor militar

Vice-presidente eleito na chapa de Bolsonaro diz que Forças Armadas ‘têm de compreender’ que Orçamento precisa privilegiar outras áreas.

Por Tânia Monteiro

O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), eleito vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), lamentou ontem o aperto no orçamento das Forças Armadas, mas reconheceu que não deve haver grandes alterações. “Da forma como está hoje, não há como a gente privilegiar as Forças Armadas. É o dilema da economia: canhão ou manteiga. Ou você privilegia as Forças Armadas ou você privilegia as outras coisas que o Brasil precisa, e as Forças compreendem isso”, disse ele. 



Mourão anunciou ainda um “enxugamento” do número de servidores na Vice-Presidência, hoje na casa de 140. “Eu já estou planejando enxugamento da vice. Tem muita gente ali. Se nós queremos passar uma imagem de austeridade, não pode ter muita gente. Temos de começar cortando lá”, afirmou ele, pedindo que auxiliares estudem o caso e apresentem “uma linha de ação”. 

Em entrevista ao Estado, Mourão reiterou que “não será um vice figurativo, aquele que fica ali só para cumprir tabela, ou seja, substituir eventualmente o presidente”. E ressaltou que o próprio Bolsonaro lhe disse querer “participação ativa”.

Mourão também afirmou que “não se arrepende” do que falou na campanha. “Não tem nada que eu tenha feito para agredir ou ofender as pessoas.” Algumas afirmações feitas ao longo da campanha geraram polêmicas, como as críticas ao pagamento do 13.º salário. 

FONTE: O Estado de SP
FOTO: Ilustrativa



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