Governo sírio aceita interromper “operações de combate” em linha com plano de EUA e Rússia

Combatente das Forças Democráticas da Síria caminha sob rastros deixados por aviões de aliança liderada pelos EUA nos arredores de Al-Shadadi, na Síria. 19/02/2016 REUTERS/Rodi Said
Combatente das Forças Democráticas da Síria caminha sob rastros deixados por aviões de aliança liderada pelos EUA nos arredores de Al-Shadadi, na Síria. 19/02/2016 REUTERS/Rodi Said

Por Kinda Makieh

DAMASCO (Reuters) – O governo sírio anunciou nesta terça-feira que aceitou interromper as “operações de combate” que não incluem o Estado Islâmico, a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda, ou grupos ligados a eles, em linha com um plano estabelecido por Estados Unidos e Rússia.

O governo disse que vai trabalhar com a Rússia para decidir quais grupos e áreas devem ser incluídos no plano de “cessação das hostilidades” que está previsto para entrar em vigor no sábado, de acordo com as negociações lideradas por norte-americanos e russos.

Em comunicado, o governo sírio destacou a importância de se fechar as fronteiras e do fim de apoio estrangeiro a grupos armados, além de “impedir que essas organizações fortaleçam suas capacidades ou mudem suas posições, de forma a evitar algo que possa levar a destruir esse acordo”.

O governo sírio anunciou a sua “aceitação a uma interrupção das operações de combate com base na continuidade dos esforços militares para combater o terrorismo contra o Daesh, a Frente Nusra, e as outras organizações terroristas ligadas a eles e à organização Al Qaeda, de acordo com o anúncio russo-americano”.

Daesh é um acrônimo em árabe para o Estado Islâmico.

A Síria se reserva ao direito de “responder a qualquer violação por parte desses grupos contra cidadãos sírios ou contra suas Forças Armadas”, acrescentou o comunicado.

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