Índia deseja produzir fragatas russas em seu território

INS Tarkash F50

A Índia manifestou o interesse de produzir em seu território junto com a Rússia, a Fragata do projeto 11356, afirmou o diretor do Estaleiro Yantar, Oleg Shumakov, em entrevista à RIA Novosti.

De 2003 a 2013, a Rússia entregou à Índia seis fragatas de projetos 11356, classe Tawar construídas no Baltiysky Zavod, em São Petersburgo, e no estaleiro Yantar, em Kaliningrado. Os três primeiros navios foram equipados com mísseis de cruzeiro Klub-N. Os outros estavam armados com mísseis de cruzeiro BrahMos de produção russo-indiana.

Projeto 11356

“Depois que completou uma série de três encomendas indianas, esperávamos que a Índia continuasse a parceria. Além disso, o Ministério da Defesa indiano afirmou ao Conselho da Marinha que seriam necessários mais três ou quatro navios dessa classe. Atualmente, eles estão examinando a opção de produzir tais navios em casa, é claro, com a nossa participação e sob a nossa orientação”, disse Shumakov.

O diretor do estaleiro também observou que as fragatas planejadas para serem construídas na Índia serão equipadas com armas mais avançadas do que os navios iniciais do projeto. “De acordo com nosso plano, os navios serão da mesma classe, mas com armas diferentes. O armamento progride sem parar, por isso, penso eu, o novo navio será equipado com algo mais avançado. No entanto, para as suas capacidades de mar, será o mesmo. Agora estamos negociando com nossos colegas indianos todos os aspectos do projeto.”

INS-Tabar-(F44)

Fragatas de 11356 projeto estão preparadas para lutar contra navios de guerra de superfície e submarinos, bem como para repelir ataques aéreos, tanto separadamente como em formação. Os navios estão equipados com mísseis versáteis, armas de artilharia e dispositivos técnico de radar avançados antissubmarino e de defesa antiaérea.

As fragatas do projeto têm deslocamento de cerca de 4.000 toneladas, comprimento de 125 metros, velocidade de 30 nós (56 kmh) e tripulação máxima de 180 pessoas.

FONTE:Sputniknews

Sair da versão mobile