Mergulhadores confirmam que navio afundado é o USS ‘Houston’

USS Houston
USS Houston em foto datada de 1930 fornecida pela US Navy

Por Nicole Charky

Mergulhadores da Marinha dos EUA concluíram na última segunda-feira, que o navio naufragado no sudeste da Ásia é o Cruzador USS Houston da Segunda Guerra Mundial, afundado pelos japoneses, que serve como o lugar de descanso final para cerca de 700 marinheiros e fuzileiros navais.

O Houston, apelidado de “The Galloping Ghost of the Java Coast”, afundou no Mar de Java durante a Batalha de Sunda em 28 de fevereiro de 1942. Ele transportava 1.068 tripulantes, mas apenas 291 marinheiros e fuzileiros navais sobreviveram ao ataque, se tornando prisioneiros de guerra.

A sobrevivência desses homens foi uma surpresa chocante, embora bem-vinda, em agosto de 1945, quando a guerra na Ásia terminou com a rendição dos japoneses.

Oficiais da Marinha prestam homenagem aos marinheiros em Banten Bay perto de Java, na Indonésia, onde USS Houston foi afundado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. (MC Christian Senyk / Associated Press)

Em um artigo publicado no Los Angeles Times, sob o título “Os homens de USS Houston retornam da morte”, um oficial militar disse que cinco homens haviam escapado de um campo de prisioneiros de guerra na Tailândia, e confirmado, haviam cerca de 300 outros sobreviventes. Até então, 42 meses haviam se passado desde o desaparecimento do cruzador.

Nos últimos meses, os arqueólogos da Marinha trabalharam com mergulhadores da Marinha da Indonésia para inspecionar os destroços ao longo de 19 buscas subaquáticas, disse o comandante da Frota do Pacífico dos EUA, Adm. Harry Harris.

O Navy History and Heritage Command confirmaram que os dados gravados é consistente com a identificação do ex-USS Houston.

As provas documentais mostraram que o túmulo não estava intocado, observando que os rebites do casco e uma placa de metal foram removidos do navio. Tanto autoridades dos EUA e da Indonésia estão trabalhando para coordenar a proteção do patrimônio histórico, que também é um popular local de mergulho recreativo.

O relatório manifesta a preocupações de segurança pública e de segurança ambiental, alegando “infiltração ativa de petróleo do casco.”

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

FONTE: LA Times

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