Nota Oficial da CREDN sobre a crise entre a Rússia e a Ucrânia

A CREDN apoia a adoção de mecanismos de solução pacífica em relação às controvérsias existentes entre os dois países, com base no direito internacional e nos ditames da Organização das Nações Unidas (ONU).

comunidade internacional acompanha, com apreensão, desde dezembro último, uma escalada nas tensões entre a Rússia e a Ucrânia que, desejamos, possa ser paulatinamente reduzida com a ampliação do diálogo entre as partes, especialmente no âmbito do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU), instância adequada para a resolução pacífica dos conflitos.

Da mesma forma, acreditamos que o Brasil, na recém qualidade de membro não permanente do CSNU (biênio 2022 – 2023), pode exercer importante papel de moderação, por meio de sua diplomacia, para que os cenários de conflito armado não se confirmem. O Brasil mantém relações estratégicas tanto com a Rússia, juntamente com a qual integra o BRICS, como com a Ucrânia, e abriga hoje a maior comunidade ucraniana da América Latina, contando com mais de um milhão de pessoas, entre ucranianos e descendentes. O Brasil também conta com a terceira maior comunidade de ucranianos e seus descendentes fora daquele país, depois dos Estados Unidos e Canadá.

Destacamos, outrossim, a importância do diálogo mantido nesta segunda-feira, 14, entre os chanceleres Carlos França, do Brasil, e Dmytro Kuleba, da Ucrânia, no qual o ministro brasileiro reiterou os propósitos da viagem do Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, a Moscou, centrada nos temas econômicos e comerciais. O gesto sinaliza a disposição do país em contribuir positivamente com as relações, evitando mal-entendidos e ruídos desnecessários.

Por fim, assinalamos que a CREDN apoia a adoção de mecanismos de solução pacífica em relação às controvérsias existentes entre os dois países, com base no direito internacional e nos ditames da Organização das Nações Unidas (ONU) . Esta Comissão seguirá acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e espera, vivamente, que o seu desfecho tenha a paz como única solução.

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