OTAN: seu pior pesadelo se tornando realidade

A Rússia “parece estar à frente” na fragmentação e nas ogivas termobáricas de seus mísseis guiados antitanques, diz um especialista militar, que analisa as vantagens desse tipo de armamento.

Os mísseis guiados antitanques da Rússia podem se tornar “o pior pesadelo da Otan em realidade”, disse o analista militar Charlie Gao em The National Interest .

Gao, especialista em questões de defesa e segurança nacional, explica que o míssil guiado antitanque (ATGM) pode atingir um alvo de poucos metros de diâmetro a distâncias maiores que cinco quilômetros. Embora esse nível de precisão seja normalmente usado para neutralizar tanques, é frequentemente usado por “operadores engenhosos” para atacar muitos outros alvos, como a infantaria ou até mesmo outros equipamentos ATGM, ressalta o analista, enfatizando a utilidade de ogivas termobáricas ou de fragmentação para este tipo de ataques.



Rússia, “na vanguarda” em ogivas

Segundo o analista, os EUA só tem um míssil guiado antitanque baseado em terra que tem uma ogiva desse tipo: o BGM-71H ‘Bunker Buster’.

Enquanto isso, a Rússia “parece estar na vanguarda” em termos de fragmentação, e ogivas termobáricas para seu ATGM, porque “praticamente todos os mísseis” do seu inventário, desde os pesados Ataka até os ligeiros Metis-M, apresentam modificações em suas cabeças de ataque, explica o analista.

O especialista destaca o Kornet, que ele considera “um dos mais poderosos e precisos mísseis anti-blindagem”. Combinado com os seus poderes de observação, cabeças termobáricas, o tornam á-lo uma ferramenta de negação de área poderosa contra a infantaria, disse Gao.

O analista explica que uma unidade de infantaria atacada pelo ATGM termobárico a cinco quilômetros de distância teria dificuldade em determinar de onde veio o disparo. Além disso, sistemas como Kornet e Metis-M são “bastante móveis”, podendo ser transportados por pequenos grupos de duas ou três pessoas, para que possam “atuar como uma arma de precisão em uma ofensiva”, estima.

O maior problema com esses mísseis é o custo muito mais elevado do que o de artilharia, para poder usar esses mísseis para atacar Forças dos EUA, conclui o autor do artigo.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: RT



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