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Home Geopolítica

PARA-SAR: A Tropa de Elite da Força Aérea Brasileira

Da Redação do DAN por Da Redação do DAN
11/12/2013 - 13:42
em Geopolítica
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Parasar

A missão é complicada e perigosa? Oferece riscos? Envolve locais inóspitos e de difícil acesso? Se a resposta para essas perguntas for positiva, provavelmente o Para-Sar será acionado. O Para-Sar (‘Para’ de paraquedistas e ‘Sar’ do inglês Search and Rescue, ‘Busca e Salvamento’) ou Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) é um esquadrão paraquedista de elite da Força Aérea Brasileira responsável por realizar operações especiais, instruções especializadas e busca e resgate de vítimas em acidentes aéreos, desastres naturais e missões de misericórdia.

O nome do esquadrão é anterior a criação oficial do grupo, em 1963. Na época, a FAB conhecia os homens que vestiam macacões laranja e os boots marrons como Para-Sar. Hoje, eles utilizam o boné na cor laranja, indicativo universal da atividade de busca e resgate.

Como foi criado?

A utilização de paraquedistas em missões de salvamento e resgate partiu da ideia de Achiles Hipólito Garcia Charles Astor, nascido na Argentina, mas naturalizado brasileiro. Astor foi instrutor de ginástica acrobática e paraquedismo dos cadetes na antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos.

No começo sua intenção de empregar paraquedistas nas operações de busca e salvamento não foi bem aceita. Porém, com a II Guerra Mundial houve uma motivação para aprimorar as técnicas aeroterrestres e o emprego de novos equipamentos. Nascia assim o Para-Sar, que aos poucos foi se aperfeiçoando e instituído oficialmente em 20 de novembro de 1963.

Paraquedismo é uma habilidade fundamental no militar do Para-Sar
Paraquedismo é uma habilidade fundamental no militar do Para-Sar
Depois do salto, os paraquedistas dobram o próprio paraquedas
Depois do salto, os paraquedistas dobram o próprio paraquedas

Onde está sediado?

Durante 47 anos, o Para-Sar funcionou no Campo dos Afonsos (RJ). No entanto, em novembro de 2010, foi movimentado para a Base Aérea de Campo Grande (BACG), em Mato Grosso do Sul, devido ao posicionamento geopolítico estratégico da região central do país. Com a mudança, a unidade ganhou maior capacidade de pronta resposta no atendimento às missões determinadas pelo Comando Operacional, somando-se ainda à facilidade de poder operar com três tipos de aviação da FAB – Caça (Esquadrão Flecha), Busca e Salvamento (Esquadrão Pelicano) e Transporte (Esquadrão Onça), todos sediados na BACG.

Neste ano, o Esquadrão completou 50 anos de existência, com um efetivo composto por 100 militares. De acordo com o Comandante do Para-Sar, Coronel Ivandilson Diniz Soares, no início de 2014, o Para-Sar também vai reforçar as equipes das unidades de resgate em todo o Brasil.

Quem pode integrar o Para-Sar?

O ingresso no esquadrão é voluntário. Todo militar da ativa FAB pode integrar o Para-Sar, no entanto, é necessário o envio de uma solicitação formal para apreciação de um conselho operacional.

Para o Tenente de Infantaria Guilherme Oliveira Kavgias, integrar a equipe sempre foi muito mais que interesse: “Eu vim pra cá porque era sonho, sempre quis, sempre almejei, sempre gostei de ver a maneira que ‘eles’ (Para-Sar) se tratavam, o respeito, a amizade e o companheirismo. Quando um C-130 Hércules da FAB se chocou na Pedra do Elefante (2001), eu morava em Niterói (RJ), local do acidente. Isso marcou bastante a minha infância, porque eu vi o resgate, o esforço da equipe para chegar no local de difícil acesso e depois trazer de volta os companheiros. Eu via aqueles militares como heróis.”

À esq. Ten Kavgias tornando seu sonho uma realidade
À esq. Ten Kavgias tornando seu sonho uma realidade

“A gente nunca quer ser ‘empregado’, porque quando o Para-Sar é acionado significa que alguma coisa deu errado em algum lugar. Mas caso isso aconteça, espero estar em plenas condições de contribuir de alguma forma, resgatando alguém que esteja em perigo, enfim, ajudando a sociedade brasileira” – Tenente Kavgias.

Hoje, doze anos após o acidente, Kavgias pode chamar aqueles ‘heróis’ de amigos, sendo mais um integrante da equipe.

Qual é a rotina?

Rotina intensa, bem mais que integral, é diuturna!

“Enquanto não somos empregados, estamos realizando preparação contínua, tanto na parte física quanto intelectual. Estou aqui há 3 anos e ainda estou em formação operacional” – conta Kavgias..

O auge da progressão operacional é atingido após o militar concluir os sete cursos obrigatórios, recebendo o título de pastor.

 “Os cursos são voltados para atuar em qualquer ambiente operacional do Brasil, seja na selva, caatinga, montanha ou mar. Nos cursos aprendemos as especificidades de cada ambiente, dificuldades, materiais para utilização, alimentos, a maneira como nosso corpo se comporta, enfim, uma gama de fatores que envolvem a parte intelectual, além do condicionamento físico” – afirma Capitão Loureiro, relações públicas do esquadrão.

Por que pastor?

O militar que atinge o grau máximo na progressão operacional do Para-Sar, recebe o título de “Pastor”. O título de Pastor é uma referência ao cão da raça pastor alemão. De acordo com a tradição, espera-se que o detentor deste nome seja amigo, legal, vigilante e, se necessário, agressivo.

O idealizador foi o Coronel Roberto Guaranys, um dos pioneiros e que comandou o Para-Sar entre 77 e 81.

A faca operacional presa ao cinto é símbolo do pastor
A faca operacional presa ao cinto é símbolo do pastor
Todos os pastores tem suas fotos incluídas em galeria
Todos os pastores tem suas fotos incluídas em galeria

Os Resgates

O lema do esquadrão “Ninguém fica para trás” fica evidente principalmente nas missões de resgate. Nos últimos anos o Para-Sar participou de missões que entraram para a história da Aviação e do Brasil, como os resgates dos aviões da Gol (2006) e da Air France (2009), além de atuação nas enchentes da região serrana do Rio de Janeiro, em Santa Catarina, e na Bolívia em 2008.

Com 16 anos de Para-Sar, o Tenente Edward Wilson Sadler Guedes, perdeu a conta de quantos resgates realizou. Os acidentes de grande proporção, porém, estão presentes na memória. Em 2000, ajudou a resgatar pessoas doentes e levar comida e água para os atingidos pelas enchentes de Pernambuco e Alagoas. No ano seguinte, trabalhou no resgate de militares da FAB que estavam no C-130 Hércules da FAB que se chocou com a Pedra do Elefante em Niterói (RJ). No acidente do voo Gol 1907 (2006) passou 22 dos 45 dias no meio da mata. “Eu havia retirado o corpo de um menino. Alguns dias depois, quando eu consegui ligar e falar com minha esposa, ela comentou que no voo havia um menino, ele chamava Daniel. Pela descrição, lembrei que eu havia retirado o corpo dele. O menino tinha exatamente a idade do meu filho. Naquele momento eu fiz a relação com minha família. Por um momento, eu parei”, afirma.

Sabedores das condições e das situações que vão encontrar no caso de acidente, os homens do Para-Sar reconhecem a necessidade do treinamento rigoroso.  “Na hora da operação, eu preciso ter certeza que meu colega não vai recuar”, avalia Sadler. Ele aprendeu a lidar com a dura rotina da profissão com o Sargento Rosemberg José de Araújo que, por 31 anos (de 1978 a 2009), dedicou-se integralmente à unidade.

Há uma década no Para-Sar, o Tenente Médico Felipe Domingues Lessa, participou do resgate das vítimas nas enchentes de Santa Catarina em 2008. Ele lembra do dia em que ajudou a retirar cerca de 100 moradores da região do Morro do Baú que estavam ilhados. O helicóptero, que não pode operar à noite, tinha capacidade para carregar 30 passageiros de cada vez. Já estava anoitecendo e o lago formado atrás da encosta prestes a romper. “Na última viagem, a gente colocou 40 pessoas dentro. Por causa do peso, o helicóptero passou bem perto da copa das árvores. Quando a gente olhou para trás, a barragem tinha rompido e levado tudo”, relata o médico.

Na foto, Tenente Lessa realiza atendimento médico a criança indígena.
Na foto, Tenente Lessa realiza atendimento médico a criança indígena.
Na ocasião de acidentes aéreos, o Para-Sar é acionado.
Na ocasião de acidentes aéreos, o Para-Sar é acionado.

Operações Especiais

O Para-Sar é uma tropa especializada em operações especiais, capacitada para realizar diversos tipos de missão além daquelas relativas à busca e salvamento.

Em Operações Conjuntas das Forças Armadas, o Para-Sar integra a Força Conjunta de Operações Especiais, que também é composta por militares da Marinha do Brasil e Exército Brasileiro. Nesse contexto, sua atividade principal é a “guiagem aérea avançada”, que consiste na incursão de paraquedistas em território hostil, sem serem vistos, com o objetivo de localizarem os alvos inimigos e transmitirem as coordenadas exatas para ataque aéreo posterior.

As tropas especiais da FAB também participam diretamente de operações que envolvem os grandes eventos, portanto estarão presentes na Copa 2014 e Olimpíadas de 2016.

Em solenidade militar de comemoração aos 50 anos do Para-Sar, realizada no final de novembro, na Base Aérea de Campo grande (MS), o Comandante do Para-Sar Coronel Ivandilson Diniz Soares contou um pouco sobre a unidade e as suas perspectivas de atuação para 2014.

FONTE : forcaaereablog.aer.mil.br

Tags: Base Aérea de Campo Grande (BACG)Campo dos Afonsos (RJ)Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS)Search and Rescue
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