Porta-aviões russo volta para casa. Incapacidade de conduzir operações aéreas com segurança pode ser um dos motivos

Entende-se que uma das razões pelas quais o Admiral Kuznetsov está voltando para casa da Síria, é a sua incapacidade em operar com segurança suas aeronaves.

Por George Allison

Foi anunciado que a Rússia vai retirar as suas forças da Síria e o primeiro a deixar é o porta-aviões Admiral Kuznetsov, disse o chefe das forças armadas russas, Gen Valery Gerasimov: “O Ministério da Defesa russo está começando a reduzir a sua força armada desdobrada na Síria”.

Em novembro, um MiG-29K caiu no mar antes de tentar pousar no navio. De acordo com as autoridades russas, o acidente foi resultado de avaria técnica mas, mais tarde, foi revelado que o caça ficou sem combustível à espera da autorização para pouso, enquanto a tripulação tentava reparar um dos cabos de arrasto que havia se partido.

No início de dezembro, um Su-33 caiu no mar depois de também tentar pousar no porta-aviões. De acordo com um relatório russo, o caça caiu durante a sua segunda tentativa de pousar no navio, que operava no momento do acidente com boas condições meteorológicas. Inicialmente suspeitou-se que o caça não havia conseguido enganchar mas, mais tarde, foi revelado que o cabo de arrasto não conseguiu segurar a aeronave.

Após os dois acidentes, a ala aérea do Kuznetsov foi transferida para a Base Aérea de Khmeimim, perto de Latakia para continuar as operações militares.

O Admiral Kuznetsov é o navio capitânia da Marinha russa e também seu único porta-aviões. O nome inicial do navio era Riga e foi lançada como Leonid Brezhnev em 1985.

O outro navio da sua classe, o Varyag, nunca foi concluído sendo vendido para a República Popular da China e concluído em Dalian e lançado como Liaoning.

FONTE: UK Defense Journal
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

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