Rússia não pretende suspender contrato “Mistral” por causa da Síria

A França não vai usar o contrato de US $ 1,2 bilhão para construir navios de assalto anfíbio da classe Mistral para a Marinha russa, para colocar pressão sobre Moscou sobre a questão síria, disse o ministro das Relações Exteriores do país na quarta-feira.

O Ocidente está forçando a derrubada do presidente Bashar al-Assad,  enquanto Rússia e China estão tentando evitar a interferência externa na Síria, dizendo que o regime de Assad e a oposição são os culpados pelo derramamento de sangue.

Rússia e China bloquearam três resoluções da ONU sobre a Síria. Em uma entrevista com a estação de rádio France Inter, o ministro Laurent Fabius disse que seu país “está colocando pressão sobre a Rússia apenas na dimensão diplomática”. “Continuamos as negociações com os russos, temos de encontrar uma solução para a Síria. Para obter algum progresso, discuti-lo em paralelo com os países árabes, com os nossos vizinhos e os russos”, disse ele. Ele também disse que o equipamento militar francês não deve ser vendido para outros países.

Rússia e França assinaram o contrato de construção para dois navios franceses da classe Mistral, incluindo a transferência de tecnologia sensível, em junho de 2011. Mais dois navios deverão ser construídos na Rússia 80%, e na França 20%. O primeiro navio da classe Mistral russo, está previsto para ser colocado em serviço na Marinha russa em três anos.

O militar russo disse que planeja usar navios Mistral em suas frotas do Norte e do Pacífico.

FONTE: RIAnovosti

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