Síria: Jihadistas do Estado Islâmico encontraram o ponto fraco dos tanques Leopard 2A4 Turcos

Tanque Leopard 2A4 turco capturado pelo EI-Foto Defence Watch

A julgar pelo relativamente recente relatório da agência de cooperação e segurança dos Estados Unidos (Defense Security Cooperation Agency – DSCA), as forças armadas da Arábia Saudita perderam no Iêmen cerca de 20 tanques Abrams M1A2S. Por sua vez, o exército turco, que desde agosto 2016 realiza a operação “Bouclier de l’Euphrate” no norte da Síria, foi confrontado com o mesmo dilema no que diz respeito aos carros Leopard 2A4 produzidos na Alemanha.

Então, conforme informações das redes sociais, as forças turcas perderam pelo menos 10 Leopard 2A4 no ataque às posições do “Califado” em Al-Bab. As perdas foram confirmados pelo jornal alemão Die Welt, que escreveu sobre o tanque fabricado pela Krauss-Maffei Wegmann, que até então era considerado “invencível”.

Projetado para combater a ofensiva soviética na Europa, o tanque Leopard foi vendido para 18 países (todas as versões), incluindo a Turquia, que adquiriu 354 exemplares, modernizado em 2005 pela Aselsan.

Mas, obviamente, não é adequado para o combate urbano uma vez que, no momento do seu desenvolvimento, os engenheiros alemães têm procurado o equilíbrio certo entre a proteção, poder de fogo e capacidade de manobra no campo de batalha.

O foco tem sido a armadura frontal do tanque (para suportar o impacto frontal). O Leopard 2A4, como outros tanques, tem pontos fracos, especialmente nos flancos e atrás da torre. E os jihadistas do Estado Islâmico entendeu muito bem porque miram nessas partes vulneráveis ​​com mísseis anti-tanque Kornet, de fabricação russa.

A preocupação é que, ao contrário das versões posteriores do Leopard, a versão turca não dispõe de proteção ativa e sistemas de blindagem reativas que podem reduzir os efeitos do impacto das munições.

Outra razão para essas perdas, pode ser atribuída a falta de experiência da tripulação turca e a falta de uma doutrina clara de emprego para os tanques de combate urbano. Em qualquer caso, isso explica pelo menos em parte, as dificuldades das forças turcas e grupos rebeldes sírios apoiados por Ankara para caçar o Estado Islâmico em Al-Bab.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: Opex360.com

 

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