US Navy acompanha navios com bandeira americana no Estreito de Ormuz

DDG 99 USS Farragut

A Marinha dos Estados Unidos começou a acompanhar navios mercantes com bandeira americana pelo Estreito de Ormuz, informaram nesta quinta-feira funcionários da Defesa, depois que o Irã tomou, nesta semana, um navio com bandeira das Ilhas Marshall.

A medida significa que os navios de guerra americanos estarão na área e em contato com navios mercantes, os acompanharão mas não como escolta, disseram os funcionários.

“Forças navais dos Estados Unidos começaram a acompanhar o tráfego marítimo com bandeira americana no Estreito de Ormuz”, informou um alto funcionário do setor de Defesa.

USS Winston S. Churchill (DDG 81) U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 2nd Class Aaron Chase/Released)

A medida de segurança não vai exigir a mobilização de mais navios na região e o comando naval “coordenará com representantes da indústria naval para garantir que as operações de acompanhamento sejam conduzidas de forma eficiente”, acrescentou o funcionário.

Os navios militares estão “suficientemente perto para responder, caso necessário” e “em comunicação com os navios de carga, mas não necessariamente à vista”, explicou a mesma fonte.

Esta iniciativa deixou em evidência a determinação de Washington em proteger a navegação comercial neste curso estratégico e de responder a qualquer tentativa do Irã de interromper a trajetória de navios de bandeira americana.

Aproximadamente 30% de todo o petróleo negociado passa por este estreito, o que equivale a 17 milhões de barris por dia.

Na terça-feira, navios de patrulha iranianos forçaram um barco com bandeira das ilhas Marshall, o Maersk Tigris, a desviar a rota para a ilha iraniana de Larak, depois de efetuar disparos de emergência. Uma semana antes, forças iranianas “assediaram” navios comerciais com bandeira americana na região.

Os incidentes levaram Washington a exigir que o Irã respeite a liberdade de navegação e a legislação marítima.

No caso do ‘Tigris’, o navio com bandeira das Ilhas Marshall, o Irã tomou controle do navio mercante por causa de uma disputa com a empresa dinamarquesa Maersk, encarregada do navio.

Quando foi interceptado, o ‘Tigris’ viajava em uma rota comercial internacional que passa por águas territoriais iranianas.

A embaixada iraniana a Copenhague negou nesta quinta-feira qualquer abordagem política ou militar na abordagem do navio no Golfo, destacando que se trata de uma estrita aplicação de uma decisão judicial.

A Marinha americana enviou para a região um navio armado com mísseis, o USS Farragut (DDG 99), e um avião de vigilância P-3.

FONTE: Estado de Minas

Sair da versão mobile