“Isso é inaceitável e uma clara violação do território marítimo internacionalmente reconhecido da Guiana”, disse Washington. A Organização dos Estados Americanos também denunciou o que chamou de “atos de intimidação” do chavismo.
O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA condenou no sábado as ameaças feitas no início do dia pela ditadura venezuelana contra uma plataforma de produção de petróleo nas águas jurisdicionais da Guiana e alertou o regime de Nicolás Maduro sobre possíveis consequências.
Novas provocações terão consequências para o regime de Maduro. “Os Estados Unidos reafirmam seu apoio à integridade territorial da Guiana e à sentença arbitral de 1899”, disse o Escritório em um comunicado.
A Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) adotou o mesmo tom, denunciando os “atos de intimidação” do chavismo e qualificando-os como “uma clara violação do direito internacional” que “mina a estabilidade e ameaça os princípios da coexistência pacífica entre as nações”.

A OEA denunciou que a incursão de um navio venezuelano na área “mina a estabilidade e ameaça os princípios da coexistência pacífica entre as nações”(Europa Press).
“O regime venezuelano deve cessar imediatamente todas as manobras agressivas que possam aumentar as tensões na região (…)
Apelamos à comunidade internacional para que permaneça vigilante e defenda o Estado de Direito e a segurança regional”, acrescentou a declaração da organização, que reiterou seu “firme apoio à soberania e integridade territorial da Guiana”.
Neste sábado, o governo guianense denunciou a presença de um navio militar do regime chavista perto dos navios de perfuração e unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarga do Bloco Stabroek , da petrolífera americana ExxonMobil.
O presidente Irfaan Ali denunciou então a incursão e a abordagem inadequada a “vários ativos em nossas águas exclusivas”.
Ali expressou preocupação com o ocorrido, mas garantiu que está trabalhando com parceiros internacionais (EFE)
“Deixe-me ser inequívoco. As fronteiras marítimas da Guiana são reconhecidas pelo direito internacional e esta incursão é motivo de grande preocupação”, disse ele, embora tenha tranquilizado o povo e assegurado que “nosso governo não está agindo precipitadamente”, mas que “estamos lidando com esta situação com a seriedade e responsabilidade que ela exige”.
Como parte de suas ações, o Ministro das Relações Exteriores Hugh Todd convocou o Embaixador venezuelano para expressar seu descontentamento com o ocorrido, enquanto a sede diplomática da Guiana na Venezuela apresentou uma queixa oficial e objeção ao regime.
Ao mesmo tempo, o Executivo informou o presidente da Caricom e os parceiros internacionais sobre o ocorrido.
“Este incidente (…) vai contra o compromisso assumido pela Caricom e pela CELAC de garantir que a região do Caribe continue sendo uma zona de paz. “É essencial que haja uma resolução pacífica para a disputa de fronteira”, disse a Caricom.
Venezuela reivindica a região do Essequibo, apesar da resolução internacional que a concede à Guiana (EFE).
O Palácio de Miraflores “repudiou categoricamente” essas alegações e acusou Ali de “mentir descaradamente” sobre o ocorrido e, principalmente, sobre o fato de que as águas em questão “não fazem parte do território guianense, mas são uma zona marítima pendente de delimitação de acordo com o direito internacional”.
Venezuela e Guiana disputam há anos o território de Essequibo, uma área de 160.000 quilômetros quadrados rica em recursos naturais, que o regime reivindica como sua, apesar da decisão internacional que concede a região ao país caribenho.
A diferença, embora já exista há anos, tornou-se mais aguda em 2015, quando a ExxonMobil descobriu depósitos no local que o tornam uma das maiores reservas de petróleo bruto do mundo e que, portanto, o chavismo busca assumir.
FONTE: Infobae/EFE
Maduro é aliado do criminoso Putin, que é senhor do Agente Krasnov, presidente dos EUA. E o UK está ao lado da Ucrânia. Portanto não será surpresa se um acordo por ordem de Putin fizer Krasnov deixar a Venezuela invadir a Guiana. Inclusive neste governo nos MAGA onde cada um diz algo oposto dos demais, já disseram que não querem confrontar Maduro, mas manter relações com ele.
Krasnov pode aceitar a oferta de putin para dividirem o roubo de recursos na Ucrânia, então pode aceitar oferta semelhante de maduro sobre a Guiana.
“Agente Krasnov”
Quanta teoria da conspiração contra o Trump, passaram de “Go Trump” para “Agente Krasnov” !
Hehehe
Já pode comprar o chapéu de alumínio! Kkkk
Os países tem interesses, não amizades. As relações internacionais são complexas e voláteis e conforme mudam, os meios para satisfazer os interesses dos países também se modificam.
Por trás dos governos há grupos políticos, econômicos e ideológicos que buscam alinhar as políticas governamentais aos seus próprio objetivos.
Os EUA perderam parte significativa de seu poder de influência, não só porque surgiram outros atores internacionais, como a China e a União Europeia, mas porque dentro dos EUA há um antagonismo que põe em choque o tradicional modo de vida americano a uma visão de mundo progressista.
Essas duas visões de mundo, que se reflete no modo como o Estado pode ou deve interferir nas questões econômicos e, principalmente, até que ponto podem interferir nas decisões privadas das pessoas, se revezam nos EUA, de um modo mais claro do que no resto do mundo.
Todo esse aparente flertar dos EUA com a Rússia é consequência dessa disputa.
A Rússia é riquíssima em recursos naturais, e quando a URSS se desfragmentou, os conglomerados europeus se beneficiaram com lucrativas concessões que lhes foram feitas. A subida de Putin ao poder encerrou esse estado de benefícios, que o fez inimigo vidigal do “stablishmemt” europeu.
Por meio da violência, coerção e assassinatos Putin se impôs como o senhor da Rússia. Ações que causam repúdio aos ocidentais, mas que sempre foram desse modo no seio dos governos totalitários do leste europeu.
A maioria dos países da UE é de vertente progressista e, apoiou por anos, a corrente América de mesmo posicionamento, os democratas.
Em troca, os governos americanos passaram a bancar, quase que sozinhos os gastos com defesa, uma vez que, ano a ano, os auxílios econômicos aos esforços da OTAN, que eram para ser conjuntos, vem diminuindo, por parte da UE. Isso, às custas dos tributos da sociedade americana.
A China cresceu economicamente por sua admissão à OMC que foi aprovada pelos países da hoje UE, a despeito de não cumprir requisitos mínimos de direitos aos seus trabalhadores e a contratos internacionais.
Dezenas de indústrias europeias e americanas, estabeleceram-se me solo chinês e gozaram de um crescimento que já não possuíam em solo europeu ou americano, principal te devido ao aumento das cargas tributárias e trabalhistas.
O comércio chinês, hoje, com muitas indústrias nacionalizadas, compete em condições de desigualdade com as indústrias ocidentais.
Uma Rússia forte deixa a UE necessitada de apoio dos EUA, ao mesmo tempo que contém uma china militarmente ameaçadora.
Por fim, são apenas alguns dos pontos a serem considerados.
A forma como “evoluem” as relações internacionais e o atual unilateralismo inaugurado pelo regime Trump permitem praticamente tudo, passando a valer a lei do mais forte. Neste contexto o Brasil deverá rever sua Estrutura e orçamento de defesa bem como a prioridade e cronograma dos seus programas militares. Haja vista a necessidade de iniciar preparativos para a real possibilidade de defesa do território e entorno estratégico brasileiro.
Pelo que me lembro, Maduro está ameaçando a Guiana desde o governo Biden, então sem proselitismo político pois a turma que talvez você goste financiou ongs para destruírem democracias mundo a fora.
Tá Fernando, agora fala do Maduro.
Passando a valer a lei do mais forte? Desde que o mundo é mundo é assim que as coisas funcionam, quem pode mais, chora menos.
Ué, se os EUA permitem que a Rússia invada a Ucrânia porque a regra tem que ser diferente no caso da Guiana?
A famosa máxima do “se ele pode eu também posso”.
Permitem???
Não, tem medo de afrontar Putin,.
Não adianta chorar tuga, o Trump quer a queda dos governos progressistas/socialistas da Europa, mas a questão é, se vocês europeus são tão poderosos porque estão reclamando quanto a posição do Trump, resolvam vocês esse problema, é simples expulsem a Rússia da Ucrânia e mostrem o quão fortes são, quanto ao problema da Guiana ela pediu ajuda dos EUA, ela admite que não tem como resolver sem a ajuda dos EUA, diferente de vocês que dizem que podem tirar os russos da Ucrânia mas até hoje nada, e pior ficam responsabilizando outros pela fraqueza de vocês.
Nem mais.
Embora concorde em defender a Guiana, mas é lindo de ver, que Putin mete o Ruivinho Krasnov, no bolso mais pequeno.
Nunca pensei viver, para ver um presidente Norte-Americano, ser ridicularizado, por um presidente Russo.
Tuga, Sinto lhe informar, mas quem está sendo ridicularizado, quem está sendo humilhado, são os europeus que não conseguem dar conta do agente da kgb e ficam implorando a ajuda dos EUA, no fundo nenhuma novidade apanharam na primeira guerra e pediram socorro, apanharam na segunda guerra e pediram socorro, apanharam durante a guerra fria e adivinhe pediram socorro, não acha que já está na hora de resolverem seus problemas sozinhos, não vejo os EUA pedir ajuda para os europeus para resolver os problemas deles, até porque como vai pedir ajuda para quem sequer consegue resolver seus próprios problemas não é mesmo, senta e chora porque o Trump quer a “cabeça” dos líderes progressistas/socialistas da Europa, ele prefere sentar com um inimigo conhecido como o Putin do que sentar com os falsos amigos/líderes progressistas/socialistas da Europa, acho melhor ir treinando para falar outro idioma rapidinho do jeito que as coisas estão caminhando, já que 27 países são incapazes de derrotar os russos sem a ajuda dos EUA.
Todo mundo sabe que a Guiana vai acabar perdendo esse território fatalmente para a Venezuela e todos sabemos que ninguém tem vontade de iniciar uma guerra (que fatalmente se degringolará em uma guerra de atrito) contra a Venezuela (e seus malucos militantes) por causa de uma pais inexpressivo e irrelevante. O modelo de direito internacional pós g2 guerra morreu em 2022, bem vindos ao mundo do realpolitik queridos !
Isso, Dodô, considerando que os interesses do ditador se limitem a Guiana: e se ele gostar da ideia e começar a reivindicar mais “propriedade suas” que os outros passaram a mão já que ninguém se importa com a Guiana – ainda mais se descobrirem mais jazidas de petróleo e terra rara perto de suas fronteiras. Ou seja, dá para ficar pior!
O maduro está amadurecido no poder!
Por exemplo, ele pode achar que Roraima é dele! Como o povo brasileiro e seus políticos não ligam para temas militares e soberania nacional (ainda mais em nome da paz regional) e que Roraima é “”inexpressivo e irrelevante” para a economia e cultura nacional já estou começando a ficar com pena desse grupo de brasileiros.
Se o Brasil e sua população/governo demonstrarem ser incapazes de defender seu próprio território (no caso Roraima) então a derrota infelizmente será merecida. Ganha aquele mais competente, eis a realidade do mundo.