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Home Ministério da Defesa

Amazônia preservada, um feito dos brasileiros

Conservar e explorar sustentavelmente toda aquela imensa área exige muito trabalho

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
28/09/2019 - 18:43
em Ministério da Defesa
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Por Gen. Fernando Azevedo e Silva (Ministro da Defesa)

A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo. Trata-se de um feito relevante dos brasileiros, que a conservaram até hoje. A Amazônia sempre foi parte de um Brasil distante, mais conhecido por contos e imagens do que pela realidade de quem nela vive. As interpretações costumavam ser feitas conforme a imaginação de cada um, vistas de longe, muitas vezes analisadas e discutidas em ambientes confortáveis. Entretanto, essa forma de perceber aquela realidade começa a mudar. A região deixa de ser do interesse quase exclusivo de militares, ambientalistas, religiosos, alguns aventureiros e passa a ser assumida por todos. O Brasil e o mundo finalmente descobrem a Amazônia.

O clamor por soluções desperta curiosidades sobre a multiplicidade de ambientes que formam a região, as dimensões, diversidades, distâncias excêntricas, peculiaridades de cada microrregião e dificuldades para conservação e exploração sustentável daquelas riquezas preservadas. Somente o bioma amazônico brasileiro é maior do que todo o território da Europa Ocidental. Não existe mágica para conservar e explorar sustentavelmente toda aquela imensa área. Isso exige muito trabalho.

A Amazônia começou a ser conhecida e conquistada no século 17, com a saga gloriosa de Pedro Teixeira – desbravador e explorador luso-brasileiro que liderou uma expedição com 2 mil pessoas pelo Rio Amazonas –, que foi decisiva para a demarcação das nossas fronteiras e simbolizou o início da luta por nossa soberania. Durante quatro séculos essa região foi ocupada e mantida silenciosamente por militares e religiosos, ambos movidos por suas crenças. Os religiosos tinham a convicção de evangelizar; os militares tinham o ideal de defender a Pátria. Vidas foram sacrificadas por esses ideais, sem nenhum tipo de publicidade, sem que a História conseguisse captar e narrar a dimensão do que acontecia naquela região cheia de lendas e quase esquecida pelo restante do País.

A partir de meados do século passado, as reservas minerais que a selva escondia começaram a ser conhecidas e despertaram a curiosidade dos cientistas e a atenção dos militares. A ameaça da cobiça induziu uma política de governo que visava a povoar e desenvolver a Amazônia. Afinal, era mais do que necessário dissuadir as ambições que assombravam a sua soberania. E os incentivos ao processo de ocupação daquele território dependiam do profundo engajamento das Forças Armadas Brasileiras. E assim foi feito.

A Marinha do Brasil expandiu suas estruturas e o escopo das suas missões de vigilância. Responsável por patrulhar as águas dessa gigantesca área, a Marinha marcou sua presença com os Navios de Assistência Hospitalar, fazendo o atendimento médico das populações ribeirinhas, praticamente assumindo um serviço humanitário que não existia, era difícil, custava muito, mas valia mais ainda para os que precisavam daquela assistência.

O Exército praticamente duplicou os seus efetivos na Amazônia, construiu estradas, reordenou os dispositivos e as suas estruturas para otimizar a vigilância e a presença. Instalou e mobiliou organizações militares nas fronteiras, onde eram os únicos representantes do Estado brasileiro.

A Força Aérea, que já operava o instrumento mais importante de comunicação daquele interior com o resto do mundo, que era o Correio Aéreo Nacional (CAN), multiplicou suas responsabilidades. Assumiu as obras aeroviárias e os complexos de controle de voo, em lugares inéditos, para formar uma malha de sustentação indispensável para a logística das organizações militares que lá se instalavam.

As Forças Armadas, portanto, fazem parte da Amazônia. Elas têm mais de 44 mil militares cumprindo o papel de intensificar a presença do Estado brasileiro ao longo dos 5,2 milhões de quilômetros quadrados da região, assegurando a integridade do território nacional, garantindo os interesses, os recursos naturais e a soberania brasileira. A vivência permanente da Marinha, do Exército e da Força Aérea na área de selva e a capilaridade dos seus efetivos, desdobrados em todas as microrregiões amazônicas, construíram conhecimentos e capacidades militares para atender com presteza e eficácia às emergências que são esperadas numa região com tamanhas dimensões e peculiaridades.

Entretanto, o bioma amazônico não é exclusividade dos brasileiros. Ele é compartilhado pacificamente com oito países vizinhos, numa linha de fronteiras com mais de 10 mil quilômetros de selvas. A diplomacia de defesa é alinhada com a eficaz diplomacia brasileira na Região Amazônica. Estabelece uma relação internacional prática, sistêmica e disseminada até nas pequenas unidades militares de fronteira que se relacionam diretamente com seus pares vizinhos. Ela produz uma harmonia silenciosa para o Brasil e para a América do Sul e cumpre a essência da mais importante obrigação militar: manter a paz.

Nos dias atuais, o despertar da consciência ambiental põe as discussões sobre a Amazônia no centro do palco, fomenta paixões e os mais diversos interesses. São reconhecidos o enorme potencial da biodiversidade, o valor das reservas de água doce e, principalmente, a importância da floresta em pé.

O Brasil entende a relevância da conservação da Amazônia. O governo brasileiro está atento às mudanças climáticas, que demandam novas estratégias para otimizar a exploração sustentável daquela região. Empreende um esforço conjunto de suas estruturas, em parceria com Estados e municípios, de forma a manter o que foi conquistado e preservado por nossos antepassados.

Amazônia, soberania e Brasil são conceitos indissociáveis, que estão claramente fundamentados na Estratégia Nacional de Defesa, apreciada pelo Congresso Nacional Brasileiro: “Quem cuida da Amazônia brasileira, a serviço da humanidade e de si mesmo, é o Brasil.”

FONTE: O Estado de S.Paulo
FOTOS: Ilustrativas




Tags: AmazôniaExército Brasileiro (EB)Força Aérea Brasileira (FAB)Marinha do Brasil (MB)Ministério da Defesa (MD)
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Comentários 6

  1. tirasex@hotmail.com says:
    1 ano atrás

    Servi na Amazônia por seis anos na década de oitenta, tudo q se fala hoje já se falava naquela época o vejo agora é um desmatamento maior na fronteira cerrado com floresta densa mais no norte do Matogrosso e sul Amazonas e Pará coisa que nós já sabíamos que ia acontecer com o crescimento da população que em 1970 éramos 90000000 em oitenta 120000000 é hoje 220000000 , só q a mídia hoje é contrária ao governo não tem censura artística q em oitenta tinha vc ia em cana se publicasse o q se pública hoje sobre o presidente da república e também os componentes dos meios de comunicação cresceu junto com a população o que cresceu pouco nesse período foram as forças armadas em número de pessoal e a infraestrutura.
    Tem que organizar a distribuição da população na Amazônia com áreas demarcadas de floresta , tem q ter uma divisão nos governos de REFLORESTAMENTO usando mão de obra privada e estatal e como plantar uma muda é um trabalho simples pode ser feito com mão de obra batata ou até de graça (usando presos de bom comportamento ) com isso a medida que se explora a floresta ela vai se recuperando com pouco tempo média dez anos isso já foi testado quando estive servindo em Manaus e atuando em toda região.

    Responder
  2. Tira says:
    1 ano atrás

    sergio: veja como no Canadá explora a madeira da floresta sem desmatar é assim que deveria ser na Amazônia repassem para q os ambientalistas tomem conhecimento e exija q governo obriguem a retirada da madeira por esse método ecologicamente correto.

    https://youtu.be/TIqFsMUgX5k

    https://youtu.be/ZhB2HyJZ4IY

    Responder
  3. Mowag says:
    1 ano atrás

    GLOBALISTAS colocaram suas garras de fora ao verem suas ONG’s sendo colocadas na parede pelo governo Bolsonaro. O poodle dos GLOBALISTA, sr. Emmanuel Macron, além de estar promovendo a destruição da França, seguiu perfeitamente as instruções de seus patrões ao sugerir embargo contra o Brasil. Como seus patrões perderam na Síria (encontraram um URSO no meio do caminho) e estão perdendo nos bastidores do governo Americano (Go Trump!!), agora miram desesperadamente no Brasil (“Brasil: a bola da vez”). E assim segue o jogo. Aguardemos os próximos capítulos.
    Sds.

    Responder
  4. Thales says:
    1 ano atrás

    Não entregando prow americanos tá ótimo general.

    Responder
    • Paulo says:
      1 ano atrás

      Se for para entregar, então que seja para os chineses?

      Responder
    • 2Hard4U says:
      1 ano atrás

      Não tem que entregar pra ninguém!!!

      Responder

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